Você vai morrer ?

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Você vai mkrrer ?

-Eu também amo vocês- Toni falou enquanto ia abraçar as duas mulheres, ela tentou esconder que estava chorando. -É bom ver as duas conversando.

-Case com ela ou eu te obrigo a isso- Hayley falou quando se afastou das duas -Agora vou ver como o seu pai está- Ela disse antes de entrar na escola.

-Eu te amo muito, ok?- Toni falou quando passou os braços ao redor do pescoço da ruiva, que só sorriu pra ela antes de a puxar para um beijo.

-Ei! Hora de entrar, pombinhas!- Lydia exclamou e riu quando viu a expressão da rui va-Amanhã a gente acorda cedo e você tem que falar com o seu pai sobre tudo- Ela apontou para Josie, que soltou um suspiro antes de olhar para a namorada.

-Quer fazer isso por mim?- Perguntou, fazendo as duas rirem -Ele nunca ia gritar com você.

-É mais fácil ele não gritar contigo- Toni falou ao se afastar da ruiva, que suspirou de novo -Ele não é o mais difícil, é a sua irmã- Cheryl arregalou os olhos quando se tocou que falta a irmã.

(...)

Era oito horas da manhã quando Cheryl levantou, a garota deu graças a Deus que era sábado, se não teria perdido a maioria das aulas. Ela sabia que o pai já tinha notado a presença dos ressuscitados e que deve estar surtando pelos cantos da escola.

Ela deveria ter acordado mais cedo, pra falar com o pai antes de mesmo perceber, mas estava muito cansada para conseguir acordar de manhã cedo.

-Seu pai viu o meu pai assaltando a geladeira- Ela mal saiu do quarto e já teve notícias do pai, ela se virou para a namorada, que ainda está de pijama.

-Desfile de pijama?- Ela apontou para as roupas da morena, que apenas riu -Onde está o meu pai?

-Na sala dele, achando que está sonhando com a volta dos mortos- Toni respondeu -Acho melhor a senhorita apressar os passos ou ele vai ver o meu tio ou a minha mãe andando pelos corredores.

-Sim, senhora!- Cheryl fingiu bater continência e fez a morena dar um pequeno empurrão -Te vejo no café da manhã- Ela disse antes de dar um selinho nela.

Ela seguiu na direção da sala do pai, desviando de algumas crianças, que estavam correndo, todo dia na mesma hora, eles ficam correndo, derrubando as pessoas ou caindo no meio da sala de estar.

Cheryl parou na frente da porta da diretoria, soltou um suspiro antes de bater na mesma, demorou só um minuto para a pai de garota abrir a porta.

-Você viu também não é?- Ele falou enquanto ela entra na sala, a garota segurou o riso -O Klaus, ele estava assaltando a minha geladeira, com uma cueca box- Ele disse e ela não aguentou segurar a risada, o mais velho franziu o cenho, só depois ele notou o que tinha acontecido ali -Você sabia disso

-Eu ressuscitei ele- Ela falou, o fazendo arregalar os olhos -Claro, com um ótimo motivo- Ela sentou no sofá da sala e olhou para o mais velho -A Lydia não está aqui por nada, ela está me ajudando com um problema e eu estou a ajudando com outro.

-Eu sei que você gosta da Toni, mas ressuscitar o pai dela foi demais- Ele se sentou do lado da filha, que apenas balançou a cabeça, negando.

-Eu não fiz isso pela Toni, mas para nos salvar de um grande mal, tem um homem que está matando bruxas e lobisomens, ele quer apenas vampiros no nosso mundo, ele ia ressuscitar os originais para o Klaus e o Elijah controlar os vampiros- Explicou ao mais velho, que escutava tudo atentamente -Lydia descobriu o plano dele e os ressuscitamos antes, essa foi a minha forma de pagamento por tudo.

-Por tudo o que?- Ele perguntou, o que fez a mais nova suspirar de novo, se ajeitando no sofá.

-No dia que eu sumi, que você e a Marjorie foram me achar no meio da rua, eu tinha sido atropelada, só que qualquer arranhão ou coisa parecida sumiu, a Lydia me achou dias depois, falando que não tinha sido por acaso- Ela segurou a mão do pai -Eu me transformei em um Hellhound, por causa disso que eu sumo durante as noites, que eu saio com Toni, estou treinando escondida com o Parrish.

-Como assim Hellhound?- Ele perguntou puxando a mão, Cheryl fechou os olhos por alguns segundos e quando abriu eles estavam brilhando -O que?.

-Eu sei, é um pouco confuso- Ela falou voltando ao normal -Mas ele não machuca inocentes, se é isso que está te preocupando, ele quer nos proteger.

-Ele?- Alaric franziu o cenho quando se levantou.

-Hellhound é um espírito, ele toma conta de um corpo que está quase morrendo, tipo o meu naquele dia, por isso eu digo ele- Ela explicou para o pai, que só passou a mão pelo cabelo -Ele só quer cumprir a missão dele- Ela falou, fazendo o pai a olhar.

-E você vai morrer depois? Ele vai embora e vai te deixar morrer?- Ele estava desesperado com isso e a garota notou na mesma hora -Quando ele sai?

-Ninguém sabe, ele não avisa, ele termina e vai, a gente nunca sabe quando vai ser- Cheryl falou e fez o pai abaixar a cabeça -Vamos achar uma brecha, sempre achamos, pai, eu não vou embora.

-Sua mãe sabe?- Ele perguntou, ela balançou a cabeça, assentindo como resposta -Vou atrás dela.

Alaric não deixou a mais nova falar, apenas saiu, a ruiva suspirou, passando a mão pelo rosto.

-Você vai morrer?

Play with fire| Choni version {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora