01.05

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Lorna estava na frente da porta onde dava entrada a cela de Loki. Pediu a Natasha para falar com ele no lugar da ruiva e assim foi concedido. Mas algo estava estranho, ela sentia um frio e as mãos estavam soando um pouco, mesmo assim ela decide entrar. Logo vê o Deus andando de um lado para o outro, até que ele percebe que alguém havia entrado e se vira pra Lorna sorrindo.

— Olha, não há muitas pessoas que me surpreendem. — ele diz sorrindo pra ela.

— Mas sabia que eu viria. — ela diz, se aproximando da cela dele.

— Você ou sua amiga, as únicas que eu tinha certeza. — disse sorrindo olhando no fundo dos olhos dela. — Depois de tudo, após a nossa luta, você apareceria como amiga, um bálsamo. E eu cooperaria facilmente. Não é assim que funciona, Agente Dane, não comigo.

— Não vim aqui para papear, Loki. Quero saber o que fez com o Agente Barton. — Lorna diz e ele a olha confuso, mas logo trata de sorrir.

— Digamos que eu expandi a mente dele. — diz extremamente calmo e ela respira fundo.

— Depois que ele não for mais útil pra você, que você for o todo poderoso. O que irá fazer com ele? — pergunta receosa com sua resposta.

— Isso é amor, Agente Dane? — ele pergunta sarcasmo. De alguma forma, aquela midgardiana lhe interessava, e ele pretendia entender o por que.

— Amor é coisa de criança, nós temos uma dívida com ele. — a bruxinha diz e ele sorri mais ainda.

— E o que você fará se eu jurar poupa-lo? — o Deus indagou, se mantendo em pé e arqueando uma sobrancelha na direção da mulher.

— Não solto você. — Lorna sorri de canto ao dizer isso.

— Sei que não, mas gostei. – ele ri, se aproximando do vidro que os dividia. — Seu mundo está sendo ameaçado e você negocia por um homem?

— Regimes caem todos os dias. Eu tento não chorar por isso. — Lorna comenta e ele tenta encontrar mais alguma resposta sobre seu passado. O que ele tanto procurava na vida da midgardiana?

— Essa não é a questão. Eu quero saber, você conseguirá salvar alguém dessa vez? Será que dessa vez salvará alguém e se salvará? Ou terá que ser resgatada por alguém novamente? — Loki pergunta e ela o olha com atenção. O que ele estava insinuando? Era isso que Dane se perguntava.

— Do que você está falando? — Lorna pergunta temendo sua resposta.

— Suzanna Dane e Arnold Dane, te lembra alguém? A queda do avião, que foi atingida por um pulso magnético que veio de você. Lembra ou quer que eu fale mais fatos? — ele pergunta, já sabendo da resposta. — Até quando você vai fingir ser uma pessoa que não é? Você é tão má quanto eu, só não percebeu ainda. Mas com o tempo perceberá e verá que você nunca realmente conseguiu salvar alguém e nesse tempo você estará se afundando na tristeza e na angústia. — ela se vira de costas pretendendo sair e então, ele fala novamente. — É a forma mais baixa de sentimentalismo. É o cúmulo da ingenuidade. Patético. — Loki gargalha, ouvindo a mulher a sua frente fungar. — Eu não tocarei em Barton, somente após obrigá-lo a matar você e sua amiga lenta e intimamente, você será a última. Para se correr de culpa ao ver sua amiga morrer da pior forma possível. Então, após isso, sobrará tempo o bastante para ele ver o glorioso trabalho que fez e quando ele gritar, eu partirei o crânio dele. Esse é meu trato sua vadia imunda.

— Você é um monstro. — a bruxinha fala com uma voz abafada, fingindo um choro e tristeza.

— Não, Agente Dane. Vocês trouxeram o mostro. — nesse momento Lorna já havia entendido, então, levanta sua cabeça que estava abaixada e se vira para olhar pro Deus.

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