𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.

Yes, Daddy! - é a frase e...

Entro no quarto com a boca aberta, eu não sei exatamente o que isso desperta em mim, mas é algo novo, mas que sem duvidas eu quero experimentar.

- S/n, vem cá, sente-se aqui - Ele dava batidinhas em sua perna com a mão - Sabe a que me refiro quando digo "frase segura" ?

- Eu até pensava em algo... Mas depois de ver tudo isso, eu nem sei mais, Daddy - Falo olhando para os lados, ainda admirando tudo o que tem aqui dentro.

- Olha, preste atenção em mim - Olho fixamente para seus olhos - Dentro desse quarto ocorrerão coisas que não podem ser citadas lá fora, ok? - Concordo com a cabeça - Dentro desse quarto eu sou seu Daddy e você minha Baby Girl, mas com intenções e formas diferentes...

- Eu não estou entendo nada, seja mais claro, por favor.

- S/n, quando eu fui atrás de alguém naquele orfanato, foi a procura de uma menina que tivesse relações mais abertas comigo, o que você já deve ter percebido pelas coisas que aconteceram no seu quarto e no banheiro. Não é mesmo?

- Sim...

- Eu preciso saber se você está disposta a descobrir seus limites comigo, nesse quarto, e com... Nossa frase...

- Eu... Eu aceito, mas tenho medo. Tudo isso é novo pra mim, e eu não sei o que fazer ou como fazer - Me levanto de seu colo ficando de costas para ele.

- Calma, baby... - Ele segura meus ombros, os massageando em um curto e leve carinho - Eu estou aqui para isso, para te ajudar, para te dar o máximo de prazer possível e claro... Para cuidar de você.

Fico feliz ouvindo suas palavras, ele me entende. Me viro e o abraço forte e com toda a certeza de que eu quero fazer isso, e quero ir além dos meus limites... Com ele.

- Tudo bem, Daddy - Olho em seus olhos e acaricio os cabelos de sua nuca - Eu aceito... Tudo.

- Obrigado por confiar em mim, podemos escolher a frase?

- Claro que sim...

...

Horas e mais horas dentro daquele quarto analisando tudo e pensando em frases adequadas, tinha que ser algo que apenas desse um stop e não que broxasse os dois.

- Baby, vamos fazer assim, vá para o seu quarto e tome um banho, faça suas higienes muito bem e quando voltar, me fale uma frase... - Pera aí... HOJE?

- Isso vai acontecer hoje? - Pergunto assustada, e ao mesmo tempo agoniada querendo que aquilo acontecesse logo.

- Hm... Sim? Podemos deixar para outro dia se preferir e...

- Não precisa. Vai ser hoje, eu quero que seja hoje!

Saio correndo daquele quarto e entro no banheiro trancando a porta e pensando em alguma frase. Daddy me explicou que a frase será usada para quando ele estiver fazendo algo que doer ou que eu não gostar, eu pronuncio ela e o ato para automaticamente, achei interessante.

Tomo um banho bem tomado, lavo meu cabelo, passo um hidratante corporal e visto uma lingerie branca, e apenas uma camisa social da mesma cor, que pertencia a Daddy.

- Baby, já são 00:40 vamos logo - Escuto batidas na porta e logo a abro - Porra, quer que eu goze agora?

- Larga a mão de ser besta - Falo dando um tapa no braço dele - Você também não está nada mal, em?! - Ele vestia uma calça preta com o cinto aberto, estava descalço e sem camisa, e eu não pude deixar de notar que em sua mão direita tinha um chicote e na esquerda um tapa-olhos.

- Vire aqui - O tapa-olhos é colocado em mim e eu sou conduzida até a porta do quarto - Baby, não estamos dentro ainda, quer desistir? - Ele sussurra em meu ouvido e sinto o estalo forte do chicote em minha bunda.

- Não... Eu... Eu vou até o fim! - Falo segura de minhas palavras, me arrependendo logo depois, por ter recebido outra chicotada no mesmo lugar.

- Pensou na frase?

- "Sussurre em meu ouvido, eu sei que você me ama"

- Muito criativa. Está pronta, S/s? - Escuto a porta sendo aberta e recebo mais uma chicotada.

- Yes, Daddy!