Capítulo 13

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[ mini maratona - 1/3 ]

sʜɪᴠᴀɴɪ ᴘᴀʟɪᴡᴀʟ

Obviamente não precisamos pegar fila. Foi só Bailey dar seu sobrenome na entrada que o segurança disse que nos aguardavam na área vip.

Tadeu já havia comprado um combo de whisky e gelo de coco.

Então era que isso que significava ir a festa com pessoas ricas?
Bebidas a disposição e entradas gratuitas para a área vip.

Noah encarou a mão de Bailey em minha cintura, mas não disse nada. Apenas seguiu enchendo nossos copos e propondo um brinde.

- Vamos dançar? - Sofya disse.

Eu assenti e a segui em meio a multidão até a pista de dança.
Ela era animada e sabia como se divertir, era difícil acompanhar seus passos sensuais, mas fiz o meu melhor.

O problema foi que alguns homens se aproximaram de nós.

-Oi, você é solteira? - perguntou um deles.

Eu o ignorei e continuei dançando com Sofya. A mulher estava atenta ao meu lado, provavelmente também notando a situação

-Vou encarar como se estivesse solteira - o homem começou a roçar em minha bunda.

Parei brutalmente o movimento e me virei para ele.

-Eu não sou solteira e ficaria agradecida de me deixasse em paz - falei, brava.

Ele riu sarcasticamente.

-E onde está seu namorado?-perguntou.

-Curtindo a balado com o amigo dele - inventei a história.

O homem me encarou ainda mais intensamente.

Puxei Sofya e sai dali.

-Vou voltar lá pra cima - sussurrei pra ela.

Sofya assentiu e me acompanhou.

Ao chegarmos no sofá que os homens estavam sentados, notamos que algumas mulheres já haviam se empilhado próximo.

Não era de se julgar, afinal, os irmãos May eram verdadeiras obras primas.

-Toda vez a mesma história - disse Sofya ao ver a situação.

-Como assim? - perguntei.

-Sair com esse dois é sempre assim - ela disse. - Rodeados de mulheres interesseiras e vulgares.

Ela deu de ombros, mas eu vi que ela estava com ciúmes. Ver aquelas mulheres dando em cima de Noah a perturbava.

Logo Noah que era o mais extrovertido e educado.

-Ah, finalmente vocês voltaram - disse Bailey.

Ele me puxou para sentar ao seu lado e passou a mão na minha cintura possessivamente.

Algumas das mulheres que estavam conversando com ele me olharam desconfiadas.

-Ah, senhor May - uma delas riu falsamente de algo que Bailey falou para o irmão.

Meu chefe ignorou as damas e aproximou o rosto da minha orelha. Aquela ação provocou arrepios por todo o meu corpo.

-Vamos dar uma volta? - ele perguntou.

Seus dedos arrastaram uma mexa para atrás da minha cabeça e ele sorriu. Eu fiquei imóvel, sem saber o que fazer. Meu corpo estava congelado.

-Por favor - ele disse se aproximando novamente, agora com seu hálito batendo em meu pescoço.

A GOVERNANTA || Shivley adaptation ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora