CAPITULO TRÊS

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Acordei com o barulho do despertador do celular. Eram 6 horas. Ainda estava escuro lá fora. Levantei e abri as janelas.
Liguei minha playlist no celular pra começar a mãe arrumar, começando por "love me again"
Fui até a cozinha. Meu apartamento não  é muito grande, tem uma suíte, sala de jantar e uma cozinha. É o espacinho que o meu dinheiro junto com o de meu pai conseguiu alcançar.
Além do meu apê  tenho a minha querida Harley Deivdson, essa adquirida do dinheiro do meu trabalho no barzinho, mas uma escolha não muito boa para os dias de chuva e de frio.
Resolvi comer um omelete de banana com tapioca.
Enquanto a cafeteira cuidava da minha bebida, misturei os ingredientes e fritei.
Me servi, e fui comendo devagar, balançando a cabeça no ritmo das músicas que passavam no meu celular. Tinha bastante tempo pra me arrumar com calma.
Lavei meu prato e minha caneca, escovei os dentes e penteei o cabelo.
Botei uma camisa social branca e uma calça social preta.
Passei apenas rímel e batom. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo e deixei a franja solta.
Calcei um salto alto beje, passei um perfume suave, peguei minha bolsa e desci para a garagem.
Vi que estava frio. Então peguei uma jaqueta de moto que não tinha nada a ver com a minha roupa, mas que se dane.
Eram 6:50 da manhã. Pelos cálculos do Google maps, eu ia chegar ao local em 25 minutos.
Botei a jaqueta e o capacete e subi na moto.
Liguei o motor e saí.
O caminho até o prédio eu não conhecia, mesmo morando em Nova York por quatro anos, a cidade é enorme e eu ainda me sinto uma estrangeira por aqui.
O caminho todo era cheio de casas, prédios e lojas chiques, onde meu dinheiro nunca renderia mais que um sapato dos mais baratos.
Cheguei em frente ao prédio da produtora no horário previsto e entrei. Era bem luxuoso e limpo. O lugar tinha cheiro de canela. Fui até a secretária que estava vestida quase igual a mim, tirando a minha jaqueta de couro nada a ver.

_Bom dia, tudo bem?_Cheguei perto da mulher.

_Oii, tudo sim e com você? O que gostaria?

_Tudo certo, vim pela reunião da equipe de contratação do novo filme.

_Ah, certo, chegou cedo, mas o diretor de elenco já está lá. É no último andar.

Agradeci e entrei no elevador. Apertei o botão do décimo terceiro andar e esperei. Quando a porta estava quase fechando, alguém a segurou.
Quando a porta abriu eu quase desmaiei.
Era ele. O Tyler hoechlin em pessoa bem na minha frente. E ele iria dividir o elevador comigo.

Quando ele me viu, abriu aquele sorriso tímido que eu tanto conhecia.
Então, entrou na cabine com as mãos nas costas. Típico.
Quem o vê tímido assim e não o conhece não imagina o quão bom ator ele é, e o quão bem ele disfarça sua timidez em frente às câmeras. O homem que estava a minha frente nem parecia o Tyler Hoechlin.
E olha que não tem um minuto que eu o vejo pessoalmente. Ele estava de um jeito que eu nunca tinha visto.  O cabelo um pouco mais comprido e o cavanhaque por fazer.

_Oi!_ Ele disse ao entrar e abaixou a cabeça me olhando.

_O-oi! Muito prazer, sou a Anna.

_Ah, Você é a moça que vai atuar comigo! Tava pensando de onde conhecia seu rosto. Muito prazer, Tyler.

Como assim ele sabia como era meu rosto?

_Você já sabe os nomes do pessoal do elenco?

_Não, só o seu. Descobri depois que choraminguei um pouquinho pra Sarah, e ela não resistiu ao meu charme. Me falou só quem ia protagonizar comigo._Ele falou entre risos._ O resto do elenco vamos descobrir hoje.

_Ah, sim._Ri com ele.

                   ~Silêncio constrangedor~

_Anna Valentina Oliveira... Você é nova no ramo né? Não te conheço de nenhum outro projeto.

Tyler Hoechlin- COM AMOR, ANNAOnde histórias criam vida. Descubra agora