Uma garota que pensava ser abandonada pelo pai.Criada pelas duas mães.Que sofria por ter sido deixada antes mesmo de nascer, descobre que seu pai é o deus do céu.
Ela culpa o pai por todos os seus problemas, igual ao pai faz com todos. Mas o que dif...
Entro em choque ao ver a pessoa/ elfo que me salvou a um tempo atrás.
Hearthstone se levanta e arregala os olhos, anda rápido até mim e me abraça, ele começa a verificar se eu estou ferida. Ele vê o meu nariz e faz uma cara de nojo, então pega uma bolsinha e tira de lá uma.. runa? E diz algo que eu não entendi e sinto uma pontada no meu nariz.
— você está bem? – Sinaliza ele.
— sim, e você? Por que sumiu?
— Tive alguns problemas, fui proibido de te ver. Me disseram que eu teria que esperar para poder te ver novamente.
Hearthstone era quem me fazia companhia quando eu tinha 10 anos, ele fugia de sua casa e me trazia muitos doces. Nós conversamos sobre tudo. Ele era um elfo, eu achava isso um máximo, mas não podia contar a ninguém.
O último dia que o vi, foi quando estávamos no parquinho e um gigante de fogo me atacou.
Flashback on
— Mas Hearth, o que vai acontecer hoje de tão ruim assim?
— não sei, estou apenas com um pressentimento ruim, é melhor irmos para sua casa – sinalizou.
Foi só ele falar isso que um dos escorregadores explodiu em chamas. Hearthstone me puxa para o lado tentando me tirar do campo de visão da criatura que havia atacado.
Era difícil entender o que ele queria dizer naquela hora mas eu entendi "Fica aqui! Não saia de jeito nenhum"
Ele sai correndo com um pedaço de metal que caiu do escorregador e vai atacar os monstros. Eu gritei muito mas acho que era fácil ignorar as pessoas quando era surdo.
Então em um piscar de olhos Hearth tira um pedaço que estava caindo do cano de um brinquedo e enfia na barriga do monstro. O monstro então por sua vez começa a se esfarelar virando pó.
Hearthstone corre até mim e sinaliza para eu não contar a ninguém o que vi, eles me chamariam de louca.
— Nós não poderemos mais nós ver, será muito perigoso vivermos juntos – sinaliza Hearth.
— O QUE? COMO ASSIM? PERIGOSO POR QUE? TENHO CERTEZA QUE NÃO VAI SER PERIGOSO! – grito mesmo sabendo que Hearth não escutaria a intensidade de minha voz.
Eu não poderia perder meu único amigo, o único que não me achava uma aberração, ele iria embora e eu ficaria sozinha de novo. Quando eu estava quase saindo do poço, teve uma tempestade e eu escorreguei de volta pro fundo.
Flashback off
— Oi eu sou a Samirah, mas pode me chamar de Sam, e aquele com cara de rabugento é o Blitzen, ou Blitz. – diz uma garota, acho que mulçumana.
—Oi – diz Blitzen seco, mas Hearth o reprovou com o olhar –Prazer em conhecê-la, Blitzen, ao seu dispor majestade.
Hearthstone o reprovou com o olhar novamente, mas a única coisa que o anão fez foi revirar os olhos.
—Então o que precisamos fazer pra salvar o mundo? – pergunto.
—Bom – começa Sam – Nossa missão é trocar as cordas do lobo Fenrir, que está preso em uma ilha que aparece uma vez no ano. Se esse lobo se soltar, começa o Ragnarok. E estão querendo pegar a espada do Magnus para soltar o lobo, ela está destinada a fazer isso.
— Então o Jacques vai soltar um lobo que pode causar o fim do mundo? – pergunto
— Sim, basicamente. Nós precisamos ir na ilha com uma nova corda e prender o lobo.
— E como fazemos isso?
— Temos que ir para o mundo dos Anões e pedir a corda pra um anão em específico, descobrir a localização da ilha e prender o lobo.
— Tá bom, mas eu preciso de uma roupa decente urgente, eu trouxe dinheiro onde posso achar uma loja de roupa boa?
Não sei porque mas os olhos de Blitzen brilharam, ele pegou me pulso e começamos a ir para uma loja.
Ele começa a pegar umas roupas, verificando o acabamento de cada uma delas e se as cores combinavam ou não.
Eu tinha 4.000 dólares, ou seja, conseguia comprar bastante coisas. Peguei uma bermuda jeans, com um blusão preto, um air Jordan preto, branco e laranja, um óculos laranja também e alguns acessórios.
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*Se quiserem outra roupa é só pensar nela*
— Esta perfeito! – digo me olhando no espelho – Você tem talento Blitzen, deveria investir nisso.
— Você acha? Os anões não costumam ser estilistas, eles são tipo ferreiros e essas coisas.
— Ninguém liga para os outros anões, eles são maus. Um deles já me chutou na canela.
— Me desculpe por eles, alguns são bem.. temperamentais.
— Você deveria abrir uma loja, sério. Nenhum anão vai ser tão bem vestido igual a você.
— Aí, você é um amor Aurora, pode me chamar de Blitz, somos amigos agora.
— Os dois aí já acabaram? – nos interrompe Magnus.
— Sim, insuportável - respondo indo para perto dele.
— Nós precisamos ir para a Nidavellir, acho que tem um portal para a árvore aqui. - diz Sam
— Árvore? Que árvore? A Yggdrasil? Ouvi falar sobre uma árvore que ligava os nove mundos, na aula de mitologia.
— Essa mesmo! Vamos ali tem um lugar com os patinhos, vocês podem abrir um portal lá.
Seguimos para uma avenida e em uma parte havia a mamãe pata e seus nove filhotinhos.
— É o terceiro - digo e todos me olham – O que? Tô sentindo algo nele. Ele é diferente confia.
— Por que você não faz as honras ? - Pergunta Blitz.
— E como eu faço isso?
Então Hearth entra na conversa depois de muito tempo.
— Você precisa pegar a sua espada e fazer um corte encima do pato, não nele, mas encima – Sinaliza – Antes da Gunilla chegar..
Atrás de nós havia muitas pessoas, uma mulher estava na frente comandando tudo, deve ser a tal Gunilla. Ela estava com uma expressão mortal.
— Magnus Chase! Pare agora e se renda, ou todos irão morrer aqui mesmo, tenho ordens para fazer isso!
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Agora nós sabemos de onde a Aurora e o Hearth se conhecem.
Blitzen como podemos ver é bem bipolar, amou a Aurora, só não foi com a cara dela no começo.
Gunilla quer matar todo mundo, mas já estamos acostumados com isso né?
Votem e comentem por favor, e me sigam para receber mais atualizações da fic e eu estou pensando em começar uma fic da Thalia, pq a primeira crush a gente nunca esquece.