Capítulo 10

95 15 0
                                    

Duas semanas se passaram e as coisas estavam indo bem e tranquilas apesar das bagunças das crianças, mas não podiam reclamar, eles puxaram os próprios pais.

- Fica aí! Você não vai com a gente. —Malú diz empurrando Dulce para dentro da casa. — Vai lá na sua mãe, vai.

- Nãoo. —Esticou os bracinhos para a irmã.

- Dulce, vai lá na sua mãe. Ela está te chamando.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? —Any levanta e encara a sobrinha. — Leva sua irmã para brincar com vocês, Malú.

- Eu não quero. —Olhou a tia que estava do lado de fora da casa. — Fica com ela, tia. Por favor.

- Ela quer brincar com vocês. —Any aproxima e pega na mãozinha da bebê. — Por que não a leva?

- Porque eu não quero. Ela não sabe brincar e sempre estraga tudo.

- Então nenhum de vocês vão sair! Podem passar para dentro.

- Mãe, isso é injusto. Nós queremos ficar sozinhos, sem a Dulce. —Lana coloca uma mão na cintura.

- Eu já falei mil vezes que nunca devemos excluir ninguém.

- Eu não me importo se a Dulce vier com nós. —Ben diz olhando a tia. — Eu gosto de ficar com minha irmãzinha. —O mesmo sorriu meigo.

- Viu, Malú. Aprenda com seu irmão.

Malú encara a irmã caçula e entra na casa sem esconder sua raiva.

- Irmãzinha, irmãzinha. —Dulce vai atrás.

- Papai! —Malú aproxima de Ucker. — Manda essa menina sair do meu pé.

- E por que eu deveria fazer isso?

- Porque eu, o Benjamim e meus primos vamos andar juntos e a Dulce vai atrapalhar. Ela sequer sabe andar rápido então vai querer só colo.

- Só por isso?

- Papai! —Malú cruza os braços. — Ela só tem quatro anos e só poderá andar com a gente depois dos seis.

- Vai deixar sua irmãzinha sozinha? Que feio isso, Malú. —Poncho diz pegando Dulce em seu colo.

- Tio! Não coloque lenha na fogueira. Já está difícil fazer o papai me ajudar.

- Dessa vez, ok. Pode ir lá. Mas quero conversar depois sobre isso.

Malú sai correndo até a porta e olha Anahí.

- O papai deixou. Então posso ir agora.

- Vai logo, pestinha.

María Luiza sorriu e saiu correndo junto com os primos e o irmão. Any observou eles se afastando. A mesma balançou a cabeça negativamente e entrou na casa. Ela fechou a porta e foi para sala.

- Papai, leva euu. —Dulce já estava no colo do pai.

- Você vai brincar com o papai, gatinha. —Ele deixou a filha em pé em seu colo e beijou a barriguinha dela. — Minha gordinha.

Maite e Angelique entraram na sala conversando animadamente.

- Vamos dar uma volta? Aproveitar o dia. —Angel pergunta após olhar para eles.

- Opa! Seria legal. —Chris diz.

- Por mim, ok. —Poncho levanta e aproxima da esposa. — Tá tudo bem, linda? —Pergunta dando um beijinho em Any.

- Sim. Só estou pensativa. —Sorriu para ele. — Mas, então? Vamos andar sim. —Any olhou os amigos.

Christopher levantou segurando a caçula e a arrumou em seus braços. Em questão de poucos minutos todos já estavam do lado de fora andando. Dulce ainda estava no colo do pai. Ela cantava uma musiquinha meio errado, mas tentava ensinar a tal música para Christopher.

O Recomeço - 2° temporada/ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora