Guerra dos Contos

Dez

Jade

Anteriormente...

- Serio, não é muito longe - Duran diz

- aceitamos - Jade diz, Diaval a olha sério e ela da de ombros

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Jade acredita que eles sejam pessoas... quer dizer, vampiros bons. Já Diaval estava um tanto desconfiado, mas se eles poderiam mostrar um caminho, então que seja.

Realmente eles não estavam tão longe do fim da ilha. Os irmãos Duran e Sheta haviam acompanhado Jade e Diaval até a praia, lá havia um barco, não era pequeno mas não chegava a ser um navio. Na viajem até lá eles quase não falavam, só Duran que fazia muitas perguntas e Jade respondia curta.

- Seguinte - diz Sheta ao se aproximarem do mar e do barco - Othidya fica para aquele lado - ela aponta para a direita do horizonte - Tem dois jeitos de chegarem lá

- Ou vocês vão pelo mar da direta ou pegam a Corrente Sort - diz Duran colocando o arco e as flechas no barco

- Se pegarem a Corrente Sort vão parar direto em Othidya, mas vai demorar um bom tempo para chegar lá - diz Sheta

- E se fomos pelo mar da direta? - pergunta Jade

- É menos tempo no mar, mas vocês vão ter que atravessar Akoque e Othidya Leste - responde Duran

- Então acho melhor irmos por aí, não vou aguentar muito tempo voando - reclama Diaval, e Jade concorda com ele

É mais fácil irem pelo caminho o qual voariam menos tempo, porquê depois é só caminhar. Melhor do que ficar horas voando.

- Obrigada pela ajuda - diz Jade para os irmãos 

- Não precisa agradecer - diz Sheta

- E pra onde vocês vão? - pergunta Diaval

- Vamos para Herorp, temos uns assuntos para resolver - diz Duran já dentro do barco

- Então boa sorte - foi a última frase de Jade antes dela transformar Diaval em corvo e os dois começarem a voar na direção de Akoque

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Por muita sorte eles haviam chegado em terra firme assim que estavam ficando cansados.
O problema é que eles tiveram de dar uma pequena desviada do caminho pelo fato de estarem indo em direção á um porto, com algumas pessoas.
Então eles desviaram até uma parte deserta, por trás de uma casa de pedra perto de um bosque.
Ao se transformarem em humanos, eles vão direto ao porto aonde era para terem pousado, lá havia um vilarejo pouco nobre, casas de pedra, uma fonte, e pessoas descansando na frente de suas casas, conversando e até vendendo bugigangas.

- E agora? - pergunta Diaval, enquanto os dois passavam pelas ruas discretos

- Espere - responde Jade pegando o mapa que roubara em Moor - Veja - diz a garota - estamos aqui - ela aponta para um local no mapa - precisamos atravessar o vilarejo, depois atravessar a floresta de divisa

- E depois?

- O depois a gente se preocupa depois - ela diz e continua a andar

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Havia se passado meia hora, e nada havia acontecido enquanto eles atravessavam os, não só um como três vilarejos. Enquanto andavam, Jade prestava atenção nas pessoas de lá, e nas não pessoas. Algumas delas que vira tinham partes de animais, como casco ou olhos brilhantes e presas, ou eram inteiramente animais. Diaval disse que eram hibridos, humanos metade animais, alguns se transformavam enquanto outros dividiam o corpo humano com alguma coisa animal.