Any Gabrielly perdeu tudo que tinha na vida, e procurou refúgio nas bebidas e nas suas estranhas conversas com a Lua. Até que um loiro aparece em sua vida e traz a possibilidade de querer viver de novo.
Inspirada na música Talking to the Moon, Brun...
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- Josh, é um bebê! - Any mira seu olhar nos olhos azuis do loiro.
Os dois ali presentes estavam pasmos com o pequeno ser que dava sinal de que iria acordar a qualquer momento, pois não parava de se mexer dentro da cesta.
- Ele vai acordar. - Josh anuncia tão hipnotizado quanto a morena no rosto de bochechas rosadas do recém-nascido.
Antes que o bebê acordasse completamente Any se adianta em pega-lo do cesto e colocar em seus braços o aconchegando perto do seu corpo, uma forma de deixar o pequeno com o sentimento de segurança o que funciona, já que o mesmo se acalma e volta a dormir ali.
- Quem será a mãe dele? - Josh pergunta.
- Não sei, mas a sujeita não quer ele. - Ela fala o entregando o bilhete deixado junto com a criança.
- Meu Deus, como ela não pode quer uma coisa tão encantadora como ele? Quer dizer, ela deve ter seus motivos, mas olha só para ele. - O maior diz olhando para o neném no colo da cacheada.
- Ele realmente é muito lindo... Nós vamos ficar com ele? - Any pergunta receosa.
- Não sei, acabamos de abrir uma filial da pousada, vamos estar bem ocupados. Mas também não quero que ele pequeninho desse jeito passe por tanta pertubação como orfanatos, burocracias e etc. Eu não sei decidir isso agora... Vamos pensar um pouco sobre, e depois conversamos. Por agora eu sei que quando ele acordar vai estar com fome, deve ter alguma farmácia daquelas 24 horas aqui perto, lá vende aqueles leites especiais. Amanhã de tarde peço para Sabina ficar cuidando daqui e aí vamos na assistência social da cidade. Pode ser? - O loiro fala.
- Pode ser, vou pegar minha bolsa e vamos. Segura ele e vai indo para carro. - Entregando o bebê para Josh com cuidado, Any saí rapidamente para dentro da casa indo para seu quarto, que agora era na parte inferior do imóvel, já que a parte de superior toda havia ficado voltada para os hóspedes.
Os minutos seguintes foram voltados na ida atrás de uma farmácia 24 horas, o que durou cerca de meia hora. Chegando lá foram direto para a sessão de coisas infantis, enchendo a cestinha do estabelecimento com dois pacotes de fraldas, duas mamadeiras, lenços umedecidos, chupeta, coisas desse tipo. Quanto ao leite, pediram ajuda para a atendente que os indicou qual era e como usar, ela também falou sobre uma remédio que alterava os hormônios e fazia com que produzisse leite materno. Disse que era meio caro, mas valia a pena, em uma semana Any teria leite produzido, então o mesmo foi parar na cestinha do casal. A conta havia ficado bem alta, mas valia a pena.
Já de volta a casa o casal tratou de esterilizar tudo que havia comprado, alguns minutos após o feito foi escutado o choro do pequeno dentro da cesta que havia sido mais acolchoada por eles para simular um tipo de berço. Beauchamp foi buscar o bebê na sala enquanto Any tratava de preparar a mamadeira rapidamente.
Depois de já ter tomado o leite e arrotado, ainda no colo de Josh ele era ninado. A cacheada admirava a cena encostada no balcão sorrindo de forma tranquila.
