ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ, 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚

sᴇᴠᴇɴ

– Por que não me contou que Keisuke estava na Valhalla? – Você recebeu o silêncio em resposta para sua pergunta. Um minuto se passou, e nada dele responder. – Kazutora? – Citou o nome dele.

– Um minuto. – alertou, silenciando a ligação por alguns minutos.

Do outro lado da linha, ao lado de Kazutora, ele se encontrava em uma conversa com Draken. Esperou calmamente ele retornar a ligação normalmente para prosseguirem a conversa, e assim foi feito.

– Sobre o que você estava falando mesmo? – Ouviu a voz novamente dele, te tirando do seu trazer de pensamento.

– Por que não me falou que Keisuke estava na Valhalla? Me responda Kazutora, por favor. – Havia firmeza na sua fala, mas isso não fazia com que o nervosismo que ele sentia desaparecesse.

– Não irei mentir para você, eu realmente não sei, Ele apenas chegou até mim, é falou que queria entrar na Valhalla. Eu juro que é só isso. – Ele te respondeu, mas isso não fez com que seu nervosismo desaparecesse por completo.

– E por que não me contou? – Fez uma nova pergunta, observando Luna subir em seu colo, enquanto pedia por carinho. Começou a fazer carinho em sua cabeça peluda.

– Não queria te preocupar. –T Sua fala transmitia verdade, até o momento você sentia que não existia nenhuma mentira.

Antes de você voltar a falar, você suspirou, tirando a pequena Luna de seu colo, e a colocando deitada em sua cama. Andou até a janela de seu quarto, apreciando a linda vista da janela, que dava uma bela visão da lua.

– Só... me promete uma coisa? – Questionou, colocando a cabeça para o lado de fora da janela, sentindo a brisa fria bater sobre o seu rosto.

– Claro, o que? – Seu tom transmitia conforto, uma paz. Uma paz que você nunca sentiu antes.

– Por favor... – antes de você continuar, você parou, dando um longo suspiro tentando não chorar. – Proteja Keisuke por mim. – Após sua fala, Kazutora volta a ficar quieto.

Kazutora não tinha o que falar, ele sabia quem o quanto você amava o irmão, e não queria perdê-lo. Então mesmo não tendo certeza que iria conseguir protegê-lo, ele falou:

– Ok, farei o meu melhor. – Angústia se passava na mente do garoto. Ele quer proteger Keisuke, mas ele não sabe se irá consegui.

– Obrigada, Kazu. – Todos os pensamentos do garoto sumiram, e suas bochechas ficaram vermelhas. Ele ficou feliz de chamá-lo pelo apelido. – Boa noite. – Você falou, tirando ele do transe.

– Boa noite, princesa. – Se despediu de você, desligando o aparelho.

Mesmo com ele tendo desligando, você continuava olhando para o telefone. Mesmo ele tendo prometido que tentaria proteger Keisuke.

Um pressentimento ruim passava em sua cabeça. Te impedindo de dormir.

– Você acha que ele vai conseguir? – Sussurrou para o felino, que em resposta miou. Você suspirou, dando um beijo em Luna, e fechando os olhos, na tentativa de conseguir dormir

Alguns minutos haviam se passado, e você havia tirado um pequeno cochilo.

Até você acordar com o som da porta do seu quarto sendo aberta, e um leve peso ser tirado de você. Abriu os olhos lentamente, vendo uma cabeleira negra familiar. Antes que ele pudesse ir embora, você agarrou o pulso do de cabelos negros, que te olhou assustado.

– Não vai embora, por favor, Kei. – Abriu seus olhos por completo, vendo Keisuke ainda com suas roupas de dormir.

Ele relaxou seu semblante, soltando o pequeno felino sobre a cama, te afastando um pouco, e se deitando ao seu lado. Ele passou os braços sobre a sua cintura, deitando sua cabeça no peitoral dele, e fazendo cafuné em seus cabelos.