Capítulo 8

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— Meu pai? — Jonh para e me olha com cara de quem falou demais — E dêsde quando ele começou a se preocupar comigo? Acho que não se importou tanto assim me deixar sozinha ao completar dezoito anos — falei com amargura na voz.

— Sei que tem ressentimentos, mas saiba que foi para seu bem — anda em passos lentos para perto de mim.

— Não quero saber! — brando brava e chateada ao relembrar — E nada do que falar vai me fazer mudar de ideia sobre Hills — Jonh para e fecha a cara.

— Você é uma cabeça dura, pode comprar outro carro e modifica-lo de novo.

Não vou dizer que estou indo atrás de Leandro só pelo carro, mas também pegar meu amigo Will. E como se desistisse ele levanta as mãos em rendição.

— Seu pai não vai ficar nada feliz. Prima me escute, fuja dele está se metendo em algo sem volta.

— Devia ter chegado mais cedo e ter me impedido de fazer um telefone pessoalmente a ele — sua cara de preocupação se transforma em raiva.

— Perdeu o juízo? Qual é Giu? A última vez que te vi você era mais cuidadosa e esperta para tais coisas — nada respondo — Isso é perigoso, não vou ficar no seu pé. Só peço que fique muito mais atenta a partir de agora — se vira para sair do quarto mas antes diz — Foi bom te ver — sorrio de lado então ele some de minha vista.

Vejo ao lado do criado mudo o anel em que eu peguei de Gustavo pego vendo melhor. Percebo escritas e números gravadas no anel de prata, aproximo mais perto do meu rosto chegando a conclusão de que isso pode ser um conjunto para descobrir algo, olho o tamanho do anel e coloco no meu dedo médio que coube perfeitamente, observo como ficou bonito, então deixo.

Antes de ir dormir verifico todas as portas e janelas, deito na cama pensando o quanto sinto falta de meu pai e minha mãe mesmo eles tendo me deixado, sorrio triste pelas lembranças e durmo.

Semanas depois

Por duas semanas ando vigiando Leandro Hills e toda sua rotina, horário de troca de seus seguranças e empregados. Depois do que Jonh me disse naquela noite, decidir esperar mais e cuidar meu alvo. O que percebi também é que meu primo não apareceu mais e ninguém da minha família me procurou. Sobre Will, entrar em contato com ele não foi possível durante essas semanas dando ideia de que Hills o pegou e prendeu em algum lugar da sua enorme casa. Deve se perguntar como consegui a localização, fácil, rastrei meu notebook que eles pegou, por sorte não o destruiu, ainda deve estar tentando desbloquear.

Sua "humilde" mansão se localiza em um lugar mais afastado da cidade não tem nenhum vizinho, como se fosse uma pequena fazenda, a casa feita de dois piso fechada por um muro alto com grandes de formato aberto, tendo tudo com a cor predominante marrom e bronze dando detalhe, com uma porta de madeira enorme no meio.

Nos últimos dias a proteção da casa diminuiu, o que achei muito estranho para uma pessoa como ele que parece ter vários querendo o derrubar, antes tinha em cada ponta da casa um guarda, no portão continha quatro dois dentro e dois fora, câmeras apontada para todos os ângulos. Agora só tem  dois segurança no portão e as câmeras, está muito fácil de entrar, creio que ele planeja algo!

E novamente estou eu aqui vigiando, são cinco horas, daqui a pouco Leandro chega com mais uns homens que não consegui indentificar de longe nem pelo binóculo. Me ajeito na árvore que estou quando vejo o seu carro porsche preto mais dois carros escoltando se aproxima, os portões logo se abre e eles entra estacionando no jardim da casa. Todos saem de seus carros ficando de frente com Leandro, que está no meio da pequena escadaria quem tem para entrar a dentro, o mesmo fala alguma coisas e os homens concorda entrando novamente dentro do carro e indo embora. Passa horas com eu ainda na mesma posição aguardando apenas seus funcionários terminar o expediente.

— Logo hoje eles decidem ficar até mais tarde, nossa que ótimo — digo irônica — Não querem que o patrão morra hoje!?

Fecho minha boca e vejo dois homens junto de três mulheres saindo portão a fora e se despedindo dos guardas.
Hora de colocar o plano em ação! Saio da árvore indo até meu carro novo, que deixei no meio da pequena mata que tem em frente da casa, abro a porta de trás pego meu tablet ponho dentro da mochila, coloco uma roupa camuflada e municio minha arma. Vou novamente atrás da árvore hackei suas câmeras fazendo o mesmo processo do hotel residencial, guardo o aparelho na minha mochila observando os guardas. Apanho o controle da pequena explosão que armei a alguns metros daqui para fazer os homens ir até lá verificar, aperto com tudo o botão vermelho então em segundos se ouve um barulho e raios de luz no meio das árvores.

E como previsto eles ficam em alerta se aproximando de onde veio o barulho, aproveito que estão de costas para mim e corro para o lado do muro pulando em seguida, sorte que não tem cerca de choque nem cachorro. Aterrisso na grama do jardim, sem esperar vou logo indo para a porta dos fundos e pegando um grampo, alguns segundos e a porta destranca, abro lentamente dando de cara com a lavanderia indo reto se encontra a cozinha com uma ilha enorme e linda feita de pedra escura que no canto tem um fogão elétrico, armários no alto com as cores cinza e branco o mesmo tom da geladeira. Disperso da organização e beleza da cozinha e sigo vendo agora a sala de layout aberto com grandes janelas, um corredor e escada do meu lado esquerdo. Subo na ponta dos pés em passos lentos, longo em seguida o que eu vejo quase que faz eu desistir que é um corredor comprido de várias portas então suspiro, olho bem cada uma vendo detalhe ou algo diferente das outras portas e uma me chama atenção a que está no fim do corredor virada para a frente da casa, ela é da cor branca com as outras mas tem umas linhas de de bronze. Coloco mão na maçaneta girando e ponho a cabeça para dentro do cômodo vendo uma cama gigante com os lençóis bagunçado e um volume em baixo, sorrio sabendo que é Leandro pois o único que ficou dentro da casa, o mesmo não tem visita ou algum funcionário que dorme aqui então é ele. Me aproximo colocando a minha pistola na sua cabeça mas ela afunda, O QUE, COMO ASSIM? Retiro o lençol tendo só travesseiros debaixo, alguém gargalha atrás de mim e nem preciso me virar para saber que é ele.

Um Futuro Promissor 《Em Andamento》Onde histórias criam vida. Descubra agora