Cap - 8

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Antes do capítulo começar eu tenho duas coisinhas para falar:

1. Ainda tô em choque pelo tanto de gente nova que chegou aqui desde a última atualização! Muito obrigada pelos 5k de views😭😭

2. A Hashtag escolhida foi a #Amaldiçãodopríncipe, muito obrigada pela sugestão @Sm323sm!

Boa leitura!

Ps: preparem os lencinhos

O dia da morte da rainha foi um dos mais confusos da vida de Jimin

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O dia da morte da rainha foi um dos mais confusos da vida de Jimin. Ele ainda era tão pequeno, apenas uma bolinha branca e fofa andando para lá e para cá no castelo enquanto arrastava seu coelhinho de pelúcia. Sequer sabia o que era a morte e só foi realmente entender o que aconteceu naquele dia anos depois.

O tempo não estava fechado e não fazia frio, pelo contrário, o sol brilhava forte no céu limpo e as flores brotavam por todo jardim, era primavera e o príncipe tinha acabado de completar 8 anos. Como sempre fazia após o almoço, ele subiu as escadas que levavam para o quarto de sua mãe, uma babá seguia cada passo seu, cuidando para que o futuro do rei não caísse e se machucasse. A mulher o deixava em frente a porta de madeira clara e só saía dali depois que o loirinho entrasse no quarto. A rainha havia pedido para que nenhum criado entrasse nos seus aposentos enquanto ela estivesse com seu filhote, eram poucos os momentos que passavam juntos e ela queria aproveitar cada um deles ao máximo.

Naquele dia ela estava mais fraca que o comum e sequer conseguiu se sentar para conversar melhor com o seu filho. Tudo o que fez foi chamá-lo para deitar na cama grande para que ela pudesse apertá-lo em um abraço não tão quentinho, já que o seu corpo estava extremamente gelado, mesmo com todas as cobertas.

- Omma, a gente não vai brincar hoje? - A voz infantil inundou os ouvidos da ômega, que sorriu. Ela podia estar em pedaços, mas Jimin sempre a faria sorrir como uma boba.

- Hoje não, querido, a omma está cansada. Vamos só ficar juntinhos sim? - ela respondeu puxando o corpinho pequeno do filhote para abraçá-lo.

A mulher, por mais que muito doente, ainda era a pessoa mais bonita que aquele castelo já tinha visto. Ela tinha longos cabelos loiros levemente ondulados, assim como os do único filho, e um sorriso capaz de fazer até os mais bravos dos alfas tremerem dos pés à cabeça. No início era comum ver a rainha arrastando a barra dos vestidos sempre muito coloridos pelo castelo, distribuindo sorrisos e brincando com os filhotes dos nobres, e até mesmo conversando com algum criado como se fossem iguais.

Ela sempre foi a luz daquele lugar e, mesmo agora, em seu leito de morte, a mulher não deixava de ser o ser mais amável que já pisou na terra. Todos os anos no natal ela fazia questão de fornecer um banquete para os seus criados mais próximos e as carroças de grãos e cobertores que chegavam nas aldeias mais pobres durante o inverno também eram obra da rainha. Por mais que aquilo deixasse o rei furioso, ela continuaria fazendo, nem que para isso tivesse de vender suas jóias.

Son of the Dust - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora