Acordei as 7 horas, pois como não havíamos comprado cortinas, o sol clareava o quarto inteiro. Enquanto estava ali observando o quarto, reparei que tinha um peso em minha barriga. Olhei para o peso, que era um braço. Era só o que me faltava, além de ter dormido com ele, ainda tinha dormido de conchinha? Cena pior não tinha.
- Acorda. - sussurrei - Anda Lucas! - ele se mexeu um pouco me abraçando mais ainda. Bufei e fiquei olhando pro quarto novamente. Peguei o meu travesseiro, e virei pra ele. - Acorda! - falei um pouco mais alto, e ele nem se mexeu. Comecei a bater nele com o travesseiro e ele abriu os olhos.
- Oque foi Carol? - resmungou - Hoje é sábado, durma aí. - ele fechou os olhos e se aconchegou, deu um "cheiro" em meu pescoço que me arrepiou completamente.
- Idai que é sábado, fala isso pra minha bexiga! Anda Lucas, vira pra lá. - tentei sair dos braços dele mais era impossível. - Qual é Lucas. - bufei - SAI DAQUI GAROTO! - ele levantou assustado e eu fui para o banheiro.
Confesso que tive o mais prazeroso xixi da minha vida, depois disso, fiz minha higiene e voltei pro quarto pra me trocar. Eu vi ele emburrado na cama, certamente bravo comigo.
- O que foi? - perguntei tentando parecer despreocupada.
- Nada Carol, nada. - respondeu ríspido.
- Ah qual é, ficou bravo? - sorri pra ele e ele me encarou. Fui até a cama e me deitei ao seu lado. - Foi mal, eu precisava ir ao banheiro.
- Tinha que me acordar? - ele me olhou e fez uma carinha de dó.
- Você estava agarrado em mim garoto. - respondi enquanto ria da cara dele e quando eu menos esperava, ele veio pra cima de mim, segurando meus braços em cima da minha cabeça e me deixando imóvel. - Sai Lucas. - susurrei.
- Bem que a gente podia se agarrar agora em Carolzinha. - susurrou - Pra fazer as pazes...- ele começou a descer para meu pescoço, depositando beijos e leves chupões, me causando arrepios.
- Não Lucas... - murmurei - Por favor, sai.
Ele continuou os beijos, beijou meu ombro, meu pescoço e estava subindo pra encontro dos meus lábios, eu estava imóvel, sem saber o que fazer, aqueles beijos me causaram sensações incríveis e eu não queria que parasse, assim que ficamos cara a cara, olhei em seus olhos e senti sua respiração quente, estávamos ofegante. Ele se aproximou, colocou uma mão em minha cintura e começou a acariciar meu rosto, ele estava pesado, mais estava tudo tão bom. Ele selou nossas bocas, esperando pra que eu desse o passe livre, mas assim que eu ia deixar, escutamos alguém tossir, olhei assustada e vi Mel na porta de braços cruzados.
- E depois fizeram cu doce pra não dormir juntos. - disse com um sorriso malicioso - O café ta pronto.
Empurrei Lucas e sai dali o mais rápido possível, olhei pra Mel que estava com um sorriso na boca, eu apenas ignorei, tomei meu café e fui pra sala ver tv, querendo ignorar o Lucas e o que havia acontecido hoje de manhã.
★ ★ ★
Quando era umas 21hrs, Mel saiu pra beber, me deixando sozinha com o Lucas, eu estava nervosa, implorando pra Deus que ele ficasse naquele maldito quarto, mais infelizmente ele sentia fome.
- Carolzinha oque tem pra comer? - perguntou enquanto caminhava pra cozinha.
- Comida. - respondi ríspida, evitando ele o máximo que pudesse.
- Faz alguma coisa pra mim? - disse enquanto vinha para a sala, deitou no meu colo e fez um beicinho.- Por favor? - olhei pra ele e ele estava fazendo um bico tão fofo.
- Você tem quantos anos? Cinco? Sabe muito bem se virar.- ele fez outra carinha de dó e eu revirei os olhos, me levantei e fui para a cozinha - O que quer? - perguntei enquanto pegava um suco.
- Quero você. - respondeu. Me engasguei com o suco e olhei pra ele que estava se aproximando, dei alguns passos pra trás e senti o balcão atrás de mim. Ele colocou os braços em minha cintura e começou a me olhar.
- Eu... eu preciso...- gaguejei e tentei sair de seus braços, o que não adiantou já que ele me apertou contra o balcão ainda mais.
Aquilo estava estranho, ele não me suportava, e agora estava de amores comigo. Eu queria beija-lo, mas me segurava. Ele se aproximou mais ainda e deu uma leve apertada em minha cintura, eu já tinha criado raízes no chão e estava ficando louca, ele beijou o canto da minha boca e depois nos selou, e como eu queria, deixei que me beijasse, o beijo foi rápido, intenso, me deixando louca. Coloquei meus braços e seu pescoço e comecei a arranhar de leve sua nuca, ele me levantou e me sentou no balcão, cruzei as pernas em sua cintura e paramos o beijo por falta de fôlego, comecei a beijar seu queixo, indo pro pescoço, ele deu um gemido baixo, e eu sorri. Olhei novamente pra ele e voltamos a nos beijar, eu estava louca, impulsiva, o seu beijo era quente e me deixava querendo mais, fora a sensação do seu toque. Senti suas mão descendo pra barra da minha blusa, deixei que tirasse e ja fui tentando tirar a sua. Ele me levantou novamente me levando pra cama, de modo que eu ficasse em baixo, não gostei nada da ideia, então virei e fiquei em cima dele, como ja tava sem ar a tempos, comecei a descer meus beijos, passando a mão em sua barriga e beijando. Quando ameacei a abrir a sua bermuda escutei o telefone tocar, que me tirou do transe, olhei para ele assustada e me levantei rapidamente, indo em direção à sala, atendi o telefone e senti um nó na garganta.
- Hm... alô? - perguntei ofegante, o
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Acasos
Teen FictionNunca, jamais passou na cabeça de Caroline ficar grávida aos 18 anos, sempre teve cabeça pra festejar, então sua mãe a colocou em um internato. Por mais que jurou que ia fazer a vida dos seus " colegas " de quarto um inferno, ela não consegue após...