Se tiver muito horrível, peço desculpas a humanidade e vou fingir que eu nunca escrevi isso 🙂
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-E o que você quer dizer com isso? – Ainda de costas e como sempre uma voz firme, clara, quase sem nenhuma emoção. Impassível, sua marca registrada.
Os olhos vermelhos normalmente furiosos desafiadores e debochados, nesse momento implorava pela atenção do alfa.
Ômegas mesmo os que não se rendiam para os instintos primitivos como Bakugou, (que não admitia isso) em seu âmago sofriam ao se sentirem rejeitados por alfas, afinal, a ligação entre essas classes são muito mais profundas e diria até sobrenatural. Mas com o tempo, infelizmente as coisas foram distorcidas, alfas eram os reis do mundo, faziam o que queriam, quando queriam, sem se importar em quem pisavam, os betas subvertidos a meros operários, e os ômegas ah! Pobres ômegas... ocupavam a parte mais baixa da sociedade, ocupavam os piores cargos, sofriam preconceito e discriminação, (além do assédio e agressões sexuais, que viam tanto dos alfas, quanto betas) os que conseguiam romper tudo isso se escondiam entre os betas, e assim tendo uma vida um pouco mais tranquila e com dignidade.
Dignidade... a parte sã do loiro riu de desgosto estava prestes a jogar todo o resto de dignidade que ainda possuía no lixo com o que estava prestes a fazer, mas aquele era um dos cios mais fortes que já tivera, e sabia que a simples presença de um alfa aliviaria nas dores. Ergueu o corpo com dificuldade, a respiração afobada e a movimentação chamou atenção do Todoroki, finalmente ficando frente a frente com o outro, em contraste com seu comportamento frio e indiferente, no peito o coração batia acelerado e quase podia ouvir a voz do seu lobo tentando o convencer para satisfazer o ômega a sua frente. Este que agora estava sentado, com uma careta de dor, e por mais que uma parte sua gritasse pedindo para que não o fizesse, abriu as pernas devagar dando livre acesso a sua intimidade.
-Você sabe... alpha. – E por um milagre sua voz saiu limpa e clara a última parte foi dita de maneira arrastada, alguns tons abaixo em súplica, sem perceber soltou feromônios pelo ar fazendo Todoroki engolir seco.
Os olhos estatelados e a respiração parou, estava estarrecido com a visão a sua frente, a camisa social branca quase transparente molhada com suor, dando destaque aos mamilos rosados endurecidos marcando a blusa, as pernas brancas arreganhadas meladas pelo líquido grosso transparente, o membro rijo e vermelho necessitado de atenção, e por último, a maior das tentações, o buraquinho rosado que contraia em expectativa soltando mais lubrificação. Estranhamente só de ter o peso do olhar sob seu corpo o deu mais coragem, levou a mão até seu membro o cobrindo quase que por inteiro e começou com movimentos lentos para cima e para baixo, aquela parte já ardia, sendo assim impossível de conter os sons que saia de sua boca capciosos.
Seus pés pareciam ter ganho vida própria e (sem a sua autorização) caminhou em direção ao sofá parando bem perto ao ponto de poder sentir o calor emanar daquele corpo, os olhos vermelhos sustentaram seu olhar, mesmo pedintes, de forma desafiadora. Massageou as têmporas e deu um suspiro cansado em desistência, o loiro assistia cada reação com atenção.
-Quer mesmo que eu te toque? – Perguntou se abaixando um pouco ficando cara a cara com ele.
-E-eu p-pre-preciso. – Não tinha parado os movimentos com a mão, mas a tentativa de se aliviar nem que fosse um pouco, mostrava-se inútil só aumentando a ardência, soltou um gemido fraco de dor.
-Então tá. – Suspirou fundo s ficou de joelhos em frente ao sofá, puxando o loiro mais para a ponta, levantou o olhar (por estar de joelhos e o outro sentado no sofá, agora o loiro olhava de cima para baixo) esperando algum sinal de autorização e recebeu um aceno positivo.
Com a mão direita segurou o pênis o cobrindo por completo, o choque das temperaturas fez Bakugou gemer, a mão fria contra sua carne quente, apoiou a cabeça no ombro alheio, escondeu o rosto no pescoço, desfrutando do cheiro másculo e isso imediatamente o acalmou, mas... não podíamos dizer o mesmo de Shoto, que sentiu um arrepio na espinha e uma fisgada em suas partes com a respiração acelerada bater em seu pescoço, conforme a velocidade foi aumentando os gemidos e suspiros ficaram mais altos, piorando a situação para o alfa, que cerrou os dentes e rosnou baixo, rosnado esse, que reverberou por todo o corpo do ômega, estremeceu e pelos seus lábios saiu um rouco, arrastado e manhoso gemido.
-R-ra-rápido! – Falou ofegante segurando forte seus ombros, os quadris se moviam para cima tentando aproveitar mais do contato, o aperto em seu membro aumentou e Todoroki decidiu usar um pouco da sua individualidade, esfriando um pingo só a mais a destra, o loiro urrou de prazer, veio em jatos quentes e longos.
Antes de se recuperar do orgasmo, empurrou Shoto no chão, que só não se machucou feio pelo tapete fofo, não tinha nem entendido o que estava acontecendo, Bakugou se aninhou no seu peito e quando ia perguntar escutou a voz grave dizer:
-Continua... Não para. – Fez uma leve carícia o instigando-o, ainda que receoso desceu as mãos pelas costas cobertas e parou sua cintura. Katsuki vendo que ele parecia com medo resolveu dar um tipo de sinal, mordiscou o pescoço e rosou o membro já desperto contra o dele, o agarrou bem forte sua cintura e lentamente as mãos grandes desceram, vamos dizer que ele se aproveitou da situação para algo que sempre quis fazer (e eu também sejamos honestos!) Com as mãos pegou o máximo de carne macia que conseguia e apertou com forte, sentiu no pescoço um suspiro e uma reclamação abafada algo como: Para de brincadeira.Uma mão pegou o falo rígido e a outra rumou para a entrada melada fazendo um carinho estranho em círculos antes de por o dedo, apesar de estar muito bem lubrificado, não significa que podia ser bruto. Os gemidos voltaram mais altos e mais manhosos, pôs o segundo dedo indo cada vez mais fundo, aumentando a velocidade da punheta, as duas mãos estavam em sincronia, antes que o mesmo se desse conta estava rebolando sobre os dedos longos, meu Deus! Ele alcançava lugares que sozinho nunca alcançaria. Deu um gritinho surpreso com a presença do terceiro dedo e foi aí que começou a gemer sem sessar se esfregando mais e mais no outro.
-Rápido, rápido. – Sussurrou e foi prontamente atendido, os quadris pareciam ter vida própria mexendo-se praticamente sozinhos, o aperto gostoso em seu falo fez ele gemer arrastado, sendo seguido de um grito estridente e um arquear das costas, “Achei.” Se estava sendo cuidadoso, agora não mais, acertava certeiro com brutalidade sua próstata, e Bakugou não conseguia fazer nada além de babar, chorar e revirar os olhos de prazer, sem surpresa alguma atingiu seu ápice, sujando ambas as roupas.
Shoto soltou a respiração que nem sabia que prendia e tombou a cabeça pra cima, escutou um ressonar baixinho, levantou a cabeça e o viu dormindo sob seu peito, notou que a temperatura corporal não estava tão alta quanto antes, parecia que finalmente o supressor começara a ter efeito. Com cuidado se sentou ainda o outro no colo, foi bastante difícil mas conseguiu se levantar com o outro nos braços e o colocou no sofá, rumou para o banheiro, lavou as mãos, pegou uma toalha de rosto e a umedeceu um pouco voltando para sala.
Tirou com delicadeza para não o acordar a única peça de roupa que cobria o corpo do ômega, e passou o pano pelo rosto suado, pelos braços, pelo abdômen, pelas coxas, tentando ao máximo não ser invasivo, mas limpando-o bem. Pegou novamente no colo e foi para seu quarto, lá, o vestiu e deixou dormindo na enorme cama, pegou outra peça de roupa dessa vez para si, também um travesseiro e uma coberta, fechou a porta silenciosamente e foi tomar um longo, longo banho gelado.
Continua...
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Morri de vergonha depois desse cap.
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Entre alfas. Todobaku
Fiksi PenggemarEstava cercado por eles, sempre esteve com eles, era visto como um, tratado como um, se sentia como um. Mas não era um. Bakugou Katsuki não era um alfa, e carregava esse fardo em segredo... Até que um dia alguém o descobriu.