#006

148 15 7
                                    

Acordei mais descansada por ter capotado com os remédios, geralmente eu não consigo dormir uma noite inteira, ontem consegui

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordei mais descansada por ter capotado com os remédios, geralmente eu não consigo dormir uma noite inteira, ontem consegui. Me levantei da cama me espreguiçando, fui tomar um banho rápido e me arrumei colocando uniforme do trabalho e um tênis. Antes de preparar o café da manhã fui até a caixa de correspondência que estava com a bandeira levantada, e o que tinha? Contas, avisos no vermelho e cartas de um possível despejo. EU TÔ NA MERDA! 

Dei uma olhada no cofre que guardava o dinheiro, 240,00 dólares, nem um terço para poder conseguir voltar a pagar as dividas deles e minhas dispensas. Deixei todos aqueles papéis de lado e fui procurar algo pra comer, se não iria me atrasar.

[...] 

O meu dia de trabalho foi ótimo, tivemos o triplo de movimento comum na lanchonete, Jonh fecha amanhã para comprar a reposição do estoque. Fui liberada mais cedo, pois não havia muito o que vender agora, só algumas bebidas. Consegui falar com uma das outras meninas pra mim dobrar na sexta, expliquei como minha situação estava difícil e Kelly me cedeu seu horário a noite.

Chegando na esquina da minha casa vi uma movimentação esquisita na frente e me aproximei sem entender nada nada. Na porta branca havia um adesivo de despejo e data do leilão da casa. Uma moça que antes estava no telefone caminhou até mim. Ela usava um terninho bem passado, e tinha pendurado no mesmo um crachá onde havia seu nome e cargo.

X.X.X.: "Any Gabrielly Rolim Soares?"

Any: "Sim, sou eu."

Lesly: "Sou Lesly Georgia, gerente de despejo do banco nacional. Eu vou pedir para que pegue uma mala e coloque seus pertences. Está sendo despejada para que a casa seja leiloada para pagar a divida de 500.000 dólares de Silvio Rolim Alves, que é seu agora falecido pai."

Any: "Ma-mas... Eu não tenho onde fi-ficar."

Lesly: "Com isso eu não tenho nada haver Senhorita Soares, preciso que faça o que falei, o chaveiro vai chegar em uma hora e trocará as fechaduras da casa."

Em lágrimas eu corri para dentro de casa e saí a procura de uma mala grande. Enquanto colocava tudo na mala um bilhão de sentimentos passavam na minha cabeça, mas o que mais martelava era o desespero. As lágrimas insistiam em cair sobre meu rosto, quando terminei de guardar minhas coisas, fui no quarto deles e dela e peguei algo que me lembrava deles. Joguei tudo na mochila junto com o cofre. Voltei a porta reparei que a bandeira vermelha da caixa de correspondência estava levantada novamente, me direcionei até lá já esperando outra conta ou aviso, mas acabei achando um pequeno envelope azul marinho. Abri o mesmo por curiosidade para entender o que era, encontrei um bilhete dobrado:

"Como não consegui seu telefone e você  não estava em casa, resolvi deixar esse bilhete pra saber se você está bem. Espero que tenha melhorado pelo menos um pouco. Lembre-se que estou aqui para qualquer coisa que você precisar.

Josh Beauchamp."

 Foi aí que me lembrei do cartão que ele tinha me dado, corri para dentro e o peguei encima do balcão da cozinha e peguei meu casaco que estava atrás da porta. Tornei a frente da casa e saquei meu celular do bolso e disquei a sequencia de números que havia ali, fui atendida no terceiro toque.

Any: "Oi Josh, aqui é a Any."

_______________________________________________________

XOXO, Little B 🐝💖

𝐓𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨 𝐭𝐡𝐞 𝐌𝐨𝐨𝐧 | 𝙨𝙝𝙤𝙧𝙩 𝙛𝙞𝙘 | ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora