ғɪᴠᴇ

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– Onde estamos? – Falei, ao ver ele estacionar seu veículo no estacionamento, e eu descer do automóvel.

Estávamos em uma praça cheia de flores, com uma espécie de restaurante na esquerda, com mesas espalhadas pelo local. Havia poucas pessoas.

– Espero que esteja com fome, vem. – ele segurou minha mão, me levando até uma das mesas.

A mesa era feita de madeira, com duas cadeiras rígidas, também de madeira, ela  ficava em baixo de uma linda árvore de flor de cerejeira. Encima estava um jogo de talheres de prata, com pratos brancos, e taças de vidro.

– Uau. – Estava e encantada com a beleza do local.

O maior deu uma risada, puxando uma das cadeiras e me pedindo para sentar. Ele pegou uma das pequenas flores rosas que tinha em cima da mesa, deitando a cabeça, e esticando o braço para mim.

Sorri pegando a pequena flor de sua mão. Coloquei minha mão na parte esquerdo de seu cabelo, deixando alguns fios de seu cabelo para trás, e posicionado a flor em seu cabelo.

Peguei meu celular, abrindo a câmera, e tirando uma foto.

– Fiquei bonito? – Levantou a cabeça com cuidado, e arrumou a flor para ela não cair de seus cabelos.

– Não tinha como você ficar feio de qualquer jeito. – Sorri para a foto, mas ao perceber o que havia falado, desliguei o celular, o guardado em meu bolso, é vendo um sorriso malicioso nos lábios do de mechas loiras.

Virei a cabeça para o lado, sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas. Sua risada passou pelos meus ouvidos, junto com o barulho da câmera.

– olha só, – me mostrou a tela do celular, dando a visita de uma foto minha. Mas logo virou para ele – ficou bonita. Não tinha como você ficar feia de qualquer jeito. – Mordeu os lábios virando o olhar para mim.

– Com licença, o cardápio. – uma moça parou na frente da mesa, nos entregando o envelope.

– Do que você gosta? – Questionou, colocando alguns fios soltos de meu cabelo atrás da orelha.

– Gosto de qualquer coisa. Escolhe. – Entreguei o cardápio para ele, que concordou com a cabeça.

– topa, macarrão ao molho branco, e refri? – levantou as sobrancelhas em dúvida. Concordei vendo ele chamar a mesma moça de antes.

Algumas minutos se passaram, e dessa vem, dois homens, um deles era negro, de porte alto, com cabelos loiros, e o outro era branco, com o porte meio baixo, com sardas, e cabelos ruivos, apareceram em frente à nos, nós entregando pratos, e colocando os copos com refrigerante.

Agradecemos começando a comer, enquanto conversarmos sobre assuntos aleatórios.

Terminamos de comer, e quando eu ir pegar a minha carteira, ele botou a mão em cima da minha. Eu olhei para ele com as sobrancelhas arqueadas, com uma cara de "É sério isso?"

– Querida, – começou a falar – eu sei que você pode pagar, mas eu quero ter a cara de pau de fazer isso. – terminou de falar, rindo, e colocando a mão no peito e joga o cabelo para o lado. Me fazendo também rir, e levantar meus braços em forma de rendição.

Ele se levantou, e eu o segui, entrando no restaurante, e andando até a parte do caixa.

Ele tirou um cartão de crédito de sua carreira, é eu fiquei ao seu lado. Quando ele terminar, ele pegou minha mão direita, agarrando ela, e andando comigo até o estacionamento. Passei meus dedos sobre os seus, me trazendo uma sensação boa. Ele fez um breve carinho com o polegar nas costas da minha mão.

Chegamos em frente à moto, vendo ele tirar a chave do bolso, se sentar, e eu o segui sentando atrás dele. Passei meus braços pelo seu tronco, ao senti ele começar a pilotar sua motocicleta.

Deitei minha cabeça em seu ombro, ainda sentindo o vento bater contra a minha pele exposta. Juntamente com o cheiro doce de seu perfume.

– 'Pra onde estamos indo? – Sussurrei em seu ouvido, e eu vi seus pelos se arrepiarem. O que me fez da um leve risada.

– Então... – Fez um curto silêncio. – Eu não faço ideia. – começou a rir, e eu não pude deixar de acompanha lo. – Assim... se você não tiver nada para fazer por agora.. você sabe... Quer ir pra minha casa? – olhei para o retrovisor, vendo que suas bochechas estavam vermelhas.

– Claro. – Sorri parando minha bochecha em suas costas. Sorri boba, sabendo que ele não estaria me vendo.

Alguns minutos passaram, e ele parou na frente de um prédio. O prédio era de mais ou menos dez andares, com uma pintura preta, com um canteiro de flores nas extremidades.

– Vem. – Desceu da moto, erguendo sua mão para mim. Passei meus dedos pela sua palma, sentindo o calor da sua mão.

Ele abriu a porta do lindo prédio, me puxando para o elevador. Ele apertou no número cinco, e eu senti o elevador começar a se mover. Se passou, e as portas se abriram, fazendo ele me puxa novamente, para frente de uma porta de madeira. Com o número "quinze", em uma espécie de mármore preto.

Ele pegou uma chave em seu bolso direito, abrindo a porta, e me dando a vista do local. As paredes eram pintadas de branco, levemente bagunçado. Havia um sofá preto, com uma televisão, e uma mesinha de centro. Porém, algo que chamou minha atenção, foi o belíssimo gato preto, de olhos azuis turquesa, andando pelo piso branco.

– Qual o nome? – Eu apontei para o gato. O garoto passou a mão na nuca, e suas bochechas ficaram um pouco vermelhas. Olhei com duvida para ele.

– Batman – virou o olhar para o chão. Eu não pude segurar a risada, que logo começa a ficar mais alto. Eu coloquei a mão na frente da boca, tampando ele.

O maior soltou uma risada, se agachando, e chamado a atenção do de pelos negros. Ele anda até o de mechas loiras, que esticou os braços para pega-lo. Que logo foi feito, ele se levantar, e se vira para mim. Eu passei meus dedos pela sua cabecinha peluda, ouvindo o felino ronronar.

– Pega ele. – Falou, eu concordei com A cabeça, pegando ele em meus braços. Que passou suas cabeça por cima da minha blusa.

Depois de fazer algumas carícias, ele se solta, pulando de meus braços, e andando pelo apartamento.

Olhei de escanteio para o garoto, vendo ele se aproximar lentamente de mim, com um avermelhado em seu rosto. Ele se abaixou um pouco, e passou seus braços pela minha cintura, colocando sua cabeça em meu ombro.

Desta vez, foi minha vez de ter as bochechas avermelhadas. Passei meus braços pelo seu pescoço, fazendo um breve cafuné em sua nuca.

– Ei, tá tudo bem? – Perguntei. Ele murmurar um sim, ele encaixa a cabeça em meu pescoço, e ficamos assim por um tempo.

[...]

– Obrigada por hoje. – Me despedi do garoto de madeixas loiras. Eram quatro da tarde, e ele veio me deixar em minha casa.

– Não foi nada, nos vemos depois. – andou até mim, colocando algumas mechas soltas de meu cabelo para trás da minha orelha, e beijando minha testa. – Tchau. – fiquei estática, vendo ele andar até as escadas do meu prédio. E sumindo da minha vista.

Fechei a porta da minha casa, andei até meu quarto, encontrando o felino de pelos pretos em cima da minha cama. Me deitei na cama, e colocando o filhote em cima do meu corpo.

– Uau. – Sorri boba, passando a mão pelos seus pelos negros, olhando para o teto com uma expressão boba.

 











*desculpa os erros ortográficos*

Foi mal a demora

ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ, 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora