One Night - Sasuhina

Margarida

🌸: Um dos significados da florzinha de hj é "simplicidade", acho q resume bem esse capitulo, apesar de cheio de informações, ele é algo mais simples e um fechamento de ciclo.

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Cerca de um mês se passou até que Hinata voltasse para a próxima consulta de rotina com Ino. A Yamanaka observou a Hyuuga sair da sala antes de suspirar, batendo a caneta na agenda algumas vezes enquanto apoiava o queixo na mão direita e se lembrava de tudo que aconteceu depois que Sakura pegou o envelope em sua sala. No mesmo dia em que Sasuke a questionou sobre o papel, a rosada apareceu em sua casa perto das onze da noite chorando e dizendo que seu casamento estava acabado.

A convidou para entrar e serviu um copo de água que logo evoluiu para um rodada de saquê, ali ela lhe contou tudo que havia acontecido entre ela e Naruto nas últimas horas e como ele a deixou sem dar ao menos a chance de se desculpar e consertar as coisas, Sakura assumia que errou, mas em seu interior Ino concordava com o Uzumaki, devia ser horrível saber que sua esposa queria fugir com outro no dia de seu casamento, entretanto, como uma boa amiga ela a apoiou nessa parte, tentando verdadeiramente entender o seu lado, foi sua última tentativa, o último suspiro de um amor que vinha desde a infância e no fim ela pagaria por seu erro.

Até que a conversa chegou em Hinata.

Por mais que Sakura negasse ter enviado o envelope de propósito, Ino que a conhecia há mais de dez anos sabia que ela estava mentindo. Seu rosto corado não era apenas pelo álcool, e quando a questionou diretamente sobre o assunto os olhos verdes se desviaram para qualquer parte do cômodo que não fosse seu rosto, suspirando, a loira constatou que Sasuke estava certo e agora ela se sentia péssima pois tinha um pouco de culpa no cartório. Se não tivesse deixado o teste de gravidez em um lugar tão acessível, se fosse um pouco mais organizada... nada disso teria acontecido.

Então ela e Sakura discutiram. Parecia tão óbvio que isso fosse acontecer, quando elas não brigavam? Mas aquela briga era diferente, o motivo sendo Hyuuga Hinata foi o suficiente para deixar a Haruno irritada além da conta, ela saiu batendo a porta, a xingando de "porca traidora" e dizendo como iria fazer sua vida no hospital um inferno até conseguir rebaixá-la a uma simples enfermeira. Só que o que aconteceu foi o contrário.

Pedindo desculpas internamente a Hinata por ter que contar sobre sua gravidez sem permissão, no dia seguinte Ino foi até a Hokage e explicou toda a situação, o olhar de decepção de Tsunade ficou claro como água, a Senju não podia crer que sua pupila tinha feito algo tão baixo, mas quando pediu a ela que fosse até o clã Hyuuga confirmar a história, ela acreditou e afastou Sakura por um tempo do hospital, lhe dando o cargo de médica chefe em seu lugar.

Não era isso que esperava conseguir, não era de seu feitio passar por cima de alguém para chegar no topo e o cargo estava mais do que pesado em suas costas, mas a loira sabia que foi o melhor a se fazer, Sakura passava por um momento difícil de sua vida, lidando com o divorcio, seria melhor para ela descansar um pouco por agora e usar o tempo para refletir e aprender com seus erros. Ino tinha certeza que ela conseguiria superar e quando quisesse voltar a ser sua amiga, estaria a esperando de braços abertos, depois é claro, que ela fizesse as pazes com Hinata primeiro.

Algo que infelizmente parecia longe de acontecer.

No momento se contentaria com o fato da Hyuuga ter a perdoado, jurando a ela que nada parecido voltaria a acontecer, prometeu a si mesma que daria o sangue em seu novo cargo, afinal era o mínimo que poderia fazer depois de tudo que aconteceu.

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Para Sasuke, a pior parte de trabalhar ao lado de Kakashi no prédio da Hokage era o fluxo de pessoas. Ele encontrava todo tipo de gente enquanto vagava pelos corredores, desde desconhecidos até seus ex-colegas de time, e essa é a parte que mais o frustrava. As coisas com Naruto e Sakura não iam bem, os dois não se falavam e ele evitava falar com ambos, sabia que estavam em processo de separação e por isso tinham que frequentar outros departamentos do prédio, mas esse fato não os impedia de se trombar às vezes.