three.

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Atenção!!
Esse capítulo pode conter gatilhos sobre: tentativa de suicídio, homofobia, daddy & mommy issues.
Se você é sensível com um desses temas, não recomendo que você leia.

Louis.

Acordei desnorteado com o toque do celular completamente alto embaixo do meu travesseiro.

Eu não lembrava a que horas eu havia dormido, apenas que eu vi o dia amanhecer, e essa é minha última memória.

Por algum motivo eu não consegui dormir à noite. Talvez por estar lembrando toda hora do meu dia, talvez por estar lembrando da minha briga com meu pai, talvez por ficar olhando feito bobo para o celular com a mensagem deixada por Harry.

Talvez por me perguntar o motivo de eu estar me sentindo assim.

Talvez por pensar a noite inteira pensando no que responder.

Eu escrevi várias mensagens, várias vezes, mas não consegui enviar nenhuma.

No fim, eu não respondi nada.

Peguei o celular e desativei o alarme, me assustando com o horário.

Eram 14:00 da tarde.

Me levantei e fui direto tomar um banho, tentando ser o mais rápido possível.

Quando voltei do banho, finalmente tomei coragem para mandar uma mensagem para Harry.

Então coloquei uma roupa, e peguei o celular.

                                                                     
                                               Harry. :)         

                                                                                            Oi.
                                                          desculpa pela demora,
                                                           eu acabei de acordar.

Então deixei o celular em cima da cama, e fui pentear o cabelo.

Após um tempo escutei um som de notificação vindo do celular. 

Ele respondeu.

Harry. :)
Sem problemas. :D

Ele era gentil. No seu lugar, eu estaria me xingando de todos os palavrões que eu conhecia.

Terminei de me arrumar, então peguei meu celular e um dinheiro que eu tinha, e pulei a janela.

Eu não queria me atrasar ainda mais, então iria cortar caminho, e ir por um viaduto que eu conhecia.

Fui cantarolando por todo o caminho, eu estava alegre apesar de tudo. Chegando ao viaduto - que estava meio nublado pela altura, e também pelo fato que fazia frio naquele dia - Eu avistei uma sombra em cima da espécie de grade feita de cimento no viaduto, que impedia as pessoas de caírem.

Sem pensar duas vezes eu corri na direção da sombra, e parando em frente a ela, só confirmei minhas hipóteses.

Era uma pessoa.

Eu fiquei desesperado, não sabia o que fazer. A pessoa estava de costas para mim, e se eu chegasse perto ela poderia se assustar e cair.

Eu não conseguia ver seu rosto por conta da neblina. Mas eu presumi que era um homem.

Fuck the world, i love you! || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora