Capítulo 55

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sʜɪᴠᴀɴɪ ᴘᴀʟɪᴡᴀʟ

Chegamos a um restaurante.

Pelo horário,Bailey achou melhor que já almoçarmos.

Ele levou alguns minutos para escolher o local e fez uma ligação pedindo uma reservar. Por mim, iríamos em um restaurante qualquer,mas Bailey tinha um hábito de exagerar.

Não poderia criticar ele, então apenas concordei e deixei que me levasse.

Estava ocupada demais tentando controlar meus pensamentos.

- Senhor May Cabello - cumprimentou a recepcionista - É uma honra tê-lo aqui.

Uma coisa era certa: Bailey estava muito conhecido do que na época que trabalhei em sua casa. Agora ele arrancava olhares por onde passava e até mesmo era reconhecido.

- E seu irmão,como anda? - perguntei, tentando puxar assunto. 

O louco irmão de Bailey era um verdadeiro mistério.

A amizade dos dois sempre foi boa,mas eram raras as vezes que eu o vi.

- Está fazendo culinária na Itália - falou.

- Nossa,que magnífico - falei.

- E Enzo? - perguntei,sem conseguir me conter.

Com certeza,o que mais me doeu foi deixar a criança. Eu sentia saudade de suas bochechas rosadas e de sua voz doce.

- Ele está bem, ainda pergunta de você - falou, abaixando os olhos.

- O que contou para ele? - perguntei.

Bailey me encarou,os olhos cheios de sentimentos

- Disse que os vilões tinham te levado para longe,mas que um dia eu te traria de volta - falou.

O encarei, surpresa.

- Ele não acreditou muito, principalmente quando o tempo foi passando e você não voltou - continuou - Mas ele ficará feliz em ver você novamente.

Eu o encarei ainda sem acreditar.

- Podemos ir visitar ele depois que acabarmos aqui - propôs.

- Claro,eu adoraria - falei com relutância.

Nossos olhos se encontraram e me perdi naquele tom de caramelo. Todo o meu corpo queria se aproximar dele e desejava seu toque.

- Olá,bom dia, aqui o cardápio - falou a garçonete. - Eu desviei o olhar e me concentrei nos pedidos.

- Com licença, o senhor é o Bailey May certo? - a mulher perguntou sorrindo - Poderia me dar um autógrafo?

Okay... O que tinha acontecido na minha ausência?

- Claro - ele disse pegando a caneta e o bloquinho de anotação

- Essa é a sua namorada? - ele perguntou, indicando na minha direção.

Bailey me olhou com divertimento.

- Minha amiga - ele disse.

Eu assenti e a garçonete ficou sem graça.

- Vou querer o especial do chefe - falei

- Para mim também - Bailey disse.

Ela anotou o pedido e saiu, ainda nervosa.

- Então você ficou famoso - alfinetei. - Digamos que de uns tempos pra cá a mídia me notou - ele falou.

Seus olhos estavam presos em mim e eu não me desprendia daquelas duas bolitas.

A GOVERNANTA || Shivley adaptation ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora