No início deste ano, eu e Víctor éramos dois apaixonados. Porém eu não tinha certa maturidade, e simplesmente deixei isto de lado. E ele seguiu em frente. E quando notei, estava sofrendo por isso. Pela primeira vez na vida, aquele famoso ditado se encaixou na minha vida:
A gente só aprende a valorizar, depois que perde.
Após um tempo, ele simplesmente voltou a gostar de mim. Acredito que porque quando estamos com o coração desocupado, estamos aptos a voltar a sentir algo, por alguém do passado. Eu estava fora de mim, e então me vinguei.
Afinal, era ele o culpado pela a minha dor, certo? Ele que não me valorizou quando deveria, ele que deu de ombros para os meus sentimentos, ne? Agora sei que eu estava 100% errada. A única culpada pela minha dor, era eu mesma.
Eu fui infantil. Não soube lidar com a minha própria dor, e quis descontar em alguém. Estou arrependida, sério. Principalmente porque agora ele gosta de uma garota do nosso condomínio.
Bem feito pra mim né?
Meu aniversário, 28 de Março, está um pouco perto. Irei comemorar meu décimo sexto ano de vida, porém quando me perguntam quantos anos tenho, já me precipito a dizer que tenho 16.
Moro com minha mãe, Juliana, e minha irmã menor de 10 anos, Maria, a outra irmã, Sofia, já é casada, e eu nem sei onde mora mais. Perdemos o contato há um tempo.
Quando criança, eu sempre imaginei que aos 16 anos, minha vida seria perfeita! Festas, amigos, amores... apenas "curtição"!Em contrapartida, atualmente, minha vida anda bastante parada.
Eu passo a maior parte do dia estudando, visto que odeio notas baixas. E as medianas também. Na linguagem da Bruna, eu sou nerd.
Se intervalo fosse uma matéria, seria a minha favorita, sem dúvidas! Mas como não é, eu gosto de história.
Quando eu crescer, espero que de tamanho também, desejo cursar psicologia. Eu amo ouvir as pessoas, e sempre tento entendê-las, por mais que algumas pessoas insistam em dizer que isso não basta, que tenho que ter coragem para "jogar a minha vida fora", "vender arte na praia". Discordo. Acredito que quando fazemos algo que amamos, somos os melhores nisto.
Mas bem, é apenas o que eu quero, neste momento. Isso pode mudar, assim como já mudou. Eu já quis ser professora, para mandar em todos, arquiteta, para comandar o estilo da minha vida, dançarina e até escritora.
Enfim, esta sou eu. Lissa Oliver. Não muito conhecida, nem muito amada.
Se eu tivesse que me descrever, seria mais ou menos assim:
Uma garota comum, que definitivamente herdou todos os genes dominantes, que apesar de não aparentar, é divertida. Porém seletiva. Desequilibrada? Com certeza! Mas sempre que cai, tenta levantar novamente, mesmo que seja para cair mais uma vez, em seguida. Uma garota extremamente sensível, que chora facilmente, e que sempre tenta acreditar em todos. Até demais.
Porém, se a descrição tivesse que ser física:
Eu não sou alguém que chamaríamos de alta. Meus olhos, castanhos claros. E com bastante defeito nos mesmos. Um cabelo altamente bipolar, pois no sol ele aparenta ser louro escuro, mesmo sendo castanho. Meus amigos dizem que eu sou magra, mas eu sei que eles apenas dizem isso para me animar. Porque não é isso que eu enxergo. Meu corpo não é uma ampulheta, nem como eu queria. Ele é indescritível, literalmente. Um dia isso muda.
Prazer, Lissa.
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Planos Impossíveis {hiatus}
Teen FictionMinha vida quando criança sempre foi perfeita. Meus pais me protegiam dentro de uma bola de cristal... Eu nunca havia tido problemas além de viroses e dores. E agora, eles apareceram, de uma vez só. História criada 100% por mim, não admito plágio! O...