5/10
𝓜𝓪𝓭𝓻𝓲𝓭, 𝓔𝓼𝓹𝓪𝓷𝓱𝓪
𝒹𝒾𝒶𝓈 𝒹ℯ𝓅ℴ𝒾𝓈Pego o laço vermelho na bolsa de Luna e coloco com cuidado na cabeça dela, que resmungou ao ter o sono atrapalhado.
— Você vai levar ela com você? — Ouço e levanto o olhar, vendo Jennifer nos olhar.
Hoje elas receberam alta. Jennifer já estava pronta, sentada na beira da maca.
— Sim. — Respondo.
Ela levantou e se aproximou do pequeno berço onde Luna estava. Parou ao meu lado e olhou para a menina, aproximando um pouco a mão do rosto dela mas desistindo de a tocar.
— Ela se parece comigo. — Sussurrou e eu a olhei.
Por um momento, achei que ela se arrependeria das palavras que havia dito sobre Luna. Sobre não a querer, como se ela fosse qualquer objeto fácil de descartar.
Apenas por um momento, já que logo Jennifer tratou de arrumar a postura e jogar o cabelo para trás, se virando para mim.
— Já estou indo. — Falou.
— Ok. — Digo, olhando para a mesma.
Ela mordeu o lábio e se aproximou mais um pouco.
— Joshua, se você quiser, nós...
— Tchau. — A interrompo, antes que ela começasse com as baboseiras dela.
Jennifer mordeu o lábio novamente, com mais força, e olhou para Luna. Em seguida, virou as costas, saindo do quarto e batendo a porta.
Voltei a atenção para a minha filha, a pegando no colo com cuidado e deixando um cheiro na cabeça da mesma.
— Vamos pra casa, ruivinha? — Pergunto baixinho.
*
Any andava devagar pela sala, balançando Luna em seus braços e murmurando uma canção de ninar para a menina.
Ainda não havia contado a ela que Jennifer havia rejeitado a bebê e que eu quem ficaria com ela.
Eu não sabia nem como cuidaria dela.
— Ah, dormiu. — Sussurrou e me olhou, dando um sorriso leve.
— Você pode colocar ela na minha cama, por favor? — Peço e ela concorda com a cabeça, saindo da sala em seguida.
Tombei a minha cabeça para trás e suspirei cansado.
Havia três noites que eu não dormia direito por estar na maternidade com Jennifer. Não queria ir embora e deixar Luna sobre a responsabilidade dela, até porque eu não sabia até onde iria a maluquice da que a colocou no mundo.
— Coloquei vários travesseiros ao redor dela. — Gabrielly falou e eu ajeitei a minha cabeça, vendo ela se aproximar do sofá e se sentar ao meu lado.
— Amor, ela não sabe virar. — Digo.
— Mesmo assim. Precaução. — Disse e eu ri baixo.
Minha namorada se aproximou mais um pouco e fez carinho em meu rosto, deixando um selinho delicado em meus lábios.
— Você quer me contar agora o que está acontecendo? — Perguntou baixo e eu senti meus olhos encherem de lágrimas.
Confirmo com a cabeça e ela me dá um sorriso acolhedor, me puxando para mais perto e fazendo com que eu deitasse a cabeça em seu peito.
[...]
— Joshua, porque você não deu um tapa na cara daquela vagabunda?! — Gabrielly perguntou indignada e eu ri.
Agora eu já estava mais afastado dela, que me empurrou enquanto xingava Jennifer de tudo que era nome.
— Sabia que homem não pode bater em mulher, amor? — Pergunto.
— Ah, é. — Resmungou. — Me chamava que eu fazia ela ficar mais uma semana internada!
— Você fica muito gostosa brava. — Falo e ela deixa um tapa em meu braço. — Ai!
— O assunto é sério, Kyle.
— Mas isso que eu disse também é sério! — Digo sorrindo e ela me olha com tédio.
Deixo um beijo rápido nos lábios dela e ela sorri, tombando a cabeça para o lado e voltando a fazer carinho em minha barba.
— Jennifer não quer nem ver a Luna? — Perguntou. — Aquela coisa de pegar final de semana...
— Não, ela não quer. E eu também não iria deixar. — Respondo e suspiro fundo, vendo ela concordar com a cabeça. — Agora eu só preciso pensar como vou fazer para cuidar dela sozinho.
— Como assim sozinho, Joshua? — Perguntou brava. — Eu sou uma ninguém?! — Deixou um tapa em meu braço outra vez.
— Em que momento eu disse isso? — Falo e passo a mão no local do tapa, fazendo careta.
— "Cuidar dela sozinho". — Fez uma péssima imitação minha.
— Sim. Você acha que eu vou jogar isso nas suas costas? — Pergunto.
— Amor?! Nós somos namorados, estamos criando a nossa família. — Disse, segurando em meu rosto. — Não é jogar nas minhas costas, é poder contar comigo para passarmos pelas coisas juntos.
— Eu sei, meu amor, mas...
— Cala a boca. — Resmungou e se sentou em meu colo.
— Any Gabrielly, você está muito agressiva. — Digo.
— Desculpa. — Pediu e juntou nossos lábios em um beijo breve. — O que eu estou querendo dizer, é que eu não me importo de ser mamãe de dois bebês. — Sussurrou.
Fiquei a olhando, vendo ela morder um pouco o lábio enquanto esperava que eu falasse algo.
Me achava um completo idiota por quase ter a perdido por várias vezes e por besteiras feitas por mim.
Imagina viver sem aquela mulher? Eu não gostava nem de pensar.
— Kyle...? — Ela chamou. — O que você acha? — Perguntou.
— Eu acho... — Começo e passo as mãos pela cintura dela, adentrando sua blusa e repetindo o movimento. — Que você é a mulher da minha vida.
— Poxa, amor, você ainda não tem certeza? — Perguntou chateada, me fazendo rir.
— Tenho, meu bem. — Respondo. — Muita certeza.
Gabrielly sorriu e se inclinou, juntando nossos lábios em um beijo calmo.
***
Fofos
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊 𖤓 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✓
Fanfiction𝐚𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 ↬ Após ser processado falsamente de agressão por uma ex-namorada, Josh se vê perdido e sem ideia alguma para livrar a própria pele dos ataques da mídia e de todas as outras pessoas ao redor do mundo que acreditam fielmente na...