Capítulo 12.

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- fiore - escutei me chamarem e logo um selar foi depositado na minha testa - ta na hora de acordar.

Resmunguei algo que nem eu entendi e me virei desajeitadamente pro outro lado do banco. Escutei sua risada baixa. Eu sabia que era Matteo que estava me chamando. Ele se apoiou na minha cintura e senti sua respiração perto do meu ouvido.

- se não acordar agora vou ter que tomar medidas drásticas mocinha - senti um leve aperto onde ele se apoiou. Sua voz estava um pouco rouca, mais o suficiente pra mim sentir aquela sensação que eu não sabia o que era.

- merda - resmunguei pra mim mesma, muito baixinho - eu duvido que fará qualquer coisa - falei o desafiando, mas, como estava virada de costas pra ele, deve ter saído um pouco abafado.

- você que pediu - falou divertido.

Senti cosquinhas começarem a ser feitas em mim, ele sabia certinho meus pontos fracos. Eu ria escandalosamente enquanto pedia pra ele parar.

- qual a palavra mágica? - perguntou, diminuindo a intensidade das cosquinhas.

- nã..o sei - falei ofegante e ri mais ainda quando Matteo voltou a fazer cosquinhas mais intensas - por... por favor - as cosquinhas cessaram.

- não foi tão difícil, foi?

- chato - dei um tapa no braço enquanto me arrumava no banco - onde Federica ta? Espera, já chegamos?

- sim, já chegamos e Lena está com sua mãe, provavelmente no hall do hotel, nos esperando.

Saímos do carro e seguimos pro que achei ser o hotel, estavamos lado a lado e só reparei quando senti o peso de seu braço envolta da minha cintura, parecia tão natural de ambos que olhei e sorri pra ele, voltando a olhar ao redor, aquele lugar é realmente explendido.

Saímos do carro e seguimos pro que achei ser o hotel, estavamos lado a lado e só reparei quando senti o peso de seu braço envolta da minha cintura, parecia tão natural de ambos que olhei e sorri pra ele, voltando a olhar ao redor, aquele lugar é r...

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Quando chegamos no hall do hotel, Lena estava chorando no colo da Fran, mais assim que me viu, se apressou em descer e vir correndo pro abraço que só eu, que era sua mãe, tinha.

Nessa idade eles são muito apegados aos pais, tinha conversado com a sua pediatra sobre isso e ela me explicou que eles estão entendendo as coisas melhor que antes, sabendo diferenciar melhor pais de avós e tios, um exemplo.

Abri os braços e recebi ela neles de bom grado, sorri muito quando ela sussurrou no meu ouvido.

- saudadi di mamã.

- desculpa meu amor - beijei sua cabeça quando levantei com ela no colo - mamãe também ficou com saudades da minha princesa - ficamos mais um tempo aguardando os últimos detalhes dos quartos serem aprontados e finalmente Pietro veio me pedir pra distribuir os cartões de acesso e informar mais alguns detalhes. Concordei prontamente.

De Órfã à Mafiosa (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora