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Fábio seguia para sua sala. Precisava resolver problemas como: A instalação do ar condicionado e internet. Estava cheio de coisas para resolver. Anda pelo corredor apressado, e esbarra sem querer no colega de trabalho.

-Ai cara. Olha por onde anda.

Fábio estava tão estressado que nem contou conversa e foi logo ofendendo o colega.

- Olha você por onde anda, camarada.

Eduardo sorriu.

- Certo, Certo. Vou olhar sim.

- Melhor pra você - Eduardo levou como uma ameaça.

- Quê?

-Tá surdo, irmão? Sai do meu caminho, eu não estou afim de pisar em merda.

Eduardo não ia se deixar levar. Aquele cara era um babaca, ia perder o tempo dele se discutisse.
Primeiro, a noiva, agora ele.

- Está certo então...

Eduardo sorriu. Fábio o encarou para tentar intimidá-lo, mas não adiantou muito. Eduardo era do tipo de cara que não tinha medo de ninguém. Se possível partia pra briga e dane-se o resto.
Fábio entra em sua sala, jogando as caixas no chão, sentindo ódio daquele professorzinho de quinta. O sangue lhe fervia a face. Eles se encaravam quase encostando a testa um no outro.

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Mais tarde, Fábio está mais calmo. Trabalha distraidamente quando Rouína entra em sua sala.
Com um rebolado malicioso e intenções maldosas. Fábio fecha o computador e observa Rouína se aproximar de sua mesa.

- Vem cá, vem!

Ela puxa pela sua gravata e o beija sedutora.

-Espera aí.

Diz o amante descarado.

-Deixa eu ajudar com essa tensão.

Diz Rouína.

- Deixa eu aliviar você.

Fábio se entrega para aquela sensação.

-Podemos conversar melhor, num ligar mais discreto.

- Não, Gata.

- Não?

- Não... hoje vamos para minha casa. Está bem?

- ui, festinha vip.

Fábio puxa o cabelo de Rouína, fazendo com que ela fique amolecida.

- Coloque aquele perfume que me deixa louco.

Rouína apenas concordou e se jogou ao seus braços.

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A noite, depois do expediente, Rouína toma um longo banho e coloca brincos compridos. Hoje ela ia engravidar. Preparou esse dia como se prepara um casamento. E falando nisso, ela jamais aceitaria que Fábio se casasse com sua irmã. Nem que para isso tivesse que mata-los. Mas, do seu ponto de vista isso não seria necessário. Rouína possuía outras armas. Sua principal era a da dissimulação.

Às 20:00, Rouína desce para retirar o carro da garagem. Liga a lanborguini vermelha, e sai tão rápido que parece estar fugindo da polícia.

Muitos diriam que Rouína comprava carros importados com o dinheiro do pai, mas não, Rouína era esforçada, e todos os carros de luxo que já teve foi com seu dinheiro suado. Mesmo trabalhando na empresa do pai. Phellipo dizia isso para todos seus amigos, tinha orgulho da filha, pois Rouína nunca lhe pediu um tostão para saciar seus luxos.

Uma história de poder e traiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora