Pov’s Josh
- Você vai fazer o que? Me matar e deixar meu corpo aqui para os urubus comerem? Ou vai me fazer de seu empregado? – Ele pergunto rindo, ainda com as mãos no bolso.
- Você ficaria lindo limpando minha casa só com um avental, ou melhor ainda, ficaria perfeito limpando a sola do meu sapato – Me aproximo dele – E com a língua sei infeliz! – Me descontrolo e acabo dando um soco nele, o que já é o suficiente para seu nariz sangrar e ele levar a mão até o rosto.
- Bate de novo! Me tortura igual você faz com sua baby no tal “quarto de jogos” – Ele fala ainda rindo, dando uma cuspida de sangue no chão.
- Seu verme infeliz! – Dou dois chutes seguidos no meio das pernas dele, que cai de joelhos e leva as duas mãos no lugar chutado por mim - Eu quero a localização de Heitor, o meu dinheiro de volta, e que mude seus filhos de escola, e só mais uma coisa, você está demitido!
- E por que eu lhe daria essas informações, ou por que eu faria suas vontades ? – Ele pergunta com um tom de ironia.
- Porque com apenas uma ligação – Pego o telefone e disco o número de Taylor – Suas filhas morrem, e eu estou falando das gêmeas! – Sim, eu estava blefando novamente.
Me da ódio de mim mesmo pensar que ameacei duas crianças inocentes, que não são culpadas de nada e que não fazem a mínima ideia do monte de merda que é o pai delas.
- Você não faria isso... – Sua voz sai trêmula e ele me olha com espanto.
- Ah... faria sim! – Ligo para Taylor, e me distancio dele, para ele não ouvir o que eu irei falar.
Ligação on ~
- Senhor Beauchamp! – Taylor atende o telefone com a voz grossa de sempre.
- Taylor, rastreie meu celular e vem até aqui – Falo respirando fundo – Rápido, antes que eu cometa um assassinato!
- Senhor, não faça besteira, eu já estou indo...
Ligação of ~
Me aproximo dele novamente, seu rosto está pálido e suas mãos estão trêmulas, me sento no capô do carro e fico olhando a bela vista que tenho de seu nariz sangrando, meu sorriso se abre ao lembrar que fui eu que fiz isso.
- Taylor chega na escola em... – Olho o relógio – Cinco minutos, você tem exatos cinco minutos para me dizer tudo! – Falo autoritário olhando nos olhos dele.
- Você vai mesmo ter coragem de assassinar duas crianças? – Ele fala devagar, me olhando bem no fundo do olhos, como se pudesse ver minha alma.
- Eu não – Dou de ombros – Tenho homens para fazer isso por mim!
- Você... você é um covarde, elas são minhas filhas! – Ele fala com os olhos marejados, e eu volto a ter ódio de mim, mas pelas crianças, e não por esse babaca de merda.
- Escuta, você agora tem – Olho novamente o relógio – Três minutos para falar tudo!
- Eu odeio você, com todas as minhas forças! – Ele olha para baixo e veio uma lágrima cair de um de seus olhos – Ele está ficando no porão da minha casa, e me prometeu que se eu ajudasse ele a lhe destruir e conseguisse pegar S/n, a empresa ficaria comigo, e eu poderia sentar naquela mesa e ser o novo CEO – Ele continua sem me olhar – Você sabe da minha ambição, e eu não aguentava mais receber ordens suas.
- Então você está fazendo tudo isso... – As palavras me faltam e eu fico com uma expressão confusa no rosto - Toda essa merda que você está envolvido, é para gerenciar a empresa no meu lugar?
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𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.
Fanfiction"E mais uma vez, rendida ao seu sorriso é ao seu toque, minha minha resposta só pode ser uma: Yes, Daddy" [Adaptação pelo livro Yes, Daddy autora @giomazzorani]