Capítulo 1

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Voltei aqui! Já já estarei no Projeto Valentine Valentine!!

Você sempre sabe quando existe algo de errado, Marinette Dupain Cheng pensava desde sempre.

Naquele dia, correndo de volta para sua casa, ela não tinha ideia do quanto sua vida mudaria, mas gostaria de acrescentar que não tinha culpa de nada.

— Mari! Você deixou cair! — Nino a avisando faz a moça sorrir se virando para ele no corredor.

Lembrando que seus pais haviam a prometido que emprestaria a moto de entregas, Mari não deu atenção ao que Nino fazia, o entregando sua mochila para que ele largasse o que quer que fosse lá dentro.

— Mais um pouco e você iria perder um novo item, Mari... — Alya observa em tom divertido a levando a suspirar alto.

Vivia perdendo, seus lápis, canetas, cadernos, acessórios e tudo que tinha por aí, ao menos pensou que fosse um bom sinal que ao menos algo tivesse acabado voltando para ela, no final das contas.

— Obrigada, Nino! — gritando com o amigo, corre para saída, esbarrando em Adrien Agreste, um modelo metido que andava com Chloe no começo e até era melhor amigo dela.

Atualmente, o rapaz se agarrou com Nino, mas para sorte de Marinette, uma segunda nova aluna chegou junto de Adrien, Alya e com essa a menina pode ter amizade, ficando bem longe do loiro modelo e de Nino inevitavelmente.

Pois seu colega basicamente adotou o riquinho de caráter duvidoso.

Que não importava o quanto dissessem que não, Mari sempre acabaria tendo medo de se aproximar por conta de Chloe e seu ciúme doentio por ele. Não importando se era boa gente ou não.

Pois já sofria muito bullying sendo só desastrada e pobre. Já que ter uma bolsa era um convite para ser vítima da filha do prefeito.

— Como foi seu dia, querida? — Sabrine a pergunta em tom desconfiado.

Tinha lutado para chegar na escola, como fazia todos os dias desde que recebeu a bolsa para o colégio. E a cada dia estava mais difícil disfarçar sua falta de ânimo com a escola que tinha um ótimo ensino, entretanto uma pessoa horrível como aluna.

— Ô de sempre, mãe. Vou subir... — retrucando sem ânimo, se põe a subir as escadas.

Chegando no seu quarto, tomou um banho, correu para não se atrasar para as aulas online de dança do ventre, seguindo após para seu dever de casa, pensando que talvez fosse melhor ficar com seus hábitos usuais naquela tarde.

Pois Alya vivia a correr atrás de Ladybug e Chat Noir, uma atividade intensa e muito perigosa pra Marinette. Que infelizmente detinha muito tempo da amiga de Mari.

Que tinha uma pequena queda pelo herói em questão, mas mantinha sob controle, sendo muito bem alimentada por todas as informações que sua amiga Alya obtinha seguindo super heróis por aí.

— Marinette Dupain Cheng, Algum dia será tão sortuda quanto Ladybug... Amém. — dizendo como de costume, passou sua mão numa foto que tinha dos heróis juntos, dadas por Alya que tirou e ganhou muito dinheiro no noticário com ela.

Seria muito pedir um garoto bonito, simpático, bem humorado, bom caráter e exatamente igual o Chat Noir!?

Não era possível que esse mundo sendo tão grande não tinha mais um como ele! Nem precisava ter poderes, poderia ser comum mesmo, Mari queria só umas três qualidades das que ele tinha, coisa pouca.

Com isso voltou a mexer na sua mochila com uma cara de poucos amigos, ciente que caras idiotas eram muitos e como Chat Noir eram raros, tirando uma caixa que lhe prendeu sua atenção.

Sequer trocou suas roupas de dança, que consistia numa saia, um top preto e um véu na mesma cor, abrindo a caixinha que nunca havia visto antes.

— Mamãe! Você me comprou algo? — grita para que Sabrine a ouvisse onde quer que estivesse.

Ainda que não tivesse resposta, tendo esquecido de Nino, Marinette Dupain colocou os brincos e para sua surpresa um alien vermelho apareceu na sua frente sorridente.

— Olá!

— Puta que pariu! Um et! Ô mãe! Mãe! Socorro! Me ajuda! — gritando desesperada é impedida de descer pela criatura que voou até a frente dela novamente.

— Por favor! Me escuta! A qualquer minuto um Akuma pode... — começa a dizer a criatura, notoriamente ansiosa.

Ela por sua vez correu para longe da aparição, pegando seus cadernos que arremessou na criatura, os vendo em pânico passarem por ele como se fossem transparentes.

— Merda! Merda! Merda! Eu vou te levar aos meus líderes, ok? Meus pais conhecem o prefeito e você pode começar sua invasão alienígena por Paris! Eu juro! — Mari contando a criatura recebe um olhar de pena dela.

A levando a pensar que tipo de coisa doentia a raça de aliens micro com poderes planejava para a humanidade em larga escala.

Felizmente haviam dois super heróis competentes prontos para consertar qualquer coisa que Marinette Dupain Cheng fizesse sob ameaça e risco de perder a vida, como naquele primeiro momento.

— Sei que é difícil pra você entender, mas... Meu nome é Tikki e Paris precisa de você. — explicando o básico faz Marinette rir alto.

Era uma piada. Tinha que ser. Havia Ladybug, Chat Noir e não precisavam de nada mais. Os dois sabem conta de todos os vilões criados por aí.

Ela era desastrada, atrasada, desengonçada, medrosa, histérica e péssima em agir sob forte pressão ou estresse. Não devia nem posta ter o controle de sua vida.

— Você não vai me convencer a ser uma vilã! — Mari repreendeu a criatura que a olhou incrédula.

— Do que está falando? — a pequena coisa vermelha pergunta séria.

— Do que você é! Um Akuma! Sai daqui ou eu vou chamar a Ladybug e....

— Escuta, você é a nova Ladybug! O que houve a outra é irrelevante, sendo assim, apenas diga: Tikki, Transformar e Chat Noir vai te explicar melhor, ok? — interrompendo a garota, Tikki a olha esperançosa.

Ia se perguntar porque faria tal coisa, até que o som de explosão quebrou o silêncio entre as duas que se olharam sérias. Marinette finalmente revendo em sua cabeça aquela conversa aleatória, que a faria ter uma passagem só de ida para um sanatório.

Uma estadia que faria o resto da vida, pensou consigo pesarosa. No que havia se metido daquela vez?

— Tikki Transformar? — repetiu antes da criatura se converter num brilho vermelho a rodando.

Usando a mesma roupa que Ladybug, tirando o rabo de cavalo que era uma novidade no uniforme, Marinette até chamou a Tikki, mas ela não respondeu.

A deixando sem muita escolha senão ir até Chat Noir pra ao menos entregar aquele item e pedir um autógrafo dele para emoldurar e guardar.

Aquele dia era sem dúvidas o mais aleatório de sua vida.

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