Capítulo 5 : Sacrifício.

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"Eu o amo com o tipo de amor que começa batalhas e termina guerras. O tipo de amor que pode consertar ou arruinar tudo."

— Sebastian, LoudChaos.

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Draco não dormiu bem. Niles estava confuso por ter sido colocado em um bolso escuro e insistiu em jogar espinhos na direção de Draco durante toda a noite. Ele acordou com nada menos que dez espinhos enterrados em seu cabelo e três pinçados em sua orelha.

Ele fez questão de dar ao seu animal de estimação mais alguns tentáculos de enguia para o seu café da manhã, e quando terminou sua primeira xícara de café, o pequeno Knarl estava de volta a cavar em vários potes, alegremente jogando terra em seu chão previamente limpo.

Não importa, Draco disse a si mesmo enquanto entrava na sala e se acomodava no sofá. Finalmente era fim de semana e ele não tinha nada para fazer a não ser ficar deprimido em seu sofá e ouvir Niles destruindo mais algumas plantas.

Assim que ele estava se acomodando em travesseiros e cobertores, o fogo em seu Flu irrompeu.

— Draco?

— Potter? — Draco disse de volta enquanto o idiota manchado colocava a cabeça para fora da grade. — Como diabos você conseguiu meu número de Flu?

Potter sorriu. — Eu tenho meus informantes. Posso entrar?

— Er... — Draco olhou ao redor do apartamento, de repente se arrependendo de sua decisão de não calçar jogging e limpar a bagunça suja de sua cozinha. — Cinco minutos, certo?

Potter sorriu novamente e desapareceu através das chamas.

Em um instante, Draco se lançou do sofá, jogando sua varinha de um lado para o outro para arrumar o espaço. Ele correu para seu quarto e puxou um par de calças limpas e uma camisa limpa, e rapidamente colocou seu cabelo em sua compostura normalmente elegante.

O fogo rugiu novamente, e o corpo de Potter rastejou para fora das chamas. Ele examinou a sala de estar de Draco, observando a decoração minimalista, o pequeno sofá verde encostado na parede, uma prateleira no canto transbordando de caixas e livros e artefatos, as únicas coisas de seus pais que ele tinha permissão para manter.

— Belo apartamento —, disse ele, acomodando-se no sofá.

Draco ergueu as sobrancelhas. Era quase nada comparado a onde ele cresceu. Mas era dele, todo seu. — Chá? — ele perguntou hesitante, evitando a pergunta real na ponta da língua.

Por quê você está aqui?

— Por favor, — Harry respondeu, espalhando o braço nas costas do sofá, fazendo-se sentir em casa.

Draco correu para a cozinha e cozinhou duas canecas no vapor com a ponta de sua varinha, observando enquanto a água clara se transformava em um âmbar rico.

No momento em que ele voltou para a sala de estar, Potter puxou um cobertor sobre seu colo, e para a surpresa de Draco, ele tinha um pequeno pacote em seus braços.

— Niles? — Draco disse, confuso. O Knarl estava aninhado no colo de Potter, e Potter o estava acariciando.

— Uma coisinha tão fofinho, não é? — Potter perguntou, sem tirar os olhos do animal de estimação espinhoso de Draco.

— Nunca, — Draco balançou a cabeça. — Ele nunca é assim. — Ele colocou as xícaras na mesinha e se acomodou ao lado de Potter no sofá, olhando incrédulo para seu colo e o pacote de maciez que estava lá. Como se fosse uma deixa, Niles mostrou sua longa língua rosa e lambeu amorosamente as pontas dos dedos de Potter.

🧙 𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐄𝐑 ─ drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora