Capítulo 5

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Acordo com uma dor de cabeça fenomenal e olho para o relógio. 8h da manhã.
Visto-me sem tomar banho, pego no cartão do quarto, em dinheiro e no telemóvel e saio de casa para arejar. 
A dor de cabeça é cada vez mais forte e decido ir à farmácia da vila. 
O homem que lá teabalha acaba por me vender uma caixa de comprimidos e volto ao colégio para ir tomar o pequeno almoço. 
Assim que lá chego avisto Caroline.
-Olá, posso sentar-me?
-Claro, Angie! Estás bem? Pareces um pouco Pálida...
-Estou só com dores de cabeça... - Ela vai buscar-me um copo de água e ingiro o comprimido. Como qualquer coisa para encher o estomago mas não tenho muita fome. - Eu vou dar uma volta, preciso de ar fresco...
Dito isto despeço-me de Caroline e saio para dar uma volta ao Campuz. 
A escola está deserta, toda a gente deve estar a dormir...

Ai! Começo a andar à roda, não focando nada e perdendo o equilubrio. O meu corpo está pesado d começo a sentir muito calor, seguido de asfixia.
Pum!

Abro um olho. Abro o outro. Olho à minha volta. Onde estou? 
Uma sala enorme com camas brancas sme ninguém. 
-Ei! Ei!!! Alguém me pode dizer onde...-alvuém começa a correr na minha direção mas não consigo perceber quem é.

-Angie? - Ally- Está tudo bem, estás na enfermaria.
- Ham, como?
-Tiveste uma quebra de tenção, mas agora está tudo  bem.

Que confusão....
-Há quanto tempo estou aqui? Como é que vim aqui parar?

- São 11h, se isso te interressa. A enfermeira chamou-me quando me viu no pequeno almoço, mas aquilo que sei já te disse. Ou.. Espera, ela disse qualquer coisa sobre um rapaz te ter levado para aqui, e bem podes-lhe agradeçer porque se não fosse ele ainda estavas deitada no chão ao pé do pavilhão desportivo. Bem, de qualquer forma, a senhora disse que quando acrodasses podias ir embora, desde que tomasses este comprimido e que fosses direita para o refeitório almoçar, porque estás muito fraca.

-Vamos lá, então, que estou cheia de fome!

Dirigi-mo-nos ao refeitório, que  é mesmo no andar em cima. Ally acha que sou incapacitada por isso ajuda-me a subir cada degrau.
-Ally! Eu não sou paralítica, consigo chegar lá sozinha!
Ela ri-se.

O melhor de ir almoçar às 11h é que a comida ainda está quente, por isso delicio-me com um pratão de esparguete à bolonhesa.
- Gostava de saber quem é o rapaz que me ajudpu, para agradecer, sabes?
- Cá para mim foi o Liam, ele está todo apanhadinho por ti... Eu vi a cara dele quando usaste o casaco dele. Estava feliz da vida!
-Assério? O Liam é um querido, mesmo, mas eu não vejo mais nada do que amizade. Sabes, eu já te disse que não estou interessada em namor, e tu devias fazer o mesmo!
- Esquece, ao Peter eu não consigo resistir!
Ela di-lo alto de mais e se o refeitório não estivesse vazio, ui!
Alguém vem na nossa direção:
- A quem é que não consegues resistir? 
Olho para trás e dou de caras com Peter, com um sorriso estampado na cara. 
Ally está vermelha que nem um tomate. 
-Ao... Ao meu primo. O peter, bem ele é tão fofinho, com três aninhos! - Eu olho para ela e contenho-me para não rir. - De qualquer forma, o que é que estás a fazer aqui a esta hora?

Ele senta-se ao meu lado. 
- Um amigo disse-me que tu estavas doente na enfermaria. Passei lá agora e disseram-me que devias estar aqui.  Como é que estás?
- Já estou melhor, obrigada. - Ally tosse suavemente e percebo que se não sair brevemenye vou ficar a fazer de vela - Bem, eu tenho t.p.c.s para acabar, vou andando. Vemo-nos em Filosofia?Eles acenam e eu saio dali o mais rápido possível.

Procuro o telemóvel. Não o encontro. Procuro o cartão. Também não está.
Fogo.

Depois de muito pensar de onde é que eles podem estar acabo por me lembrar que quem me levou à enfermaria pode muito bem ter ficado com eles. 
Passo cerca de uma hora a perguntar a rapazes da minha turma se viram o meu telemóvel e o meu cartão do quarto.

- Ei, Liam! Liam! Viste o meu telemóvel? Desapareceu hoje de manhã!
- Desculpa Angie mas não vi...

-Estranho... Sabes onde estão os outros rapazes? 
- A maior parte está no campo de futebol, os outros presumo que já tenhas falado com eles.

Ahradeço-lhe e encaminho-me para os campos. Decido passar por um atalho, pelo meio de  pequeno edifício perto do pavilhão desportivo onde, supostamente, se encontram as salas de artes.

Entro no edifício e um cheiro a tinta fresca faz-me vacilar. Aproveito enquanto o cheiro é forte e fecho os olhos enquanto o inalo. Adoro...
Vou andando pelo corredor e descubro uma sala onde o cheiro é delicioso. Não resisto, tenho de entrar!

Mmmm. 
Estou tão focada que nem me apercebo que alguém está a falar comigo.
- Angie, o que é que fazes aqui?
Abro os olhos e descubro Thomas com um pincel comprido na mão esquerda.

-O que é que TU estás aqui a fazer? - pergunto rudemente.

- A pintar!? - ele ri-se.

- Olha, por acaso viste o meu telemóvel?- mantenho a postura mal-humurada.

Ele sorri. 
- Olha, por acaso vi! - Ele mete a mão no bolso e retira o meu telemóvel e o cartão. - Aqui tens.
Então foi ele que 'me salvou'.

-Obrigada, não precisavas de ter feito isso....

- O quê? Guardar-te o telemóvel?
Ele ri-se.
-Tu sabes a que é que eu me refiro. - Sem pensar muito, dou-lhe um beijo na cara- Obrigada.
Ele pega no pincel e pinta o meu pequeno nariz de tinta verde.
- Ei! 
Ele vai paga-las! Pego na garrafa de tinta mais próxima e aperto-a, saindo um momtão de tinta para a sua cara.
-Ahahah, toma lá já que queres tanto! 
E em poucos segundos começamos uma guerra de tinta.  Enguinchos para aqui, esguinchs para ali, e alguns gritos se ouvem.

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Espero que estejam a gostar ;-) É  muito importante para mim saber a vossa opinião por isso comentem. Pff divulguem para haver mais motivação!! <3

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⏰ Última atualização: Mar 08, 2015 ⏰

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