Capítulo 14

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Notas:
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Como um akumatizado acabou com a conversa que tinham entre si.

Que consistia em Adrien e Marinette trocando alfinetadas por alguma coisa aleatória, enquanto Alya e Nino tentavam separar a briga.

— Bugboo, precisamos realmente de treino para entrosamento. — explicando a garota a vê assentir e olhar na direção do zoológico.

— Agora, Chat Noir? — questionou desanimada, antes que seu brinco apitasse.

Desde o ilustrador do mal Marinette não o chamava de “gatinho”. Geralmente seu lado mais divertido aparecia durante as lutas e fora delas era como se fossem só Adrien Agreste e Marinette Dupain Cheng na interação nula e insistente.

— Bem, hora de se despedir, mas... Fica atenta ao ioiô! Ele tem comunicador também! — avisa a ela que concorda em silêncio e salta para longe.

Mari nem mesmo o mandou um beijinho, mas provavelmente não tinha mais tanto tempo, pensando enquanto tomava seu próprio rumo, Adrien não dá atenção a aquilo.

Correndo para chegar no zoológico, Adrien, que voltou a sua forma num beco antes do zoológico, fingiu que nada estava acontecendo, indo direto até gorila, que por sua vez o olhou silencioso e apenas abriu a porta do carro como sempre.

— Passa na padaria dos Dupain? — pediu ao motorista que apenas o olhou do retrovisor e fez um aceno mínimo.

Como ele desconfiava, Marinette não estava na padaria, pensou ao ver pela entrada de lá apenas os pais dela trabalhando.

Isso até notar um saco de farinha se erguer do chão e ao ser pego pelo padeiro revelar ser a moça em questão, que alheia a alguém a observando, sem as roupas usuais, mordia seu braço toda vez que pisava no chão.

— Ela precisa parar de brincar dessa forma com Brigitte... Costelas trincadas é muito perigoso para meninas. — Adrien leu o que a mãe de Marinette dizia ao caixa para si mesma vendo a filha, agora descendo num buraco no chão, ir buscar algo.

Sentindo-se péssimo por não ter sido melhor com ela, que o irritava profundamente, Adrien decidiu que a visitaria naquela noite noite para checar a teimosa Marinette Dupain Cheng como Chat Noir.

Até lá, iria seguir sua programação normal e fazer as milhares de tarefas de seu pai para melhorar Adrien como modelo.

— Você gosta dela? — a voz de Natalie o faz se sobressaltar, olhando para onde ela vinha.

Da tela do computador embutido no carro, Adrien estava numa vídeo chamada com a secretária do pai dele, que parecia estranhamente feliz com a ideia dele gostar de Marinette.

— Jesus, Natalie! Não, ela é so uma amiga da escola e eu queria croissants! — respondendo agitado, a vê rir do outro lado da tela.

— Está tudo bem achar uma menina bonita, Adrien. Se quiser...

— Não! Eu não quero falar sobre esse tipo de coisa! Vamos pra aula de chinês, pelo amor de Deus, Gorilla! — implorou ao motorista que o olha divertido.

— Se ele continuar agindo assim me avise que eu vou conversar com essa menina, Gorilla. Adrien não se preocupe... — pede Natalie antes do rapaz desligar o vídeo.

— Por que você falou da Marinette pra ela? — reclamando com o segurança o vê olhá-lo com notório zombaria.

Se Adrien a quisesse, poderia ter Marinette Dupain Cheng, que fosse como conhecida de passeios, mas poderia ter. Ele só não se aproximava pra que a garota não desconfiasse que ele era o Chat Noir. Isso era tudo.

Olhando para janela dele, Gorilla atrai a atenção de Adrien que assistiu surpreso com ele uma cena nada comum:

Marinette saindo da padaria toda suja, acompanhada seu pai que parecia discutir em voz baixa com ela. Enquanto a menina tinha uma caixa com uma bela logo da padaria nas mãos e um caderno.

Passados alguns segundos, ela apenas levantou as mãos com os itens, tirando o avental que usava ao empilhar o caderno sobre a caixa numa mão só, o dando ao seu pai em silêncio antes de sair andando com coisas em cada uma de suas mãos.

Direto para o carro de Adrien Agreste. Que por uns segundos sentiu seu sangue gelar com a ideia de ser flagrado lá.

Já Marinette Dupain Cheng, que ele preveniu que o visse subindo a janela traseira do carro com seu botão, bateu na janela de gorila que logo o olhou pela pequena fresta do vidro de Adrien ainda aberto.

Era quase como se perguntasse pelo olhar se deveria ou não abrir a janela do carro.

— Sim, mas não conta que tô aqui dentro! — implorou ao homem que concorda, o avaliando pelo retrovisor, antes de descer o vidro.

— Oi! Você é o segurança do babaca do Agreste, né? — Marinette soando muito gentil, faz o coração de Adrien Agreste errar uma batida.

Provavelmente de susto por vê-la sendo tão gentil perto dele,pensou consigo mesmo ouvindo tudo.

— Nossa, nem como Ladybug ela te trata assim com tanto carinho mais! — Plagg comenta baixo o levando a dá-lo um queijo fedido para que ficasse com a boca dele ocupada com algo.

— Vi que tá com o carro parado aqui, mas pra não ficar de bobeira esperando o playboy sair da esgrima com fome, toma uns docinhos pra ajudar a passar o tempo! — oferece a caixa ao motorista que o olha pela fresta.

Mexendo a cabeça depressa, Adrien o ver aceitar, parecendo agradecer a garota, que limita a não aceitar o agradecimento, saindo depressa para os correios do outro lado da rua de sua casa.

— Me dá uns pra comer aí, Gorilla! —  pediu ao segurança que passa a caixa logo que a divisória de vidro sumiu entre ele e Adrien.

O cheiro dos pequenos salgados estava maravilhosos. Eram todos assados e Adrien Agreste não tinha uma refeição decente a quinze dias, quando pôde almoçar.

Antes de seu pai descobrir que ele estava muito desenvolvido para a linha de dezoito e com isso decidir que Adrien precisava de menos nutrientes ao longo do dia.

Porém, ele apenas pegou três, com medo de quebrar as regras de seu pai de jejum absoluto, devolvendo a caixa ao segurança tristemente.

Bem, Marinette apesar de tão feliz nas fotos pela sua casa tinha problemas grandes. E os de Adrien Agreste eram horríveis também. No final das contas, a cidade estaria segura, todos bem, mas quem iria salvar eles das vidas medíocres e limtadas que viviam em seus pequenos dramas diários e insignificantes?

Com isso em mente apenas olhou Marinette até que ela sumisse da sua vista, apenas olhando a paisagem até sua aula de Chinês. Que com quinze minutos Adrien precisou fugir para salvar novamente a cidade e proteger Marinette de se deixar ser engolida por sua pouca experiência em batalha.

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