04 X Malditas borboletas

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BOA LEITURA, PEQUENAS FLORES!


Havia milhares de borboletas batendo asas como nunca no ventre de Park Jimin, sentir a mão calosa e extremamente grande era tão.... bom e diferente. Jimin não conseguia descrever a sensação, ao mesmo tempo que queria pular de alegria, queria se afastar por não entender tamanho sentimento desconhecido. Jungkook estava sendo delicado, como se eu fosse a qualquer momento quebrar em suas mãos e simplesmente isso era demais para o ômega. O homem chegou novamente em sua vida já quebrando todos os laços, e isso é assustador.

Eles caminhavam em direção a fila de carruagens, onde algumas pessoas que estavam no evento parabenizaram Jimin e outras apenas, ignoravam a presença dele e de Jungkook. Sua tia, que estava também ao seu lado junto com Yoongi e Eun-Woo, — só cumprimentou Jeon para depois, ir embora com sua alfa, Jung Chaeyeon —. Do-ra, primeiramente fez careta e sorriu falsa, mas depois que falei o nome Jeon Jungkook seu corpo paralisou e seu sorriso ranzinza morreu, ela começou a ficar nervosa então se afastou sem dizer nada. Muito estranho, geralmente quando ela não gosta de alguém apenas mantém sua postura de sempre, inalcançável, pensou Jimin. Talvez, ela não seja tudo isso.

— Floquinho? Sua tia não gostou de mim, não é? — Os dois pares de iolitas, pedras preciosas roxadas, se direcionaram para o lúpus que estava cabisbaixo, ver um homenzarrão daqueles inseguro e sensível é uma raridade. Jimin apertou a mão dele.

— Ela não gosta de ninguém, lobinho. E Do-ra não precisa aprovar nada, ela só está na minha vida porque a lei diz — falou calmamente para o alfa, que assentiu um pouco melhor. Jimin não era nada bom nisso, ele geralmente era o consolado, não o consolador. Ele ficou nas pontas dos pés e beijou a bochecha cicatrizada de Jeon, que surpreso deu um sorriso bobo. — Eu adorei o novo apelido.

— Gostou? Seus cabelos se assemelham à neve e seus olhos como pedras de iolitas. Simplesmente perfeito, minha doce flor — Param na frente da carruagem dos Park 's, esperando sua tia subir e Yoongi só olhava os dois com tédio. Jungkook segurou o queixo do ômega albino para dar um beijo de esquimó.

— Se rolar beijo, eu vomito! — gritou o ômega de cabelos negros, fazendo o casal dar risada e entrarem na carroceria de luxo.

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Chegando a mansão, Do-ra não disse nenhuma palavra e não dirigiu o olhar a ninguém, estava incrivelmente quieta — ao invés de estar contando fofoca ou criticando alguém — e estava batucando a perna.

— Ora, vamos tia! Pare com isso, está me irritando — reclamou Jimin, poucos minutos antes de chegar em casa. A beta fez uma carranca.

— Fique calado, moleque. Eu quero silêncio.

Jimin, bufou e agarrou o braço de Jungkook deitando a cabeça no ombro dele. O maravilhoso era que parecia tão à vontade com aquilo como se já fizesse isso muitas vezes. Provavelmente, em outras vidas.

Agora, Jungkook ajudou o ômega a descer da carruagem e ofereceu o braço para Jmin que aceitou sem nem pensar. Eles andaram até o portão onde foram recebidos por SeokJin.

— Bem vindo senhores, Jimin quer que eu prepare um chá da tarde para vocês? — Questionou, pegando o casaco de Jungkook.

— Sim, Seok. Eu quero que traga no jardim, certo? — deu um abraço no mordomo e puxou Jungkook para ir a algum lugar, passando um canteiro de rosas e outras plantas.

O ômega tirou suas botas com pressa e correu até chegar no jardim. Era belo demais para ser real, tinha uma entrada de ferro pintada de branco, onde habitava trepadeiras e uma planta chamada vestido de noiva, parecendo uma casa vitoriana mas aberta e sem porta. Dentro havia uma mesa extensa e bancos com almofadas tão bem lavadas que dava para sentir o cheiro do sabão.

Dívida de Honra ➸ ji+kook ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora