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- Bom... podemos falar disso em casa, não?
- Pode ser... mas não esqueça, por favor, é importante! – Falo colocando um pedaço de lasanha na boca – Hm... isso aqui está ótimo!
- Que bom que gostou, porque eu quase queimei... – Ele confessa rindo – E pode deixar que eu não vou esquecer, em casa nós conversamos sobre isso com calma, tudo bem? – Ele diz colocando sua mão em meu rosto e fazendo um carinho em minha bochecha com seu polegar.
- Tudo bem, confio em você! Mas me diz uma coisa, por que esse lugar? – Falo olhando em volta.
- Porque é especial para mim... porque... – Ele olha para as árvores e coça a cabeça – Na verdade não tem nada de especial, eu gostaria de te dizer coisas lindas como "minha família me criou aqui" ou "aqui foi onde eu nasci", mas não tem nada disso... eu só vim para cá porque era um lugar afastado de toda a barulheira da cidade mesmo...
- Então você não tem nenhuma história nessa casa? E nós invadimos um terreno para... almoçar? – Pergunto desconfiada, eu sabia que ele estava mentindo, só pelo jeito que ele mexeu no cabelo.
- Na verdade tenho, mas não é necessário saber disso agora... – Ele fala totalmente o humor.
- Eu quero saber! – Falo largando o pote da minha comida ao meu lado e cruzando os braços.
- Bom, é que meu pai... ele vendia drogas... – Ele fala desviando o olhar.
- E meu padrasto comprava... – Falo baixo o suficiente para que ele não me ouça – Você não costuma falar muito da sua família para mim...
- Na verdade eu não falo 'pra ninguém... sempre foi tudo muito complicado.
- Se não quiser falar sobre isso, está tudo bem, respeito seu tempo e seu silêncio – Percebo o incomodo dele, e me culpo por ser tão intrometida e curiosa.
- Não precisa se desculpar, está tudo bem...
- Se está tudo bem continue, eu quero ouvir!
- Só você mesmo viu... – Ele fala olhando em meus olhos – Minha mãe era uma advogada muito famosa, ela vivia viajando e quando estava em casa, era só naquele escritório dela, dizendo que estava cheia de trabalho e que não poderia me ajudar a dar um nó em uma gravata se quer. Meu pai era formado em três faculdades diferentes, mas resolveu vender drogas, nessa casa aqui – Ele aponta para a casa atrás de nós – Aqui era o "ponto de encontro", ele me trazia as vezes e eu ficava só olhando... olhava os caminhões de pó chegando e descarregando, observava as negociações e no final, quando estávamos prestes a entrar em casa novamente ele me dizia "Sabe que tudo isso é por você não é? Os nossos sacrifícios é para ver você se formar e ser feliz". Eu nunca vou me esquecer do dia em que me formei, ele não apareceu, nem ele e nem minha mãe, claro que eu já esperava isso, mas ao mesmo tempo não. Até o último minuto meu coração dizia que eles estariam lá, afinal poderia ter acontecido qualquer coisa, como o carro ter quebrado, ou o motorista estar doente, ou a gasolina estar cara demais... mas quando eu cheguei em casa, estava os dois carros na garagem – Nessa hora a voz de Josh mal saía, e eu sabia que tinha feita uma péssima escolha em pedir para ele me contar sobre isso - O motorista não estava doente, e eles tinham dinheiro o suficiente para encher a merda dos dois tanques quantas vezes quisessem – E por fim ele cai em lágrimas, eu nunca o vi tão sentimental assim, da 'pra perceber que esse assunto mexe com ele, e porra, o que eu fiz?
- Ei, calma, não chora, por favor ... – peço com a voz mais baixa e o abraço.
O abraço forte, na tentativa de transmitir para mim tudo de ruim que ele estivesse sentindo, eu não conseguia o ver assim, eu não sabia como reagir. Ele sempre se demonstrou forte, sempre carregava aquele sorriso lindo no rosto, e agora se parece tão indefeso e quebrado ao mesmo tempo.
- Eu só te peço uma coisa, S/n - Ele desfaz o abraço, seca suas lágrimas e olha em meus olhos novamente – Nunca me deixe... por favor, eu não quero perder mais ninguém, e você é muito especial para mim, eu te amo de verdade e acho que não aguentaria se você me abandonasse...
- Eu sempre vou estar aqui, não importa o que acontecer, eu sempre vou dar o meu melhor para lhe ver bem e sorrindo, eu te amo demais, meu Joshzinho – Nós rimos fraco.
- Eu te amo demais, garota! – Assim que ele termina a frase ele se levanta rápido e corre até a beirada de um barranco muito alto que tinha ali – Você não acha que a cidade deve ouvir isso? – Ele fala estendendo sua mão, para que eu vá até ele.
- Como assim? Você só pode estar louco...
- Louco por você! – Assim que pego em sua mão ele me puxa rápido e sela nossos lábios - Eu espero que não tenha ninguém por aqui...
- O que pensa em fazer?
- EU TE AMO S/N! – Ele grita com toda a força que consegue e fazendo com que a cidade nos devolva com um belo eco.
- Sim, você é realmente louco! – Falo olhando a vista.
- Sua vez! – Ele me lança um olhar desafiador.
- EU TE AMO JOSH – Grito com toda minha força, e ouvindo novamente o eco, nos beijamos, um beijo cheio de amor e de segundas intenções.
- Poderíamos continuar isso no carro né? – Ele faz a proposta.
- Sim! – E é claro que eu aceito.
Assim que me viro de costas recebo um tapa na bunda, e quando o olho, ele mantinha seu sorrisinho safado – de sempre – no rosto. Assim que recolhemos as coisas do chão, as colocamos no porta-malas e o fechamos. Eu vou para o banco de passageiros e ele entra no do motorista. Enquanto empurra seu banco para trás, ele se certifica de que todos os vidros estão fechados e de que não tem ninguém por perto.
Ele me da a mão novamente me ajudando a subir em seu colo, assim que ajeito minhas pernas naquele pequeno espaço, trocamos um curto olhar, um olhar que falava por nós dois. Iniciamos um beijo apressado, como se fosse o último de nossas vidas, estávamos loucos um pelo outro, a procura do prazer mútuo e do encaixe perfeito.
Suas mãos sobem minhas blusa até minha cabeça, e nosso beijo é rompido por dois segundos para que ela passe por meus braços. O nosso desejo é incontrolável, assim como nosso tesão e nossa pressa. Sua camisa social já estava toda desabotoada, eu apenas a tirei de seus braços. Arranho todo seu peito ao descer minhas mãos até seu cinto, o abro e o retiro sem desgrudarmos o beijo por um minuto.
- Para tirar essas calças vai ser horrível – Ele diz descendo os beijos para meu pescoço.
- Nada que não seja possível... – Falo abrindo o botão e o zíper de sua calça.
Suas mãos vãos até minhas costas desprendendo meu sutiã, o fazendo deslizar pelos meus braços. Assim que consigo adentrar sua calça com minha mão, sinto seu membro já fazendo um certo volume e o aperto por cima da cueca.
- Porra, S/n! - Ele fala fechando os olhos e jogando a cabeça para trás.
Finalmente minha mão chega até dentro de sua cueca, pego seu membro e começo a fazer movimentos curtos de vai e vem, suas mãos vão até meus seios levemente os apertando e logo em seguida vão descendo até minha bunda, com as mãos dentro de minhas calças ele aperta a mesma com força, soltando um gemido fraco quando eu aumento os movimentos em seu membro.
- Será que vamos conseguir? O espaço aqui é pequeno demais - Ele fala entre suspiros.
- Sempre conseguimos, Daddy! Não vai ser diferente agora!
《🍅》
Teorias?
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Capítulo não revisado.
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𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.
Fanfiction"E mais uma vez, rendida ao seu sorriso é ao seu toque, minha minha resposta só pode ser uma: Yes, Daddy" [Adaptação pelo livro Yes, Daddy autora @giomazzorani]