Nós nascemos, vivemos e morremos....
E para aqueles que acreditam, nós reencarnamos...
De tempos em tempos, vivemos vidas que são esquecidas, vidas que vem e vão, mas cada uma delas deixando marcas no mais profundo do nosso interior, na nossa alma...
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Como você podem ter percebido, as coisas já não eram mais as mesma para nossa querida Kara Danvers, enquanto seu corpo estava sendo encaminhado para o hospital principal de Nacional City junto de sua amada Lena Luthor, sua mente e alma viajava no passado.
E aqui estamos na maravilhosa Massachusetts de 1846, em meio a era industrial Americana acompanhando a Senhorita Danvers, ou melhor, Senhorita Dickinson, que descia as escadas de sua casa olhando tudo com curiosidade e confusão.
A medida que Kara andava pelo local, ela tocava tudo, e aquilo que suas mãos não podiam alcançar seu olhos alcançavam, para ela tudo parecia familiar, mas ao mesmo tempo desconhecido. Kara entrou na sala, olhou, foi até o piano e tocou algumas notas, o que chamou a atenção dos que estavam na sala ao lado tomando café da manhã.
- Emily!- A mulher de mais cedo, que aparentemente era sua mãe a chamou, fazendo um sinal para que se sentasse.
- Bom dia.- Como se outra pessoa tomasse conta de seu corpo e suas ações Kara foi em direção a mesa, já se servindo como se já estivesse familiarizada com a situação.
- Então, eu recebi uma carta essa manhã.- A mãe começa novamente indo servir o homem na ponta da mesa, que parecia concentrado em seu jornal.- Um pretende vira ver Emily hoje a tarde.
- Outro?- O homem na ponta da mesa finalmente se pronuncia.
- Sim, outro, esta na hora de Emily arranjar um marido.- A mulher fala indignada.- E tenho esperanças com esse.
- Sabem, vocês ficam falando como se eu não estivesse aqui...- Kara, ou Emily, como começaremos a chamar ela, fala com tédio, mas é cortada por uma jovem loira, que adentra a sala de janta, muito bem arrumada.
- Por que Emily pode ter um marido e eu não?- A moça se senta ao lado da morena.- Ela nem quer, e também, ela não sabe fazer nada.
- Hey, sei fazer coisas...- Emily fica pensativa, talvez tentando fazer uma lista mental de coisas da qual sabia faz, o que se resumia a duas ou três coisas.
- Fale uma coisa que você sabe fazer?- A loira se vira com a sobrancelha levantada, e todas a mesa olham para Emily esperando sua resposta.
- Bem... eu...ah.. eu.- Emily olhou para os lados e então levantou um garfo.- Sei usar um garfo.
- Está vendo, nada.- A loira, cujo nome era Lavinia, irmã mais nova de Emily, fala aborrecida.
- Lavinia esta certa, se Emily não quer um marido, ela não precisa ter um.- O homem fala passando a folha do jornal olhando para a jovem Emily e piscando um dos olhos.
