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𝓢𝓪𝓷𝓽𝓸𝓻𝓲𝓷𝓲, 𝓖𝓻𝓮́𝓬𝓲𝓪

— Você fechou a porta da sacada? — Pergunto ainda com os olhos fechados e com a voz rouca, fazendo carinho no cabelo de Josh

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— Você fechou a porta da sacada? — Pergunto ainda com os olhos fechados e com a voz rouca, fazendo carinho no cabelo de Josh.

— Sim. — Respondeu baixo.

— Está fazendo frio. — Murmuro. — Você deve ter deixado aberta.

— Não, eu fechei.

— Joshua...

— Gabrielly...

— É sério, eu estou com frio. — Digo e abro os olhos com preguiça, olhando para o rosto dele.

Ele resmungou qualquer coisa e passou o braço pela minha cintura, me puxando para mais perto e colocando nossos corpos.

— Vai esquentar daqui a pouco. — Sussurrou, fazendo carinho em minhas costas.

As pontas dos dedos dele passeando por minhas costas me fizeram arrepiar, e eu agradeci por ele estar com os olhos fechados, porque eu deveria estar com a maior cara de boba o olhando.

Olhei em direção à porta da sacada, vendo que ela estava mesmo aberta.

Suspirei e me aconcheguei mais à Josh, voltando a fazer carinho no cabelo dele.

*

— Bom dia, flor do dia! — Ouço e em seguida sinto beijos serem espalhados pelo meu rosto.

Rio, sentindo um pouco de cócegas com a pequena barba de Josh roçando em meu rosto.

Abro os olhos com dificuldade por conta da claridade e pisco algumas vezes, até me acostumar.

Josh estava em cima de mim, me olhando acordar.

— Bom dia! — Repetiu e eu sorri.

— Como está animado. — Falo. — Bom dia, meu bem. — Sussurro, o fazendo sorrir.

— Eu tenho uma ideia de passeio para hoje. — Contou e eu levantei as sobrancelhas.

— Nem tomei café da manhã ainda e você já está pensando em sair? — Pergunto e me espreguiço.

— Sim, já pensei em tudo. — Falou e deu um beijo estalado em minha bochecha, se levantando em seguida. — Vai se arrumar.

— Mas e o café da manhã? — Faço bico. — Estou com fome.

— Já tá vindo, esfomeada. — Disse e eu mostrei a língua, me levantando em seguida e indo para o banheiro.

[...]

Seguro o chapéu em minha cabeça e observo Josh conversar com o homem responsável pelo barco.

Aquela região da praia estava bem tranquila e sem muitos turistas. O clima estava gostoso, mesmo o vento leve já me fazendo sentir um pouquinho de frio.

— Pronto. — Ouço e desvio a atenção do céu, olhando para Josh, que parou na minha frente. — Vamos?

— Você não acha que vai chover? — Pergunto e ele olha para o céu, fazendo careta.

— Vai não. — Respondeu.

— Hum. — Murmuro. — Tá. Cadê o moço?

— Que moço?

— O que vai dirigir isso aí. — Aponto para o barco.

— Ah, vai ser eu. — Respondeu e pegou a minha bolsa de praia, levando para o barco.

O segui, parando antes de subir no veículo.

— Você? — Pergunto e ele confirma com a cabeça. — Josh, eu não sei se eu quero entrar em um barco que você vai dirigir.

Josh riu, se virando para mim.

— É sério? — Perguntou. — Gabrielly, cadê a sua confiança em mim?

— Você quer que eu responda? — Falo e ele revira os olhos.

— Deixa de ser boba. — Falou e segurou em minhas mãos. — Paguei mais caro para ir só nós dois, então vamos logo.

Bufo e subo no barco.

*

— Tá, até que você não é tão ruim assim. — Digo e Josh ri. — Beleza que eu pensei que iríamos bater naquela pedra gigante, mas deu tudo certo.

— Achei que confiasse mais em mim, é sério. — Falou.

— Ah, eu confio. — Afirmo. — Não aqui no mar, mas eu confio. — Completo e ele sorri.

Tirei o vestido leve do meu corpo e fiquei apenas de biquíni, sentindo o Sol em meu corpo. Me sentei na frente do barco e olhei ao redor.

— Não tem ninguém aqui. — Digo.

— Daqui a pouco passa algum outro barco a passeio. — Josh falou.

— O Sol não está tão forte hoje. — Comento. — Seria uma bela oportunidade para pegar uma marquinha. — Falo e faço careta, olhando para o céu.

— Talvez você se queime um pouquinho, vamos passar a tarde toda aqui. — Disse e se aproximou, me entregando uma taça.

— Ui, é vinho? Que chique. — Digo e pego a mesma.

Josh se sentou ao meu lado, deixando a garrafa no meio de nós dois.

— Vamos beber, porque amar tá difícil. — Falou e eu ri.

— Que frase de velho. — Digo, mas levanto a minha taça para um brinde, ouvindo a risada de Josh e o bater de leve da taça dele na minha.

[...]

Josh fazia carinho em minhas costas, como mais cedo, e eu o olhei com atenção, tendo o cuidado de guardar cada pedacinho do rosto dele em minha memória.

Queria que ele soubesse o quanto eu gostava dele. De como eu estava afim de termos algo de verdade, mas eu não falaria aquilo para ele.

— No que está pensando? — Perguntou baixo e eu pisquei, encontrando meu olhar com o dele.

— Você prefere um apocalipse zumbi ou uma invasão alienígena? — Pergunto.

— É nisso que está pensando? — Riu e eu confirmei com a cabeça. — Um apocalipse zumbi. — Respondeu.

— Deve ser legal ser zumbi. — Falo. — Tipo, é só "hurrr, quero comer cérebro, hurrr". — Faço uma voz estranha e Josh solta uma gargalhada. — Sua risada é tão gostosa. — Comento baixo.

— Obrigado. — Sorriu e eu pressionei os lábios, me aproximando mais dele.

— Joshua...

— Oi.

— Eu quero beijar você. — Digo. — De verdade. — Completo sussurrando.

— Também quero beijar você de verdade. — Falou, parando a mão em minha cintura e apertando levemente o local.

Sorrio e seguro no rosto dele, nos aproximando mais e roçando nossos lábios, até ele os juntar e iniciar um beijo.

***
Vocês preferem apocalipse zumbi ou invasão alienígena?

𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊 𖤓 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora