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Mesmo depois de tantos anos eu não consigo esquecer aquela época.
No auge da minha adolescência eu conheci alguém.
E eu era totalmente apaixonado por ele.
Alguém que fez meu coração palpitar como nunca havia acontecido antes. Ele era um pouco mais velho do que eu, cabelos castanhos, um olhar calmo e um sorriso que me tirava os suspiros mais profundos dos meus dias.
Kim Taehyung estava no terceiro ano do Ensino Médio, prestes a se formar e então começar a busca pelos seus sonhos.
E eu, Jeon Jungkook, estava no primeiro ano do Ensino Médio, o início da melhor (e ao mesmo tempo pior) fase da minha vida de estudante.
Nos conhecemos por acaso no dia do campeonato de vôlei daquela velha escola, e desde então nos tornamos muito próximos.
Melhores amigos.
E então um sentimento a mais veio surgindo e tomando um grande espaço dos nossos corações.
Ficamos ainda mais próximos que antes, e não demorou para darmos nosso primeiro beijo.
Ah, aquela biblioteca no centro de Seul está marcada com o início da nossa história. Os livros puderam presenciar o início de uma história que um dia poderia vir a ser melhor do que os clássicos clichês que se encontravam nas estantes dos corredores sete e oito.
Nosso relacionamento foi evoluindo a cada dia que passava, e depois de dois meses de enrolação, o Kim finalmente me pediu em namoro. E caralho, que sentimento inesquecível.
Nossos dias juntos foram maravilhosos, mas um dia nós tivemos que ter aquela conversa..
"– Jungkook-ah, você sabe que daqui a alguns meses eu vou me formar, certo? — Disse Taehyung.
– Sei Tae, qual é o problema? — Respondeu Jeon enquanto fazia desenhos imaginários no peito do mais velho.
– A faculdade que eu quero cursar é muito longe daqui.. E nós praticamente não vamos conseguir manter contato.
– O que você quer dizer com isso?
– Nós podemos fazer um acordo?"
E foi com esse acordo de terminarmos nosso relacionamento no próximo ano que tudo virou de cabeça para baixo.
Nosso relacionamento continuou incrível, isso eu não posso negar, mas nos melhores momentos eu me lembrava que no ano seguinte ele não estaria mais aqui.