PREY & PREDATORS

❇ Pertubação no Escritório ❇

                ◻  Mydoriya ◻

    As coisas estão bem...tão bem que consigo sentir as vibrações perfeitamente estáveis e agradáveis que me rodeiam.  No entanto...no meio de tanta calmaria, uma pertubação...uma onda de conflito, que eu não conseguia distinguir de onde vinha exatamente, espreitava em busca de uma chance de sua deixa. Não que eu fosse um obssessivo por controle, mas...essa pertubação me deixava inquieto. Quase como um sexto sentido de que algo não tão agradável estava prestes a acontecer. Afe...não ser indifirente as coisas é complicado sabia? Mas além de toda essa merda, eu mal conseguia terminar meu trabalho, que era muito por sinal. Sabe o por quê? Bom...apenas apreciem. Tenho certeza que irão adorar:

-Já são 11:30? Horário de almoço. O que significa que...5..4...3...2..1...-a porta do escritório abriu.

-Oe! Tudo bem?-sempre pontual.

   Lá estava aquele homem minuciosamente esculpido como uma escultura greco-romana em mármore. Cada detalhe...cada traço me hipnotizava...tudo o que eu queria era...

-Vejo que já se livrou totalmente dos seus afazeres!-o encarei com um làpis na boca, pura coincidência por sinal. Não estou tentando soar sexy okay?

-Claro... não é atoa que eu sou o jovem mais bem sucedido de Tokyo. Já você parece estar bem atarefado.-sorriu malicosamente pondo as mãos na minha mesa, me fitando com a sombracelha arqueada. Aqueles olhos carmesins, quase como rubis em chamas.

-Será mesmo?-virei a tela do computador. Seu semblante de vitória se tornou algo que dizia "sério isso?" ao ver a tela. Um capítulo nada tediante e muito prazeroso de JuJuTsu KaIseN evidenciava. A animação de Sukuna reluzia:

-Oh...oh! Bom..é um empate então!-disse vendo que eu tinha tempo livre o suficiente para por todo meu anime em dia.-Sukuna é?

-O que foi?-sorri. Ele parecia pensativo admirando a tela.

-Eu sou melhor que ele!-agarrou meu queixo desligando o aparelho.

-Será?-fingi inocência.-Além do que...é do Sukuna Ryomen que estamos falando.-sorri tentando esconder minha malícia desafiante, o que pelo que ele fez em seguida...foi um sucesso.

-Deixe-me te mostrar então!-pulou por cima da mesa, como se não fosse nada! Me abraçando por trás, enquanto a sua mão pousava no meu pescoço.-Não gosto de ser desafiado.

     Eu sei disso Bakasno! Por que acha que eu o fiz? É a minha lei natural desafiar aqueles que pensam estar no controle. Só assim eu consigo frutos prazerosos.

-Eu não ligo...eu estou muito entretido com o Sukuna. Vai ter que suar muito pra me entreter ainda mais!-sorri indo até a porta a trancando.-Tem certeza que todos foram almoçar?

-Lógico!-disse me agarrando pela cintura.-Você está me desconcentrando o dia inteiro sabia?-disse afundando seu rosto no meu pescoço...o arrepio intenso e muito óbvio foi inevitável. Ele me empurrou para a janela. Se não fosse um vidro com altas polegadas, capazes de segurar uma pressão extraordinária eu morreria de medo e literalmente, após uma queda sinistra. Mas me sentia ainda mais realizado...ele beijava meu pescoço e meus lábios. Era óbvio que decidir entre os dois era extremamente difícil. Ele me colocou sobre seu colo em cima da minha cadeira. Admito...sempre tive esse feitiche de sexo executivo. Havíamos praticado esses dias...e confesso era maravilhoso. Sua ereção era muito evidente...de certa forma eu sentia pena do quanto seu zíper deveria estar apertado, mas...isso não me fez parar de provocá-lo. Aquela determinação que eu tanto admirava...agora convertida em um desejo impuro e indecente. Meu coração palpitava cada vez mais forte e descompassado a cada arfar, que ele soltava quando minhas nádegas deslizavam sultil e picantemente em sua ereção formada. Nunca me acostumava com aquele tamanho. Não precisava libertá-lo daquele tecido jeans e pesado para ter noção da dimensão daquele membro...que me calsava um prazer insano e descomunal ao ponto de entorpecer todos os meus sentidos. Aliás...era o dom dele. Despertar esses sentimentos impuros e incontroláveis em mim. Maldito KACCHAN.