Planos Impossíveis {hiatus}

Capítulo 3 - Play

Acabei de fazer tudo, peguei meu celular e mandei mensagem no grupo do condomínio.

Lissa - Gente tô indo pro Play tá? alguém vai?
Vivi - Eu vou Lissa! Me espere lá no sofá ok?
Lissa - Okay.

Vai ser agora, preciso falar com o Víctor hoje, quando a Vivi desce ele desce também.

...

Sentei no sofá da minha Torre e esperei-os...

— Oi Lissa! — Vivi me cumprimenta, com o Víctor do lado.

— Oi Vivi! — sorrio — Vamos fazer o que, hoje?

— Vi, estou indo para o salão de jogos. Tchau! — Víctor diz, ignorando totalmente a minha presença. Ela acena, e ele vai embora.

— VIVI!!!!! — digo desesperada — Eu preciso muito falar com o idiota do teu irmão! O que eu faço??? — pergunto.

— Manda mensagem, ue! — ela falou como se fosse óbvio.

— Ta, e como eu faço isso? — pergunto e ela suspira. Pede para eu abrir no chat com ele, e me ajuda a escrever um pedido de desculpas.

"Víctor, desculpa, eu fui muito bebê, mas é estranho não falar com você, já deve fazer 1 mês e eu quero que esse tempo acabe hoje!!!!! Pode ser que me ignore para sempre, mas quem sabe você não me perdoa? As vezes perder grandes amizades dói, lembra? Não vamos ser como antes, eu sei, mas é melhor assim do que ficar sem falar contigo... Eu não ligo quando falam essas besteiras sobre a gente, são irritantes, mas eu já não sei viver sem elas... Eu fui orgulhosa, eu sei... Eu te peço de alma (de coração não, por que ele para de bater), Me perdoa?"

Respirei fundo, e enviei.

Avisei a Vivi que ia ali (no salão de jogos) enquanto ela ligava para nossas amigas. Ela disse que hoje umas amigas do Victor viriam, eu não me importei e fui lá, escondida, claro.

•••

Fiquei um tempo observando-o, de longe. Segurando as lágrimas.

Idiota, idiota, idiota! — penso, me repreendendo. — Quem mandou você brincar? Agora arque com as consequências.

Neste momento eu só queria sumir, eu precisava sumir.

Acho que alguém me viu tenho que correr antes que...

— LI! — ela gritou.

Oh céus, por que ela tinha que gritar?

— Ah, oi! — finjo não estar espionando.

Era a Tai, eu gosto bastante dela... mas as vezes ela é... criança demais! Afinal, ela tem apenas 14 anos. Sim, 14. Aqui no condomínio a minha fama não era a das melhores, visto que eu andava apenas com as "pirralhas", como os adolescentes da minha idade as chamavam. Discordo.

— Li, você está chorando? — ela se aproximou de mim.

Não, não, não. Ela não fez isso. Não fez.

— Não! — forcei uma risada. — Vim falar com o Víctor... Mas vi que ele está ocupado. — olho para ele, e em seguida para ela.

— Ih... — ela olha para ele — Já estão se falando?!

Eu a puxei para o sofá e expliquei tudo a ela,'mas o que ela, nem eu sabia, era que ele ainda mexia comigo.

Senti passos se aproximarem e a Tai abriu o maior sorriso, estranhei, então me virei para ver quem era.

Era ele.

Tai saiu correndo e rindo para a sala, como prova da sua maturidade.

— Lissa... desculpa. — ele diz cabisbaixo.

DESCULPA? Ele não tem que me pedir desculpas! Ele não me deve desculpas!
— Víctor... nós não somos nada, você pode fazer o que quiser da vida. — me refiro as suas amigas — Mas a vaga de melhor amigo, ainda está a sua espera. — digo baixinho, e viro as costas.

— Espera! — ele segurou meu braço para que eu não desse nenhum passo a mais. — É tarde demais para tentar recuperá-la? — ele pergunta e eu assinto negativamente com a cabeça.

Nossa! Como eu odeio isso, eu devia estar com muita raiva dele e de mim, mas é só ele sorrir, que eu ...Não sei,eu mudo! Que raiva! Por que eu não posso ser uma vampira de The Vampire Diaries e "desligar a humanidade* "?

— Tá, tanto faz. — finjo indiferença. — Só não quero ressentimentos, ok?

— Ok. — ele sorri — Você não muda nunca, ne?

Ignorei o comentário dele 'sorri' falsamente e sai. Olhei pra trás ele não estava mais lá. Aproveitei, e corri muito. Muito.

...........

Capítulo um pouco maior que os outros, finalmente ne?
Agora começarão as surpresas...
Espero que gostem!
Por favor comentem, dêem opiniões!
Thanks!

*Em The Vampire Diaries os Vampiros podem desligar a humanidade,ou seja,meio que parar de sentir todo e qualquer sentimento humano.