Sete

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Dianne

Anteriormente...

Como estava escurecendo eles resolveram montar um acampamento para dormir.
Mas enquanto todos dormiam, algo aconteceu

- Hmmmmm - Dianne é acordada no meio da noite por uma mão segurando seu rosto, tapando sua boca. E a puxando para a floresta.

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Ela reluta contra o ser que a segurava, chutando a perna da pessoa e começando a correr, mas antes que pudesse se distanciar é atingida por alguma coisa na cabeça, desmaiando logo em seguida.

...

Abrindo os olhos com dificuldade, Dianne sentia o chão duro de terra e um cheiro um tanto conhecido. A garota leva a mão aonde estaria sua espada, mas ela não estava lá e nem sua adaga. Quando ela abre totalmente os olhos ela consegue vê um tronco enorme... Espera, ela estava dentro da árvore.

- Essa não - resmunga ela se levantando

Era a casa de Peter Pan, ela sabia que estava lá, afinal quem mais moraria dentro de uma árvore?
Ela começa a andar para ir achar uma saída, mas é puxada de volta, ela estava amarrada a uma corda presa a uma raíz.

- Droga Peter - grune raivosa

- Olha a boca, tem crianças aqui - Dianne conhecia aquela voz irritante de longe, desde a primeira vez que o tentou matar com seu pai quando tinha sete anos, nunca mais esqueceu.

- Você fala como se eles não fossem umas pestes - ela se vira para o garoto loiro de olhos verdes escuros como a camisa que ele usava. Ele estava estranhamente mais velho que dá última vez que ela o viu.

- Pensei que você não envelhecia - diz a garota tentando o irrita-lo

- É o dano de visitar demais a terra dos humanos - ele responde tranquilamente enquanto planava com os braços cruzados

- Então acho que você não é mais um "menino" perdido, não é? - diz ela dando ênfase na palavra menino, fazendo Peter soltar um riso nasal.

- Eu fiquei sabendo, que está procurando um navio - ele finalmente volta para o chão, e se aproxima da pirata presa por cordas

- E por que acha isso? - pergunta com cara de tédio

- Não minta pra mim princesa

- Não! Me chame de princesa - ela tenta ir pra cima dele mas as cordas a impedem bem quando faltava centímetros de distância para chegar nele.

- Tá bem não chamo - ele gesticula com as mãos, e ela o olha com mais raiva ainda - Agora voltando ao assunto, eu soube que procura um navio

Ela não responde

- Eu tenho uma proposta pra você

- Peter Pan fazendo proposta para os inimigos? Essa aí é nova

Ele solta outra risadinha e então diz:
- Minha proposta é... eu consigo um navio para você, e você me ajuda em uma coisa

- Como é que é? Tá falando sério?

- É claro que eu tô - sendo verdade ou não, ela não poderia aceitar, o que seu pai acharia? certamente surtaria, mas e se ele não soubesse? - e aí?

- Nem pensar

Ele bufa e então se senta em uma mesa

- Olha, eu sei que nossa vida é você e seu pai tentar me matar e eu provocar vocês... Mas você quer muito uma coisa, e eu também, e a chance dos dois conseguirem tá na sua mão agora, vai deixar escapar só por causa do seu pai?

Guerra dos ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora