Adeuzinho

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Tom Riddle

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Tom Riddle

Não tive coragem de contar o que realmente sou para Serena. Ela nunca me aceitaria... Não posso correr o risco de perder a única pessoa pela qual acho que amo. Com o passar do tempo, o que normalmente seria nojo, é amor, é o que sinto por ela.

Hoje vamos ter a nossa despedida. Jantarei convosco.

Não estou nervoso, ja os vi de relance, por isso eu poderia apostar minha varinha de que gostam de mim. Fiz questão de que isso acontecesse.

— Boa noite... - Cumprimento parado em frente a porta pela qual fora aberta por Serena.

A mesma vestia um lindo e florido vestido rosa, acompanhado por uma sapatilha e uma fita branca em seu cabelo. O que realmente me surpreendeu. Fita branca com vestido rosa?

— Olá, Tom. Por que não entra? - Apontou para dentro e me deu passagem de forma educada.

— Olá, Tom. - A voz grossa do senhor Walkings fora audivel quando o avistei sentado em sua poltrona de couro. Ele se levanta e vem até mim, estende sua mão e eu a aperto.

— Boa noite, senhor Walkings. - Retribuo a mesma intensidade do aperto.

-- Ah por favor, Fred. - O homem parecia firme e assustador, mas na verdade era um palhaço.

— Boa noite, Tom. - Por fim, a senhora Walkings me abraçou, depois voltou para a cozinha.

— Boa noite... - Observei Serena, que analisava tudo parada em frente a porta, com um sorriso nos lábios.

Nos encaramos de forma rápida. Ela parecia radiante. Seu semblante demonstrava a sua felicidade por minha presença.

— Vamos, o jantar está pronto! - Todos seguimos em direção a mesa de jantar.

Sentei-me em frente a Serena, ao lado de Fred e na diagonal de Kendra, sua mãe.

— E então, Tom, aonde fica sua escola? - Perguntou o homem mais velho. Eu já havia me preparado para esse tipo de pergunta.

— Londres... - Bebi um gole de suco, observando a senhora Walkings se pronunciar.

— Serena falou muito bem de você... - Olhei para a mesma que colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e observou seu prato de comida.

— Tem quantos anos mesmo, Tom? - Perguntou Kendra, novamente.

— Eu tenho dezesseis... Vou completar meu décimo sétimo aniversário ainda este ano. - Expliquei mexendo na carente.

— Mamãe, ele faz no dia trinta e um de dezembro. - Todos voltaram seus olhos para mim.

— Na véspera de ano novo? - Gargalhou o homem, voltando-se para Kendra. — Que divertido! - Exclamou o senhor Walkings.

Janela para o coração - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora