ғᴏᴜʀ

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Acordo com o ar faltando em meus pulmões. Meu coração batia casa vez mais rápido. Minha garganta estava seca, o suor frio descia sobre o meu corpo.

Coloquei a mão na minha testa, tentando recuperar o ar que faltava em meus pulmões. Eu me sentei na beira da cama, olhando para o relógio do meu celular, vendo que marcava dez e meia da manhã. Me levantei andando até a porta, e indo em direção a cozinha.

Ao passar pelo corredor, eu pude ver um pedaço de papel grudado na porta de Baji. Andei até a porta, descolado o papel da porta, e o lendo em meus pensamentos.

"Eu tive que sair mais cedo, irei voltar tarde, qualquer coisa deixei dinheiro na cozinha, se cuida, bebe água, come direito. Te amo maninha.

Ass: Baji"

Sorri sem perceber, ainda observando o pedaço de papel em minhas mãos. Voltei o que eu estava fazendo, ando para a cozinha, peguei um copo de água, abrindo a geladeira, e pegando o líquido. Despejei a água no copo, levando ele até os meus lábios. Após fazer tudo o que eu tinha que fazer, eu voltei meu caminho para o quarto

Porém, eu parei no meio do caminho ao ouvir o barulho da campainha. Andei até a porta de entrada, abrindo ela é não me deparando com nada, porém, minha cabeça logo foi para baixo ao eu ouvir um miado.

Olhei para baixo me deparando com uma caixa aberta, com um pequeno gatinho, com um buquê de flores, com girassóis, e rosas vermelhas e brancas.

O pequeno felino tinha seus pelos negros, e olhos heterocromáticos, em tons azul claro, e verde. Eu me agachei para pegar a caixinha, segurando ela é vendo o pequeno filhote se encolher. Andei com a caixa até meu quarto novamente.

Abri a porta com cuidado, por medo de derrubar o gatinho. Abro a porta, colocando a caixa em cima de minha cama, tirando o de pelos negros, e o deitando em minha cama.

Fiz carinho em sua barriga, ouvindo ele ronronar, e lamber a palma da minha mão. Passei a mão em sua cabeça, fazendo cafuné em sua pequena cabeça.

Peguei o buquê de flores, vendo uma cartinha pendurada no laço vermelho que prendia as flores. Tirei o pedaço de papel, vendo que no canto inferior direito estava preso um pirulito de coração. Abri com cuidado a carta, por medo de rasga-la, começando a ler

"Obrigada por não ter me abandonado, espero que não seja alérgica a flores, e a gatos, beijos.

Ass: Seu Kazu."

Seu.

Eu sorri boba ao ler isso, pude reparar no canto um número de telefone, que eu supôs ser o de mechas loiras. Pequei meu celular, começando a digitar o número.

Mordo os lábios olhando para o aparelho, antes de criar coragem e ligar para o número.

Em poucos segundos, a ligação foi atendida.

– Alô? – Pude ouvir a voz suave do garoto me fazendo arrepiar, meu coração começou a bater mais rápido. Eu suspirei e falei:

– Kazutora? – Falei, soltando o ar que eu estava segurando.

– [Nome]? – Foi possível ouvir o meu nome, em sua voz suave, me fazendo sorrir boba.

– Sim... é... Obrigada.... Pelo presente. E Kazutora... – falei devagar por causa da vergonha

– Não foi nada... sim?

– Eu não iria te deixar, mesmo que eu queira, eu não conseguiria. – Ouvi um suspiro do outro lado.

– Isso é bom... você está livre mais tarde? – O sorriso que existia em meu rosto ficou ainda maior.

– Estou.

– eu... Posso passar aí... e te levar pra sair? – Eu soltei uma risada nasal.

– Está me chamando para um encontro, Kazu? – Eu pude ouvir sua risada.

– Talvez eu esteja, aceita? – Briguei um pouco com o pequeno gato antes de responder

– Aceito, para onde vamos? – Observei o felino ser colocado em meu colo e miar.

– Surpresa. Qual o nome? Do gato. – Foi então que percebi que não tinha escolhido nenhum.

Passei o dedo pela sua barriga peluda, antes de falar.

Luna.

– É um nome bonito. Estarei aí as doze. – Falou, eu sussurro um "tchau", vendo ele desligar a ligação.

Olhei para o aparelho em minhas mãos, desliguei a tela, antes de jogar o meu corpo para trás. Coloquei a almofada sobre a minha face, soltando gritos animados.

Senti as pequenas patas do de pelos pretos subirem em cima da minha barriga. Tirei o travesseiro da minha cara, conseguido ver o pequeno gato.

Fiz carinho na cabecinha peluda. Ergui minha mão da direção do aparelho telefônico, vendo que marcava onze e vinte. Tirei o gato de cima de mim, o colocando deitando na minha cama, enquanto eu ia em direção ao banheiro.

Pego a toalha, tirando minhas roupas, e ligando o chuveiro, eu me coloquei embaixo dele, deixando a água cair sobre mim, molhando meus cabelos que se soltaram.

Peguei o shampoo enquanto eu pensava no que eu poderia vestir, ele não havia especificado.

Termino de enxaguar ele, passando uma máscara para cabelos de Keisuke. Brinquei com a ponta de meus cabelos, fazendo movimentos circulares por eles.

Termino de tomar o banho, rodando a toalha pelo meu corpo nu. Andei até o quarto, abrindo as portas do guarda roupa. Fiquei olhando por um tempo, até que eu pegar a roupa.

Estava um clima bom por agora, então eu logo peguei uma calça wide leg azul, com um rasgo nos joelhos, e um cropped preto.

Desci até a cozinha, abrindo os armários, e tirando duas tigelas pequenas, onde eu coloquei em uma água, e na outra eu cortei pequenos pedaços de carne, levando para o meu quarto.

Coloquei no chão, pegando um dos travesseiros, colocando no chão, e deixando ao lado das duas tigelas. Eu coloquei o pequeno gato deitado em cima do travesseiro, que logo desceu dele, indo em direção a tigela de água.

Ouvi o som da campainha, me fazendo andar até a porta de entrada. Peguei a chave colocando ela em meu bolso, abri a porta me deparando com o garoto de mechas loiras.

Ele estava com a típicas roupas de sempre, mas mesmo assim estava lindo.

Ele usava uma camiseta preta, uma calça jeans da mesma coloração, e a jaqueta branca.

Ele olhou para mim, e eu pude ver suas bochechas ficarem avermelhadas

– Oi, você está bonita. – Ele calçou a nuca, e dessa vez foi a vez das minhas bochechas ficarem vermelhas.

– Obrigada, você também está bonito. Vamos? – Ele concordou com a cabeça, segurando minha mão direita, enquanto eu fechava a porta.

Ele andou comigo até a saída. Ao chegar lá eu pude ver sua moto estacionada na entrada.

– Você ainda não me disse para onde vamos. – Êxito em perguntar, vendo ele dar uma risada.

– Já disse, é surpresa. – Devolvi a risada, ando com se até sua moto, me sentando atrás do maior, e rodeando minhas mãos pela sua cintura, enquanto ele começa a pilotar pelas ruas.







Daqui uns dias vai ter fic nova, possivelmente do Senju kawaragi, ou de outro personagem

ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ, 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora