Capítulo 2 - Escola

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— Lissa Acorde!  — Acordei com os gritos da minha mãe, em plenas 5:30 da manhã

Espreguicei-me ainda sonolenta, peguei a farda — horrível por sinal — e fui direto ao banheiro.

...

Já são 6:30 e a Maria ainda está se arrumando!

Minha mãe diz que eu sou bastante controlada, mas acontece que a minha irmã mais nova parece que dorme dentro do banheiro! Ela passa horas lá, e se eu não avisar a hora, minha mãe nem liga! Eu simplesmente não suporto chegar atrasada.

— Mãe — bufo — Já está na hora! — digo, impaciente.

— Vamos né Maria?! Sua irmã vai se atrasar! — falou olhando para Maria,  que comia lentamente.

— Enjôo! — ela bufa e se levanta para fazer suas higienes bucais. — Estou pronta, vamos? — ela diz ao sair do banheiro.

Peguei minhas coisas e saí. Quando o elevador abriu, percebi o quão sortuda eu sou! Víctor e Vivi, sua irmã.

— Bom dia! — eles falaram em um uníssono

— Bom... — respondo olhando para as minhas mãos, tentando evitar olhar para Víctor.

— Bom. — minha mãe e irmã respondem.

Pareceu uma eternidade, mas foi apenas um pouco mais que um minuto, e chegamos no nosso andar.

...

Sentei na frente da Bru, e fiquei muito desatenta, pensando em como eu poderia ter sido feliz com o Víctor.

Se bem que ser feliz com alguém não é algo que eu esteja visando, no momento. Eu acho isso tudo muito temporário! Você pode ter um dia feliz hoje, com alguém, e amanhã tudo se inverter!

A aula acabou, eu nem percebi.

Saímos da sala e encontramos alguém.

— Lissa! — ele disse animado.

Tentei ignorá-lo, mas ele estava parado na nossa frente aguardando uma resposta minha.

— Ah... Oi Marcos! — forço um sorriso.

— Oi para você também, Marcos! — Bru diz, na esperança de quebrar o clima estranho.

— Dia do abraço! — sorriu, e como de costume, nos abraçou.

Acontece que todo dia, é dia de abraço pro Marcos. Apesar de ele ser um ano mais novo, é uma figura.

Nos despedimos, e fomos atrás da minha irmã. E em seguida fomos até a portaria para esperar nossos pais.

— Ei, Bru. Você viu o João, hoje? Ele não parava quieto!

João era aquela pessoa que sempre há em nossa vida! Eu tinha uma quedinha por ele, por mais que não assumisse isso em voz alta. Mas não era apaixonada por ele, nem nada do tipo. Apenas sentia ciúmes. O que era bem complicado, já que ele era apenas meu amigo.

— Eu vi sim! — ela ri — Ele ficava atirando bolinhas de palel perto de mim! — ela revira os olhos — Fui até bater nele, mas acabei batendo em seu relógio, doeu. — ela confessa, e rio da situação.

Minha nãe chegou, me despedi e entrei no carro.

Nada como um dia comum, numa escola comum.

Planos Impossíveis {hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora