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Karol Sevilla

Noiva?

Eu ouvia mas ainda não acreditava...

Ruggero Pasquarelli Sevilla noivo? Meu irmão noivo?

O homem a qual me jurou amor eterno... Eu não podia acreditar... Eu não queria...

Porque apesar de estar com raiva pelo mesmo ter me abandonado aqui por anos... Por ter quebrado a promessa de voltar... Eu acreditava que apesar de muita raiva, eu poderia perdoá, eu procuraria saber o lado... O que lhe impediu de voltar... O que aconteceu de verdade... Já que eu não sei muito sobre essa viagem, pois apesar de ser o sonho dele eu não aceitava nem muito menos aprovava essa viagem. Mas eu o perdoaria!

Afinal quem seria eu para julgá-lo sendo que também havia quebrado a promessa de me guardar para ele por birra...

Uma parte ainda muito antiga de mim acreditava que o amor poderia superar qualquer barreira que fosse para ser feliz.

É essa parte de mim que muitas vezes alegrava meu dia. Era o amor...

O amor que eu sentia por ele, que muitas vezes me dava motivo para viver...

É sabe que depois que tive minha primeira vez com meu tio Lionel, eu cheguei a me arrepender tantas vezes por ter cometido essa furada... Mas sabe que agora eu nem me arrependo mais... É se quer saber faria de novo sim...

Fico feliz que apesar de tudo eu tenha conseguido viver bem minha vida... É assim vai continuar a ser, pois agora não me importo mais, se Ruggero está vivo ou está morto, se me ama ou não...

Eu vou esquecê-lo nem que custe a metade do meu coração. Mas se Ruggero preferir seguir a vida... Eu jamais irei impedir, porque eu também estarei refazendo a minha... Mesmo que não seja ao seu lado...

Com lágrimas nos olhos, ainda sem conseguir compreender o que acontecia indago.

— Noiva?

— Sim... Noiva... Ruggero nunca te contou?

O fito e o vejo revirar os olhos. Sem entender nada digo.

— Bom... Na verdade faz tempo que não conversamos porque perdemos o contato... Mas vocês estão juntos a quanto tempo?

Vejo Ruggero resmungar algo e rir sem humor. É novamente fico sem entender.

— A três anos e meio, se não me engano... Mas estamos noivos há um ano...

Engulo seco.

— Hum... É onde será o casamento?

— Na Itália daqui alguns meses... — Ela parece lembrar de algo e então assim diz averiguando a sua bolsa. — Ah já ia me esquecendo... — Ela retira dois papéis grandes da bolsa e nos entrega. — Aqui querida... Aqui sogrinha... Abram! São nossos convites de casamento... É vocês foram as primeiras a receberem... Ah Kan...? Eu posso te chamar assim cunhada?

Ela sorri e sorriu sem jeito, assentindo.

— Claro querida... Fique à vontade! Afinal, daqui a pouco você virará uma Pasquarelli, não é mesmo? Então seja bem vinda...

Ela sorri.

— Obrigada! É bom saber que agora eu tenho uma amiga para contar...

Oi? Quando foi que eu disse que seríamos amigas que eu não me lembro?

Dou um sorriso amarelo, e Ruggero percebe a minha angústia pois quando me vê disfarçar a risada, e começa a sorrir de lado.

— Como eu dizia querida... Esses recebíveis extras no seu convite são caso você queira levar algum ou mais de um acompanhante. Ok?

Meu Maior PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora