Maddy pode ter um passado tempestuoso,mas nada se comparava para o que estava para vir.
Mas com a companhia de Dominic e os seus amigos ela irá passar por tudo, sempre de cabeça erguida.
Aquela doença não ia a deixar para baixo.
Só a tornaria mais f...
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Faz mais ou menos uns 40 minutos que a Maddy teve que ir embora. Pois a sua mãe a esperava para jantar. Algumas coisa estava estranha nela. Ela estava mais magra, a sua pele estava pálida e sem vida e a sua respiração muito alterada. O que me deixava preocupado. Encaro a comida no prato. Eu jantava sozinho, mais ou vez. Não que eu esteja chateado, muito pelo contrário, eu amava quando os meus pais não estavam em casa. Mas faltava algo, não sei o quê, mas faltava. - O que foi, meu filho?- Dona Amélia se senta na cadeira ao lado. - Para ser sincero, eu não sei.- dou de ombros, envio uma garrafa de comida na minha boca e mastigo devagar. - Então diz-me quem era a bela moça- ela questiona suavemente - Maddy é a filha da Jade, a gente se conheceu na escola e agora estamos nos aproximando, só isso- dou de ombros, como não fosse nada. - Acho que não era só isso- a encaro com a sombrancelha erguida, desconfiado- A maneira que se olhavam disse todo. -Eu não acho que ela quer isso, quero dizer a gente se conheceu á pouco tempo- - Deixa o teu coração te guiar- Eu adorava quando a Dina Amélia virava poeta- Agora, menino coma tudo não quero ouvir nenhuma reclamação- ela aponta para a comida quase intocada no prato. - Sim senhora- solto uma risada anasalada e como um bocado de batata cozida. Dona Amélia sai da sala de jantar, me deixado sozinho nos meus pensamentos.
Nem reparo quando acabo de comer todo que havia no prato. Estava tão consentrado a imaginar, aquele sorriso gentil, aqueles lábios carnudos, os olhos azuis como o mar intenso, a sua pele suave e delicada como uma pena.
Me levanto da cadeira e vou em direção ao meu quarto.
Visto uma calça moletom cinza e uma regata bem simples com um nome de uma banda qualquer. Calço os meus tênis desportivos.
Será que também tenho de levar os gatos para ir fazer côco, ou eles sabem fazer sozinhos?
Pego no gatinho que ainda não tem nome. E ando apressadamente até á porta. Quando estou prestes a abri-la, dona Amélia me chama. - Onde vai o menino a estas horas?- pergunta desconfiada.- E de quem é esse gato? - Eu vou fazer uma corrida e este gato é meu- dou de ombros - Diga olá á menina Maddy por mim- ela dá um sorriso malicioso e anda até á cozinha Simplesmente ignoro e saiu de casa. Deixo o gatinho a andar sozinho no chão perto de mim e começo a andar rapidamente.
Será que ela não iria se importar se eu aparecesse lá? Ela deve ter saudades. Do gato quero dizer, não de mim, ela não teria saudade de mim ou teria?
Nem reparo quando chego na frente da sua casa.
Bem já que estou aqui vale a pena tentar.
Subo na árvore que havia lá, e entro pela janela aberta. O seu quarto estava totalmente escuro. Ponho o gato no chão e procuro pelo meu celular nos bolsos da calça Quando o ligo, noto que havia 2 ligações perdidas do meu pai, simplesmente ignoro e acendo a lanterna. Acendo o candeeiro que estava na mesinha ao lado da sua cama. Da outra vez que eu cá estive não acabei por reparar no seu quarto. Ele era em tons de brancos e douradoss, coisas bem simples e delicadas. Ando calmamente até á sua cama e deito-me, tiro os meus sapatos e a minha blusa que estava um pouco suada da corridinha ir eu havia dado. O gato deita-se nos meus pés. Reparo que havia um livro na mesma mesinha ao lado da sua cama.
