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Este capítulo pode conter gatilhos.
Por isso se for sensível a este conteúdo não aconselho a ler.
Estrupo, palavras de baixo calão, violência.

Estrupo, palavras de baixo calão, violência

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Encaro o portátil onde repassava Lúcifer.
Ouço alguns barulhos lá fora, mas simplesmente ignoro.
Deve ser algum gato ou o vento nas árvores, certo?
Ouço umas batidas na janela.
Agora tenho certeza que não é um gato.
Desligo o computador e me tapo com a manta, figindo estar a dormir.
A janela se abre.
- Merda- sussurra uma voz rouca.
Espera eu conheço esta voz.
Só podem estar a brincar.
Acendo a luz do abajur.
Encaro Dominic, que tinha as mãos na cabeça.
Estava escuro no quanto onde ele se situava por isso não conseguia ver a sua cara.
- O que fazes aqui a esta hora?- pergunto com uma voz mias exaltada.
Ele anda até perto de mim.
Ele tinha alguns arranhões na cara e a bochecha vermelha, como estive numa luta, a sua roupa estava toda amarrotado.
Levanto-me da cama e caminho até ele.
Dominic abaixa a cabeça com estive com vergonha.
- O que aconteceu contigo?- passo a mão pelos machucados.
Ele grunhe, pois aquilo devia doer, e não era pouco.
- Posso ficar cá a dormir?- ele questiona sussurrando, como estivesse a fazer algum absurdo.
- Claro, senta-se, vou buscar o estojo de primeiros socorros.-ele assente e caminha até á cama.
Ando até ao banheiro.
Em algum lugar deve ter um Kit de primeiros socorros. Abro a primeira gaveta a caixa vermelha com o símbolo de uma cruz branca se destaca.
Volto para o quarto com a pequena caixa nas mãos.
O encontro sentado na cama com a cabeça baixa a mexer nos seus dedos.
Sento-me do seu lado.
Pego no seu queixo e o levanto fazendo ele me olhar.
Acaricio a sua bochecha, abro o kit e tiro um bocado de algodão e soro fisiológico.
Limpo o sangue seco que se fixava na sua cara.
Pego num spray de machucados e coloco um pouco num novo algodão.
Ele faz uma careta engraçada e resmunga algo que não consigo entender.
Quando acabo de cuidar de todos os machucados deito os algodões fora e guardo a caixinha no lugar.
- obrigada- ele diz quebrando o silêncio desagradável.
- Sem problemas, mas na próxima não faças àquilo.
- O quê?- questiona confuso
- Entrar pela janela como um psicopata- ele dá uma gargalhada
- Vamos dormir- ele assente e tira a sua camisa.
Ele usava ainda usava a mesma roupa que tinha á tarde.
Uma regata e uma calça moletom simples.
O meu olhar desça para os seus abdominais.
E mãezinha do céu...
Que abdominais!
- Ei, a minha cara está cá em cima, perversa- dou um risada baixa e me tapo com o edredom.
E deita-se e vira-se de costas para mim.
Fico alguns minutos na mesma posição, mas o sono não vem.
Ele provavelmente já deve estar a dormir.
E eu não o queria acordar para ir tomar os comprimidos para o sono.
Reviro me na cama, várias vezes, mas o sono não vem.
É estranho ter alguém na mesma cá que eu.
Já estava abituada a ter a cama só para mim.
Sinto os braços fortes dele rodeiarem a minha cintura e a sua respiração no meu pescoço, fazendo-me arrepiar.
- o que estas a fazer?- pergunto sussurrando
- Dorme- fala com uma voz rouca, fazendo uma onde de energia aparecer no meu corpo e parar bem lá na minha intimidade.
Me aconcheho nos seus braços.
E deixo o sono me levar.
Tenho que admitir a sua presença me fazia sentir segura.

Só vejo preto

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Só vejo preto.
Sinto algo tocar na minha perna.
Tento me mexer, mas uma dor enorme na minha cabeça não me permite.
Sinto alguém levantar o meu vestido.
Mexo-me na cama .
Todo não passava de borrões.
Tento me debater, mas não fale de nada, eu estava confusa e fraca e ele provavelmente devia ter o dobra do meu tamanho.
- Não- choramingo baixo.
O barulho de cinto ser aberto, as suas palavras sujas que ele fala no meu ouvido e os meus soluços ecoava pelo quarto.
- Cala-te vadia- ele rasga o meu vestido em  pedaços.
O aperto nas minhas coxas começa a aumentar.
Ele tira a minha calcinha.
Debato mais, mas ele aperta o meu pescoço fazendo eu ficar sem ar.

Sinto alguém me abanar, fazendo eu abri os olhos confusas.
- Já passou, foi só um pesadelo- Dominic me abraça e eu choramingo baixinho até o sono me levar.

- Já passou, foi só um pesadelo- Dominic me abraça e eu choramingo baixinho até o sono me levar

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