2 - Entre o passado e o futuro

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Ahmya olhou pela janela, chovia do lado de fora

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Ahmya olhou pela janela, chovia do lado de fora.

A água caía sobre a paisagem acinzentada de Amegakure enquanto a líder se perguntava por quanto tempo conseguiria resguardar seu filho da verdade dolorosa que deu origem a sua família.

Mais quatro pessoas encontravam-se sentadas à grande mesa da qual a Uzumaki ocupava a ponta. Os outros, tagarelavam entre si sobre os mesmo assunto de sempre.

A líder, sua assistente e os dois conselheiros do País da Chuva estavam reunidos na torre mais alta da capital para seu encontro rotineiro do Conselho Administrativo da nação.

Depois de sua absolvição no julgamento em Konoha, Ahmya retornou para sua terra natal. Seu propósito era realizar o sonho compartilhado pela formação original da Akatsuki, restaurar o País da Chuva.

Assim que chegou a Amegakure, a kunoichi se apresentou ao povo e compartilhou com eles suas origens e propósitos.

Todos ali já conheciam sua relação com a organização criminosa que levou terror ao mundo no passado, mas pareceram satisfeitos com a chegada de alguém nativo oferecendo-se para reconstruir o país.

Assim como todas as outras nações, o País da Chuva também sofreu baixas com a Quarta Grande Guerra [1]. Embora, diferente das demais, este nunca tinha conseguido se recuperar das guerras anteriores.

O país da Chuva, mesmo detentor de solo próspero e vasta estrutura industrial, sempre foi considerado uma nação pequena e sem importância para as outras. Usada como campo de batalha em consecutivas guerras, a pobreza e devastação tornaram-se a realidade dos habitantes daquela terra durante os períodos da história batizados pelas grandes nações como 'paz'.

Yahiko e Azumi, o antigo sensei e a mãe da atual líder de Ame, procuraram mudar essa realidade. Mas tiveram seus sonhos interrompidos pela morte precoce, quando ainda eram muito jovens. Anos depois, Nagato e Konan conseguiram levar ordem para o país. Mas sua gestão era baseada no controle e no medo.

Ahmya dedicou quase metade de sua vida a espionar segredos de Estado, relações políticas e econômicas mundo afora, a fim de sabotá-las. E, embora não fosse mais a pessoa que realizava tais práticas, ela ainda se valia dos conhecimentos adquiridos naquela época.

A Uzumaki entendia que um bom governo é aquele que busca ordem na conciliação, encarando os problemas com soluções estratégicas e visando uma condição de bem estar que atinja a todos. Com base nesses princípios, a nova líder conduziu uma verdadeira e drástica reforma política em seu país.

Não existiam Daimyos no país da Chuva desde que Pain eliminou o último. Em lugar disso, havia a líder de Amegakure e seus conselheiros, Maezawa Kunio e Osaka Yoko, que junto à assistente, Kishida Toshiko, formavam o Conselho Administrativo daquela nação.

Uzumaki Shisui shinden - o legado de ItachiOnde histórias criam vida. Descubra agora