A noite de Todoroki estava sendo muito entediante em sua opinião, não é fã de multidões ou barulho mas se tinha um lado positivo era que podia ver os colegas, depois que se formaram se encontram poucas vezes, até Midoriya que ainda fossem bem próximos, não é a mesma coisa de se verem todos os dias praticamente e agora estava mais popular do que nunca, por esse motivo ele estava praticamente sozinho nessa festa de confraternização, o próprio amigo apesar de estar ao seu lado estava cercados por pessoas fazendo um monte de perguntas, não que ele não fosse famoso no meio do ramo de trabalho, a diferença era que suas respostas são curtas, simples e indiferentes, como se não se importasse, e de fato não se importava.Olhando desinteressado para a taça com champanhe nas mãos, estava distraído e se assustou quando alguém esbarrou em si derrubando no terno chique, procurou com olhos quem foi e se surpreendeu. Tinha sido Bakugou.
-D-desculpa. – A voz estava sôfrega a cabeça baixa e corria desajeitado. Ok, aquilo tudo foi muito estranho o fazendo arquear a sobrancelhas ia deixar pra lá até que o cheiro forte e doce atingiu as narinas.
-Ah! Não... não pode ser. – Não é possível que ele de todos os lugares do planeta, justo naquele, cheio de alfas (a maioria de índole questionável) o garoto entrou no cio.
Deu um último gole na taça, deixando ela em qualquer lugar e o seguiu, quando se tratava de Katsuki o seu primeiro instinto sempre foi proteger, não sabia o motivo, só sabia que simplesmente não podia ignorar, quando o viu pela primeira vez estranhou o fato de ter um ômega na classe, pois achava que não era possível um ômega ser um herói, só depois de um tempo percebeu que ele estava “infiltrado” ali, Bakugou podia enganar todos e conseguia muito bem, mas ele não, não se pode esconder de um lúpus.
Viu o loiro entrar no banheiro, por sorte não tinha muitas pessoas por perto, abriu a porta, foi como ser atingido por um soco no nariz de feromônios e pelo cheiro doce, isso o desnorteou por alguns instantes, mas logo recuperou o seu foco, Bakugou naquele momento estava em perigo de muitas formas. Parou de frente a cabine trancada, podia ouvir os grunhidos de dor Parou de frente a cabine trancada, podia ouvir os grunhidos de dor, suas mãos estavam dentro da calça social, abriu a boca para dizer alguma coisa mas travou Droga, concentre-se dizia para si mesmo, novamente reuniu forças e finalmente disse alguma coisa.
-Abra a porta, por favor. – Passou alguns segundos e nada além do silêncio.
-Por favor, abra a porta. – E só então escutou a movimentação dentro da cabine do banheiro. Viu apenas uma parte do rosto rubro do ômega e carregava um olhar assustado e temeroso.
-Não quero te machucar. – Tentando passar um pouco de segurança, mas não sabia se tinha dado certo pela expressão acanhada e saiu do “esconderijo” de cabeça baixa. Se não estivessem em uma situação um tanto quanto seria, diria que achou fofo ver Bakugou katsuki tão tímido e envergonhado. Porém o momento rápido de contemplação acabou as pernas do ômega cederam e o cheiro se intensificou, sua cabeça rodou e já podia sentir que os feromônios tentarem fazer sua cabeça, mas não fez.
Vocês sabem o que aconteceu depois, o levou para casa, dormiu no próprio sofá e foi acordado como se o mundo estivesse prestes a acabar, não bastando isso levou um puta susto caiu da “cama" e bateu a cabeça no chão, totalmente atordoado escutou seu nome e viu o motivo de tanta confusão.
-Bom dia.
Verdade seja dita ele não fazia ideia do que estava acontecendo, o motivo de tanto, barulho ou tanta surpresa, naquele momento era só um cara que tinha acabado de acordar no susto.Mas... não era a mesma situação do loiro, mas suspirou fundo um pouco aliviado, apesar de ainda não entender exatamente o que tinha acontecido, pois:
1- Todoroki estava dormindo no sofá.
2- O mesmo estava vestido.
3- Era Todoroki.
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Entre alfas. Todobaku
Fiksi PenggemarEstava cercado por eles, sempre esteve com eles, era visto como um, tratado como um, se sentia como um. Mas não era um. Bakugou Katsuki não era um alfa, e carregava esse fardo em segredo... Até que um dia alguém o descobriu.