One Night - Sasuhina

Crisântemo

🌸Galera, vou postar os caps que faltam todos de uma vez, mas por favor, votem e comentem, quero muito saber a opinião de vcs <3

🌸: Florzinha desse cap simboliza o termino de alguma coisa (geralmente de relacionamentos) mas não fiquem preocupados, vamos levar ela mais pro sentido de "ponto final" digamos assim. Esse capitulo vai esclarecer algumas coisas e dar brecha para o seguinte pois assim como o anterior, ele esta encerrando uma trama.

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O cheiro de comida sendo feita chegou ao nariz de Hinata despertando-a mais uma vez. A pérola levantou a passos lentos e depois de ir ao banheiro e lavar o rosto, espantando o pouco sono que ainda carregava consigo, caminhou até a cozinha se deparando com uma cena maravilhosa de Sasuke cozinhando, o moreno estava em uma posição mais relaxada com um pano jogado no ombro esquerdo e uma mão apoiada na cintura enquanto a outra mexia algo na panela. Por algum motivo, a Hyuuga sentiu uma imensa vontade de abraçá-lo naquele momento, mas se contentou em admirá-lo de longe, prestando atenção em seus movimentos que denunciavam a falta de prática no que fazia.

— Precisa de ajuda? — perguntou depois de vê-lo girar o botão para diminuir o fogo e no mesmo instante aumentá-lo de novo em indecisão.

— Apesar de não parecer, eu sei o que estou fazendo. — ele respondeu concentrado, sem desviar sua atenção do fogão e Hinata não conseguiu segurar o riso. — Pode rir a vontade, Hinata, quando você provar vai mudar de ideia.

— Desculpe, eu não estava rindo de você. — fingiu inocência, puxando uma cadeira da mesa redonda de perfeitos dois lugares, e se sentou, aguardando que ele terminasse.

Sasuke lhe lançou um olhar por cima do ombro que dizia "eu não acredito em você" e voltou a cozinhar. Ela não iria admitir em voz alta para não inflar ainda mais o ego do Uchiha - se é que isso é possível - mas apreciava o cheiro de missô que se espalhava pela cozinha gradualmente, atiçando seu estômago faminto e aumentando consideravelmente sua fome. Quando a tigela foi posta à sua frente, ela mal esperou esfriar para levar uma colher à boca, sentindo o líquido a aquecer por dentro e o sabor abraçar sua língua.

Agora ela só conseguia pensar que devia um pedido de desculpas ao moreno por desacreditar de seu potencial na cozinha, apesar da sopa estar levemente salgada, ainda sim era um bom aperitivo.

— O que achou? — Sasuke perguntou se juntando a ela na mesa, ocupando o espaço vazio à sua frente com a própria tigela marrom de porcelana em mãos.

— Está boa. — Hinata sorriu presunçosa. — Até que você cozinha bem.

— "Até"? — o moreno repetiu, levantando uma das sobrancelhas enquanto forçava um tom de ofensa em sua voz.

Ele observou-a rir baixinho, voltando seu olhar para a sopa e pegando mais um bocado, talvez não fosse uma ideia tão ruim deixá-la tirar uma com a sua cara se isso a fizesse sorrir tão lindamente.

— Estou brincando, Sasuke-kun. Quando você aprendeu a cozinhar?

A empolgação da Hyuuga morreu assim que ela percebeu que a expressão do Uchiha se tornou mais cabisbaixa e ela percebeu que havia feito uma pergunta idiota, principalmente quando a resposta veio em um tom carregado de sentimentos pesados.

— Logo após o massacre. — a expressão dele se tornou vazia. Hinata percebeu que o assunto lhe trouxe memórias dolorosas à tona e ela teve vontade de acertar a própria testa com um tapa bem forte, de preferência.

— Desculpe, eu fiz uma pergunta idiota.

— Não. — Sasuke tratou de tranquilizá-la, contudo era claro em sua voz que não estava tudo tão bem assim e Hinata percebeu algo que ela já sabia a muito tempo, mas tentava evitar pensar sobre, eles não se conheciam. Ambos sabiam tão pouco sobre o outro que se tornava quase impossível conversar sem tocar em um assunto delicado para um dos dois. Soava muito gentil de sua parte tentar fingir que a pergunta não o afetou para não deixá-la chateada, ela tentou se agarrar a essa conclusão e forçou um sorriso mínimo quando ele continuou: — Só estou lembrando do quão desastroso foi no início. Depois que sai de Konoha me afastei do hábito de cozinhar, preferia pegar algo na floresta ou então comprar comida pronta durante as viagens.