01.01

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Silensky Plaza.

Lá estava Lorna, escondida atrás de algumas paredes quebradas em um prédio abandonado esperando os sinais da Agente Romanoff. O tempo foi se passando, e, quando a SHIELD se viu dentre de uma ameaça que era Lorna Dane, preferiu que ela fosse amiga do que inimiga. E isso fez ambas agentes se aproximarem e criarem um laço afetivo enorme.

Lorna põe a mão no comunicador pronta para agir em qualquer momento, então, o russo diz:

–– Não era assim que eu esperava que nossa noite acabasse. –– diz o homem em russo para Natasha, e em seguida desfere um tapa no rosto da agente.

–– Eu sei como queria que acabasse. Acredite, assim será melhor. –– Natasha levanta sua cabeça, tendo um sorriso de lado e direciona um olhar malicioso para os russos.

–– Pra quem você trabalha? –– pergunta o lider deles. –– Larmentov, não é? –– com esse questionamento, um dos russos levanta a cadeira para tras, fazendo ela correr um grande risco de cair para trás onde havia um enorme buraco.

–– Natasha, eu vou avançar! –– dito isso, a ruiva faz alguns sinais discretos com as mãos que estavam amarradas, sinalizando que era para a Dane aguardar.

–– Ele acha que temos que passar por ele para exportar nossa carga? –– questionou um dos russos.

–– Achei que o general Solohob estivesse encarregado do negócio de exportação. –– a ruiva diz, fazendo assim o russo ajeitar sua cadeira.

–– Solohob faz coletas, é só fachada. Sua informação desatualizada a trai. A famosa Viúva Negra, e ela acaba sendo apenas mais um rosto bonito. –– diz o chefe, encarando Natasha.

–– Me acha mesmo bonita? –– Natasha questiona com um sorrisinho. Aquela pergunta tosca fez Lorna soltar uma risada discreta, enquanto ouvia toda a conversa.

–– Diga a Larmentov que não precisamos dele pra vender os tanques. Diga que ele esta fora. Bem... –– ele pega uma ferramenta e olha pra ruiva. –– Talvez seja melhor esquecer. — diz em inglês, encarando a agente, mas logo desvia seu olhar para o celular que chamava.

–– É pra ela. –– diz um deles, após atender o celular.

–– Escute bem... –– o líder começa, mas é brutalmente interrompido pela voz do outro lado da linha.

–– Você está no Silensky Plaza, 114, terceiro andar. Tem um F-23 a 4 km daí. Coloque a mulher no telefone e não ouse atirar na outra escondida próxima a vocês, ou eu irei mandar explodir o quarteirão antes de você chegar ao saguão. — quem falava era o Agente Coulson, era óbvio.

Lorna se viu saindo da pilastra em que estava escondida, caminhando até o mais velho dos russos e pegando o celular.

–– Obrigada. –– ela diz com deboche e pisca para o homem após pegar o celular de suas mãos e em seguida caminha até Natasha para as duas escutarem.

–– Preciso de vocês aqui. –– diz o agente do outro lado da linha.

— Tá brincando, não é? –– pergunta a ruiva, com indignação no seu semblante.

–– Estamos trabalhando! Ela está no meio de um interrogatório e esse idiota está nos dando tudo. –– Lorna completa, ouvindo um suspiro do outro lado da linha.

–– Eu não... Dar tudo... –– o homem diz tentando falar em inglês. A Dane o encarando, fazendo uma careta ao ver o seu péssimo inglês.

–– Olha, não pode nos tirar daqui. –– Natasha diz a Coulson, com um expressão indignada.

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