ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ, 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚

ᴀғᴛᴇʀ ᴀʟʟ - ᴛᴡᴏ

– Kazutora?! – Você disse quase em um grito, fazendo o garoto arregalar os olhos.

Ele te olhou com a boca entreaberta, começando a tremer levemente. O vento batia contra os dois fios loiros que tinham de frente para seu rosto, dando destaque aos seus lindos olhos que sempre te faziam se hipnotizar por eles. O olhar dele não era neutro, sério, ou divertido, estava nervoso.

Seus cabelos molhados começaram a sair sobre o rosto muito bem desenhado dele, ele parecia mais magro do que você se lembrava, e um pouco mais branco também.

Ele tentou andar para longe de você, mas você não o deixou ir, seguindo ele mais rápido para impedir ele. Ele ficou parado, te olhando com a boca entreaberta ainda, fazendo algumas gotas de chuva caírem sobre os lábios dele.

Você passou a mão pelo seu cabelo também, tirando os fios molhados de frente para seu rosto e sobre seus olhos. Lentamente, você foi se aproximando dele, e ele continuou sem se mover, e então, assim que você estava de frente para ele, a primeira coisa que você fez foi...

Dar um soco no rosto dele.

Ele caiu no chão, e você subiu em cima dele balançando o corpo dele enquanto as lágrimas começavam a descer de seus olhos enquanto você começava a falar.

– Por que você me deixou? – balançou ele. – Porque você achava que iria me proteger e seria melhor sem você na minha vida?! – alguams das suas lágrimas caíram no rosot dele, e ele não respimdeu. – Porra, Kazutora, fala alguma coisa! – Você soltou levemente o colarinho da rouoa dele, enquanto você tremia levemente.

– eu não sei caralho! – Ele finalmente disse algo, e você arrepio levemente ao ouvir aquela voz novamente. – Eu não queria te deixar! – Você não sabia se o que escorria no rosto de ambos era lágrimas ou os pingos de chuva que ficaram mais fortes.

Você ainda estava em cima dele, com as mãos tremendo e ambos se encaravam em um silêncio profundo, apenas com o som de suas respirações meio pesadas. Você afastou seus cabelos que estavam colados em seu rosto, se levantando de cima dele que te encarava observando cada mísero movimento seu.

– porque foi então? – Disse com lágrimas nos olhos. – Porque me deixou, kazutora? – respirou fundo.

Ele te encara ainda sentado no chão, suspirando pesado e se levantando, te encarando e afastando os cabelos do próprio rosto.

– porque eu não queria te machucar mais do que eu já machuquei. – Te encara. – Eu dei uma facada no seu irmão [Nome]... você jamais iria me perdoar.

Você ficou quieta sem saber o que dizer. Era verdade, depois de ver que o Hanemiya tinha dado uma facada em seu irmão, ficou com raiva, tristeza, e medo, medo de seu irmão morrer, raiva por kazutora ter sido enganado, e tristeza por ter perdido um amigo, por ter perdido alguém que amava.

– Tá, eu vou dizer a verdade 'pra você, Hanemiya. – o som seco de sua voz falando o sobrenome de Kazutora fez ele engolir seco, não gostando de ser chamado assim. – Eu fiquei puta, fiquei muito puta em saber que você tinha sido enganado por Kisaki, e ao mesmo tempo que estou com raiva de você, fiquei com ainda mais raiva de Kisaki por te enganar, mas não estou mais com raiva de você. Keisuke te perdoou, sendo assim, eu te perdoei, mas não é por isso que estou com raiva de você. Fiquei com raiva por você ter me deixado, por ter partido meu coração… pela segunda vez. – O coração dele bateu rápido com isso. – porra… eu te amava, te amava pra caralho, e não deixei de amar, mas parece que você nunca percebia isso, você me fez chorar, chorar de novo.

Parou de falar por um minuto, respirando fundo e controlando a respiração.

– Eu te mandei cartas durante 2 anos quando você estava no reformatório, e em todos os seus aniversários, mesmo eu não conseguindo te ver, eu te enviava bolos porque não queria que você passa-se seus aniversários sem que soubesse que alguém realmente se importa com você. – Limpou o canto do olho. – eu me apaixonei por você, e esperei que você sentisse o mesmo por mim. E por mais dois anos, eu nunca consegui te esquecer.

O mundo pareceu ficar quieto para os dois, se encarando em silêncio profundo. Aos poucos, kazutora se levantou e se aproximou de você, segurando seu rosto com só uma mão e acariciando sua bochecha.

– Eu também sempre te amei, [Nome], você foi meu motivo de não ter cometido suicídio no reformatório. Eu tive esperanças de conseguir, eu te amei desde o momento que meus olhos encararam os seus. Mas eu não sabia se podia ficar com você, eu sou um perigo, eu tive medo de acabar te machucando. Mas eu machuquei, eu matei uma pessoa importante para você, e quase matei outra. – Ele chorava, acariciando suas bochechas. – eu não quero te machucar, eu quero te amar e mostrar o tanto que eu te amo, me perdoe…

Ele olha pra baixo e começa a chorar, mas você pôs suas mãos no rosto dele o fazendo encarar você, puxando o rosto dele e dando logo um beijo que você esperou anos para dar.

*desculpe os erros ortográficos*

Assim, eu ia abandonar essa fanfic, mas eu quero terminar essa merda logo