Capítulo 19

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Notas:
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Logo que se despediu de Brigitte sentiu seu coração doer, mas logo se animou com a ideia de ir visitá-la em alguns meses. Já que por conta do lance de heroína pretendia ficar em Paris por um bom tempo, se animando com a possibilidade de ver sua prima quando ela viesse junto de um tio que os visitaria em alguns meses.

Com isso foi tomar um bom banho, porque naquele desfile tinha tanta gente de perfumes diferentes que sua cabeça doía de tantos cheiros que grudaram na sua roupa ao ser abraçada e parabenizada por pessoas no final do desfile.

Estava muito ocupada, tentando lembrar de onde saiu a marca roxa que estava em sua cintura, quando a janela do seu quarto foi escancarada e de lá saiu Chat Noir agitado.

— Quer me matar de susto, porra? — ela grita fechando sua toalha, se voltando na direção do herói que caminha até sua direção.

— Escuta, princesa. Você está bem? Faz um tempo que não nos vemos e... — soou muito ansioso para o normal, o que a faz olhá-lo desconfiada.

— Tem algum akuma por aqui? — fez a pergunta que estava a corroendo dentro de si.

Se algum vilão estivesse a solta teria que despachar ele e se transformar.

— É que eu queria me desculpar pelo que a disse no dia do ilustrador do mal. Eu queria ter dito isso antes, mas sabe como é o lance de heróis. — explicando a garota a faz olhá-lo séria.

Chat não era uma má pessoa, mas ele mandava uns sinais confusos demais para serem propostais. As vezes parecia querer amizade, outras a olhava com desejo e no geral parecia ciente e pronto para que a qualquer minuto brigassem sem parar.

Entretanto como Marinette ele era absolutamente gentil e sempre preocupado com ela. O que era algo fora do seu padrão de comportamento com ela como a Ladybug.

Estava acostumada a ser a fortaleza de todos, mas sinceramente gostava de ser tida como alguém frágil, recebendo um tratamento mais gentil que o normal dele. Ainda que fosse apenas o lance de ser super herói, era um bom gesto.

Fora do normal que consistia em todos a acharem forte e insensível, o que era a realidade que Marinette não teve muita escolha senão fazer parte dela.

— Entendo. Está com fome? Tenho croissants para provar, mas tô sem ânimo. — informou ao herói que pareceu muito feliz com isso.

— Eles são de quê?— dizendo já indo buscar um na mesa, Chat Noir olhou a prancheta que Mari deixou ao lado dos produtos em questão.

Lá se encontrava os sabores, com espaço para as notas e sugestões de ajustes, um formulário que seu pai havia feito a ela para que pudesse ajudá-lo com suas invenções na cozinha.

— Vai comendo e anotando aí. Vou buscar uma roupa pra te dar atenção... — com isso correu ao seu guarda roupa e fez questão de escolher a qualquer coisa que viu.

Uma camisa da linha antiga do Agreste, que nem mesmo era vendida mais, porém sua mãe a achou num brecho e não pensou muito além de bem, precisava usar ela sempre que podia. Resultando em usos frequentes na sua casa a todo momento que estava lá.

— Você parece bem. Se reestabeleceu completamente, princesa? — Chat Noir a pergunta entre uma mordida e outra, com um sorriso no rosto.

Vendo que ele parou, anotando alguma coisa, Marinette pegou um banquinho, se sentando nele com um ar de puro tédio. Odiava ter que provar as coisas que seu pai fazia, mas pelo menos, alguém se divertia com isso, no final das contas.

Não era que fossem ruins, mas é que ultimamente tudo era motivo para brigas e ela não conseguia mais sentir a felicidade de antes ajudando seu pai na padaria.

— Sim. E você? Como vai a vida de herói? — questionou ao rapaz que murchou as orelhas muito desanimado.

— Muito trabalho, nenhuma diversão. Mas e a senhorita? Se divertindo bastante? Todas as roupas pelo chão são para alguma ocasião especial? — intrevistando ela, faz Dupain Cheng olhá-lo desconfiada.

Sua mãe havia concluído que ela deixou de tomar seus remédios todos e com isso passou para fazer uma vistoria no quarto, revirando tudo, exceto a bolsa que Marinette trazia com ela, que era onde colocava os remédios que não queria tomar para jogar no lixo público, longe de sua casa, grande parte das vezes na escola ao ir no banheiro.

— Estou procurando uma blusa que perdi. Por que? — tenta disfarçar seu constrangimento, recebendo um aceno dele.

Que certamente estava muito entretido com comida, ignorando todo o resto.

— Nada... Meu Deus. Faz tanto tempo que não como algo tão gostoso quanto isso! — soando muito feliz para o normal, o herói a faz olhá-lo séria.

Talvez Chat Noir fosse um garoto com dificuldades financeiras, concluiu com certa pena dele. Tinha que fazer algumas roupas para quando chegasse o inverno seria perfeito pra ele, mas não podia deixar óbvio que estava fazendo por vê-lo em condições difíceis. Talvez devesse levar lanches quando o visse como Ladybug? 

— Isso já seria uma estupidez... — falando sozinha, encara seus pés descalços.

Chat Noir iria logo descobrir que ela era a ladybug daquele jeito. Mas como Marinette, poderia alimentá-lo sem deixar rastros de sua vida de heroína, o que seria perfeito.

— Perdão? — Chat Noir questionando curioso, a faz suspirar.

— Nada! Continue comendo e anotando, está facilitando bastante minha vida… Sempre que quiser, pode me visitar ou ir na padaria que meus pais darão tudo que você quiser.

Vendo que ele ficou feliz com a possibilidade de poder comer o que quisesse, Mari precisou se conter para não rir, focando em olhar na cara dele, que comia os croissants muito concentrado.

Chat era lindo, educado, simpático e inteligente. Era impossível alguém não querer ele. Logo não precisava se sentir tão mal por ter o mesmo sonho com ele a uns bons dias.

Sempre voltando para aquele beijo que tiveram contra uma parede qualquer, quando Chat estava sendo controlado.

— Princesa Marinette? Terminei. — informa a ela que vai até a mesa e pega a prancheta com tudo anotado.

Pedindo que ele esperasse, Mari desceu depressa, entregando tudo que Chat havia anotado, pegando várias coisas para subir novamente, dessa vez chamando Chat Noir para jogar com ela o novo fortinite lançado recentemente.

Ainda sim, apesar de certamente não ter um videogame em casa pela forma como ele pareceu feliz com o convite, jogou muito bem e a ajudou bastante em várias fases, dizendo ter assistido horas de gameplay no YouTube daquela versão em especial do jogo.

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