Capítulo 9

0 0 0
                                    

— Não achou que seria tão fácil me matar, não é? — debocha.

— Na verdade achei sim, por ter se descuidado com sua segurança — me viro encarando ele que está sentado na poltrona no canto do quarto onde está mal iluminado.

— Aquilo? Foi planejado, atraindo a presa para a armadilha — como não pensei nisso! — Sabia que ia atacar de noite como fez com Gustavo, e minha paciência está curta para esperar você agir então eu só acelerei a ação.

— Como sabia que eu estava te cuidando? — continuo perto da cama em pé.

— Por falar de zelo a moça vacilou, uma de minhas câmeras te pegou indo embora — xingo mentalmente por isso — Só não sei o que pensar de você por vim aqui me enfrentar, é tolice demais ou corajosa — se levanta da poltrona caminhando na minha direção aponto a pistola para ele — Wow calma, não pode me matar assim.

— E o que te faz pensar isso? — digo com sarcasmo.

— Sua preocupação não deveria ser comigo e sim a onde você se meteu por pegar esse anel.

— Não vai jogar com minha mente! — brando irritada e Leandro sorri por ver meu humor que mudou drasticamente — Só não te mato agora pois tem pagar meu carro.

— Vou pagar nada, foi só umas balas isso concerta — diz com tédio.

— Ótimo então paga o concerto — me olha irritado.

— Não vou fazer nada do que manda fique ciente — cruza os braços.

— E você srt. Leandro, não abusa que seus guardas está ausente para te proteger — o mesmo ri.

— E quem disse que eu preciso deles para acabar com você? — momentos seguinte ele tira a arma da minha mão  e fica atrás de mim prendendo meus braços para trás e apontando a arma para minha cabeça — E agora? Não previu essa ação garota?

— É tão covarde ao ponto de me matar com uma arma? — provoco — Está com medo de perder para uma mulher em luta? — escuto um barulho indicando que a pistola foi jogada para longe.

— Vamos ver do que é capaz, adoro um desafio mesmo — empurra me libertando.

Esfrego meu braço de costas para ele, olho para trás e o mesmo me estuda. Pensar que não, viro chutando seu abdômen giro o corpo para jogar a outra perna no mesmo local mas é interferindo o movimento com uma de suas mãos bloqueando o chute, fecho punho dirigindo em seu rosto Leandro capta minha ação e desvia abaixando aproveito pegando em seus ombros e dando sequência de ajoelhada, paro quando ele cai tossindo, avisto a pistola perto da porta ando até ela mas pegam no meu pé me fazendo cair, estico o braços faltando pouco para alcançar só que me puxam  antes que eu consiga, viro de barriga para cima vendo Leandro já recuperado. Levanto ainda com os pés preso por suas mãos, passo meus braços por seu pescoço o enforcando fazendo me soltar para tentar se desfazer do aperto então o inesperado acontece ele me morde na costela, O QUE!

— Você me mordeu? — pergunto desacreditada.

— Não disse que essa luta tinha regras.

Com isso me jogo o mais longe que eu consigo dele pulando em cima da pistola que está carregada. Leandro agarra uma perna minha levantado para quebrar me viro mirando a arma na sua direção pronta para atirar, ele para o movimento ficado agora no meio da minhas pernas.

- Poderia saber pelo menos quem é você?

- A portadora da sua morte!

Ele me lança um sorriso provocativo e debochado ao mesmo tempo que me tira do sério, avanço a arma em sua direção e consequentemente chego com a cabeça um pouco mais perto de seu rosto,  consigo ver seus olhos verde intenso que me prende a eles tirando meu foco.

— Atira — fala com a voz entre cortada, meu colo do peito sobe e desce rapidamente — Vamos lá, tinha que ser mulher — me insulta e eu atiro em sua perna — PORRA! — grita mas em vez de colocar a mão na ferida ele avança para cima de mim tirando a arma da minha mão e me dando um soco na cabeça fazendo eu começar a enxergar tudo desfocado e me fazendo apagar.

Um Futuro Promissor 《Em Andamento》Onde histórias criam vida. Descubra agora