― CAPÍTULO UM ―

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— CAPÍTULO UM —
Correr ou morrer!

  DIA UM         ━━━━━ 16 DE JANEIRO, VERÃO

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  DIA UM         ━━━━━
16 DE JANEIRO, VERÃO

Narrador point of view

   A liberdade, finalmente eles estavam livres, livres de dor e angústia, livres do passado que tanto mexia com eles. Passaram o resto da noite correndo e após finalmente estarem longe o suficiente de Grace Field eles pararam.

    O sol começou a nascer e todos ficaram felizes ao saber disso, eles passaram a andar calmamente e observar tudo ao redor deles com mais atenção pela luz forte.

— Cara, tudo no mundo exterior é enorme. — Disse o garoto moreno observando as árvores com os olhos brilhando.

— É uma floresta completamente diferente de onde nós viemos. — Disse a garota de cabelos verdes observando os "animais exóticos" que voavam.

— Sinto como se tivesse visto aquele bicho em algum lugar... — Disse o pequeno menino de cabelos pretos e olhos vermelhos.

   As crianças começaram a observar tudo atentamente, uns subiam em algumas árvores, outros ficavam admirando os bichos, já outros estavam apenas parados.

— Ei! Espere aí! — Disse uma das crianças correndo em direção ao grande tronco de árvore preso entre uma árvore e outra.

— Uay, Thoma!! — Disse o pequeno menino se desequilibrando.

— Lanni! — Em meio aos gritos ele correu para ajudá-lo.

   Em outro lugar estava uma garota ruiva checando a bússola, seu semblante sério competia com o do garoto um pouco mais à frente dela que estava observando atentamente para saber se alguém ― ou algo ― estava por perto.

— Galera!! — Disse a menina enquanto balançava os braços. — Vamos ficar em grupo enquanto caminhamos. — Falou a ruiva. — Não sabemos o que tem aqui fora, e os perseguidores da fazenda podem vir. — Emma mencionou mantendo-se séria.

   Todos concordaram com a garota e procuraram um local para comerem e descansarem.

— Não comam tudo de uma só vez. Um pouco de cada vez. — Alertou Gilda para as crianças. — Precisamos distribuir os alimentos e a água que trouxemos conosco. — Enquanto Gilda falava, Ray olhou para o lado e viu Emma sozinha.

— Sim. — Ray ouviu todas as crianças dizerem antes de sair.

    Emma estava desesperada e ofegante, se sentia perdida em meio tantos pensamentos, que nem se quer notou a presença repentina do Ray, que em um gesto colocou o pote de água na frente do rosto da garota. Emma se assustou com o aparecimento repentino e quase gritou, Ray a olhou pacientemente.

𝐇𝐚𝐫𝐮𝐭𝐨 ― Constelação Da Primavera Onde histórias criam vida. Descubra agora